Sou um amante de livros, tenho verdadeira paixão por literatura. Acredito que ao ler um livro você

Sou um amante de livros, tenho verdadeira paixão por literatura. Acredito que ao ler um livro você
Sou um amante de livros, tenho verdadeira paixão por literatura. Acredito que ao ler um livro você faz uma viagem por mundos desconhecidos, mundos a serem descobertos.Este blog tem como objetivo a troca de informação literaria, a troca de conhecimento sobre livros. O blog tem em sua maxima, indicar e receber em suas paginas indicações de livros. Formando assim um forum literario de debate e incentivo a leitura. De sua sugestão, sua indicação...vamos fazer da leitura um prazer em nosso cotidiano.

terça-feira, 29 de dezembro de 2009

Para pensar!!!


Assisti a algumas imagens do velório do Bussunda, quando os colegas do Casseta & Planeta deram seus depoimentos.
Parecia que a qualquer instante iria estourar uma piada.
Estava tudo sério demais, faltava a esculhambação, a zombaria, a desestruturação da cena.
Mas nada acontecia ali de risível, era só dor e perplexidade, que é mesmo o que e causa em todos os que ficam.
A verdade é que não havia nada a acrescentar no roteiro: a morte, por si só, é uma piada pronta. Morrer é ridículo.
Você combinou de jantar com a namorada,está em pleno tratamento dentário, tem planos pra semana que vem, precisa autenticar um documento em cartório, colocar gasolina no carro e no meio da tarde morre.
Como assim? E os e-mails que você ainda não abriu, o livro que ficou pela metade, o telefonema que você prometeu dar à tardinha para um cliente?
Não sei de onde tiraram esta idéia: morrer. A troco?
Você passou mais de 10 anos da sua vida dentro de um colégio estudando fórmulas químicas que não serviriam pra nada, mas se manteve lá, fez as provas, foi em frente.
Praticou muita educação física, quase perdeu o fôlego, mas não desistiu. Passou madrugadas sem dormir para estudar pro vestibular mesmo sem ter certeza do que gostaria de fazer da vida, cheio de dúvidas quanto à profissão escolhida, mas era hora de decidir, então decidiu, e mais uma vez foi em frente...
De uma hora pra outra, tudo isso termina numa colisão na freeway, numa artéria entupida, num disparo feito por um delinqüente que gostou do seu tênis.
Qual é? Morrer é um chiste.
Obriga você a sair no melhor da festa sem se despedir de ninguém, sem ter dançado com a garota mais linda, sem ter tido tempo de ouvir outra vez sua música preferida. Você deixou em casa suas camisas penduradas nos cabides, sua toalha úmida no varal, e penduradas também algumas contas.
Os outros vão ser obrigados a arrumar suas tralhas, a mexer nas suas gavetas, a apagar as pistas que você deixou durante uma vida inteira. Logo você, que sempre dizia: das minhas coisas cuido eu. Que pegadinha macabra: você sai sem tomar café e talvez não almoce, caminha por uma rua e talvez não chegue na próxima esquina, começa a falar e talvez não conclua o que pretende dizer. Não faz exames médicos, fuma dois maços por dia, bebe de tudo, curte costelas gordas , mulheres e morre num sábado de manhã. Se faz check-up regulares e não tem vícios, morre do mesmo jeito. Isso é para ser levado a sério?
Tendo mais de cem anos de idade, vá lá, o sono eterno pode ser bem-vindo.
Já não há mesmo muito a fazer, o corpo não acompanha a mente, e a mente também já rateia, sem falar que há quase nada guardado nas gavetas. Ok, hora de descansar em paz.
Mas antes de viver tudo, antes de viver até a rapa? Não se faz. Morrer cedo é uma transgressão, desfaz a ordem natural das coisas. Morrer é um exagero.
E, como se sabe, o exagero é a matéria-prima das piadas. Só que esta não tem graça.
Por isso viva tudo que há para viver.
Não se apegue as coisas pequenas e inúteis da Vida...
Perdoe....sempre!!!

Pedro Bial

Para um novo ano!!!


Sempre é preciso saber quando uma etapa chega ao final...
Se insistirmos em permanecer nela mais do que o tempo necessário, perdemos a alegria e o sentido das outras etapas que precisamos viver.
Encerrando ciclos, fechando portas, terminando capítulos. Não importa o nome que damos, o que importa é deixar no passado os momentos da vida que já se acabaram.
Foi despedida do trabalho? Terminou uma relação? Deixou a casa dos pais? Partiu para viver em outro país? A amizade tão longamente cultivada desapareceu sem explicações?
Você pode passar muito tempo se perguntando por que isso aconteceu....
Pode dizer para si mesmo que não dará mais um passo enquanto não entender as razões que levaram certas coisas, que eram tão importantes e sólidas em sua vida, serem subitamente transformadas em pó. Mas tal atitude será um desgaste imenso para todos: seus pais, seus amigos, seus filhos, seus irmãos, todos estarão encerrando capítulos, virando a folha, seguindo adiante, e todos sofrerão ao ver que você está parado.
Ninguém pode estar ao mesmo tempo no presente e no passado, nem mesmo quando tentamos entender as coisas que acontecem conosco.
O que passou não voltará: não podemos ser eternamente meninos, adolescentes tardios, filhos que se sentem culpados ou rancorosos com os pais, amantes que revivem noite e dia uma ligação com quem já foi embora e não tem a menor intenção de voltar.
As coisas passam, e o melhor que fazemos é deixar que elas realmente possam ir embora...
Por isso é tão importante (por mais doloroso que seja!) destruir recordações, mudar de casa, dar muitas coisas para orfanatos, vender ou doar os livros que tem.
Tudo neste mundo visível é uma manifestação do mundo invisível, do que está acontecendo em nosso coração... e o desfazer-se de certas lembranças significa também abrir espaço para que outras tomem o seu lugar.
Deixar ir embora. Soltar. Desprender-se.
Ninguém está jogando nesta vida com cartas marcadas, portanto às vezes ganhamos, e às vezes perdemos.
Não espere que devolvam algo, não espere que reconheçam seu esforço, que descubram seu gênio, que entendam seu amor. Pare de ligar sua televisão emocional e assistir sempre ao mesmo programa, que mostra como você sofreu com determinada perda: isso o estará apenas envenenando, e nada mais.
Não há nada mais perigoso que rompimentos amorosos que não são aceitos, promessas de emprego que não têm data marcada para começar, decisões que sempre são adiadas em nome do "momento ideal".
Antes de começar um capítulo novo, é preciso terminar o antigo: diga a si mesmo que o que passou, jamais voltará!
Lembre-se de que houve uma época em que podia viver sem aquilo, sem aquela pessoa - nada é insubstituível, um hábito não é uma necessidade.
Pode parecer óbvio, pode mesmo ser difícil, mas é muito importante.

Encerrando ciclos. Não por causa do orgulho, por incapacidade, ou por soberba, mas porque simplesmente aquilo já não se encaixa mais na sua vida.
Feche a porta, mude o disco, limpe a casa, sacuda a poeira. Deixe de ser quem era, e se transforme em quem é. Torna-te uma pessoa melhor e assegura-te de que sabes bem quem és tu próprio, antes de conheceres alguém e de esperares que ele veja quem tu és..
E lembra-te:
Tudo o que chega, chega sempre por alguma razão

segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

Esta é um a verdade absoluta.


Pensando bem em tudo o que a gente vê e vivencia
e ouve e pensa, não existe uma pessoa certa pra gente.
Existe uma pessoa que se você for parar pra pensar é, na verdade, a pessoa errada.
Porque a pessoa certa faz tudo certinho!
Chega na hora certa, fala as coisas certas,
faz as coisas certas, mas nem sempre a gente tá precisando das coisas certas.
Aí é a hora de procurar a pessoa errada.
A pessoa errada te faz perder a cabeça, perder a hora, morrer de amor...
A pessoa errada vai ficar um dia sem te procurar
que é pra na hora que vocês se encontrarem
a entrega ser muito mais verdadeira.
A pessoa errada, é na verdade, aquilo que a gente chama de pessoa certa.
Essa pessoa vai te fazer chorar, mas uma hora depois vai estar enxugando suas lágrimas.
Essa pessoa vai tirar seu sono.
Essa pessoa talvez te magoe e depois te enche de mimos pedindo seu perdão.
Essa pessoa pode não estar 100% do tempo ao seu lado, mas vai estar 100% da vida dela esperando você.
Vai estar o tempo todo pensando em você.
A pessoa errada tem que aparecer pra todo mundo,
porque a vida não é certa.
Nada aqui é certo!
O que é certo mesmo, é que temos que viver cada momento, cada segundo, amando, sorrindo, chorando, emocionando, pensando, agindo,
querendo,conseguindo...
E só assim, é possível chegar àquele momento do dia em que a gente diz: "Graças à Deus deu tudo certo"
Quando na verdade, tudo o que Ele quer é que a gente encontre a pessoa errada pra que as coisas comecem a realmente funcionar direito pra
gente...

Luis Fernando Veríssimo

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

A beleza de Mario Quintana


"Bem sabes Tu, Senhor, que o bem melhor é aquele Que não passa, talvez, de um desejo ilusório.Nunca me dê o Céu... quero é sonhar com ele Na inquietação feliz do Purgatório.
Autor: Mário Quintana "


"Olho em redor do bar em que escrevo estas linhas. Aquele homem ali no balcão, caninha após caninha, nem desconfia que se acha conosco desde o início das eras. Pensa que está somente afogando problemas dele, João Silva... Ele está é bebendo a milenar inquietação do mundo!"


AH! OS RELÓGIOS - "Amigos, não consultem os relógios quando um dia eu me for de vossas vidas em seus fúteis problemas tão perdidas que até parecem mais uns necrológios...Porque o tempo é uma invenção da morte:não o conhece a vida - a verdadeira -em que basta um momento de poesia para nos dar a eternidade inteira.Inteira, sim, porque essa vida eterna somente por si mesma é dividida:não cabe, a cada qual, uma porção.E os Anjos entre olham-se espantados quando alguém - ao voltar a si da vida -acaso lhes indaga que horas são..."Mario Quintana - A Cor do Invisível

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Questão Palestina vista por um intelectual Judeu. Por Amoz Oz


Aqui no nosso lado, a questão dos refugiados foi transformada num sinônimo para direito de retorno, e o "direito de retorno" palestino nos soa como o desaparecimento de Israel. Talvez já esteja no hora de colocar nossos pensamentos em ordem, e aprender a fazer uma distinção entre o problema dos refugiados e o que é denominado como direito de retorno. O problema dos refugiados pode e deve ser resolvido, mas não através do retorno deles para o território israelense em suas fronteiras pacíficas. O chamado a permitir que os refugiados retornem ao território de Israel deve ser rejeitado porque, caso realizado, existirão dois Estados Palestinos aqui e nenhum para o povo judeu. Entretanto, o problema dos refugiados de 1948 precisa ser resolvido. Mais ainda, a resolução da questão é de vital interesse para o Estado de Israel, porque enquanto o problema permanecer sem solução - enquanto centenas de milhares de refugiados palestinos estiverem apodrecendo em campos desumanos de refugiados - não teremos descanso.

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Conto de fadas para mulheres, modernas, é claro!!!


Era uma vez... numa terra muito distante...uma princesa linda, independente e cheia de auto-estima.
Ela se deparou com uma rã enquanto contemplava a natureza e pensava em como o maravilhoso lago do seu castelo era relaxante e ecológico...
Então, a rã pulou para o seu colo e disse: linda princesa, eu já fui um príncipe muito bonito.
Uma bruxa má lançou-me um encanto e transformei-me nesta rã asquerosa.
Um beijo teu, no entanto, há de me transformar de novo num belo príncipe e poderemos casar e constituir lar feliz no teu lindo castelo.
A tua mãe poderia vir morar conosco e tu poderias preparar o meu jantar, lavar as minhas roupas, criar os nossos filhos e seríamos felizes para sempre...
Naquela noite, enquanto saboreava pernas de rã sautée, acompanhadas de um cremoso molho acebolado e de um finíssimo vinho branco, a princesa sorria, pensando consigo mesma:
- Eu, hein?... nem morta!

Luís Fernando Veríssimo

domingo, 22 de novembro de 2009

Do caos a cultura.


Hoje pela manha quando sai de casa rumo ao trabalho, quase surtei, na minha frente um transito terrivel...um pouco mais eu chorava...rsrs Então me lembrei da época em que usava o velho e conhecido coletivo...não vou dizer que nosso transporte coletivo seja dos melhores, mais também não é o dos piores...que consolo! Mais vamos aos fatos, na época do coletivo eu costuma ler muito mais, pois todo o tempo de espera pelo coletivo, ou em transito para trabalho, dentro do coletivo, era usado para minha leitura. Me lembro que em determinado tempo estava lendo o livro de Paulo Coelho, O Zahir, eu li este livro em apenas 3 dias e grande parte da leitura foi feita dentro do coletivo, ou aguardando o mesmo!!...coletivo também é cultura, porque não! No entanto quando fui ler o Tao da física, foi mais complicado, dificil, pois a concentração era menor, ai um livro tão complexo me deixou meio no mundo da lua...passando alguns pontos do meu destino. Na verdade quero dizer com tudo isto que a viagem se tornava mais agradavel, mais rapida e mais inteligente...quando olhava para fora do coletivo me deparava com a visão do Caos, buzinas, fechadas, brigas, gritos, mais eu estava ali, num mundo criado pela minha mente, onde nada me afetava, a não ser a teoria de espaço e tempo de Einstein quando passava do meu ponto!!

Drogas...quem precisa delas!! Você precisa de particulas Quânticas!


Drogas? Quem precisa de drogas quando se tem a física teórica? E o melhor: você não precisa destruir seus neurônios nem aprender fórmulas complicadas pra ter sua cabeça sacudida com mais informação do que você pode suportar e ficar totalmente grogue, balbuciando coisas como "Pôôô" e "sóóó..." de quando em quando.
Quem gostou da primeira metade do filme Quem somos nós (What the bleep do we know) vai curtir o documentário da BBC Universos Paralelos. Ele versa sobre a mais nova teoria da física que uniu a teoria das super cordas com a teoria da super gravidade, a "Teoria M", que tenta explicar o que veio ANTES do Big Bang. Um amigo que me apresentou o documentário disse "O que me impressionou foi que os físicos chegaram a conclusão que, para o universo ser sustentável matematicamente, ele precisa necessariamente ter 11 dimensões. E que na verdade o big-bang não foi a explosão de uma singularidade, mas sim o choque entre duas dimensões. Conclui que nosso universo é na verdade um Multiverso, com infinitos 'universos'. O mais lindo é que os físicos já trabalham com a certeza (probabilística) de que existem várias outras civilizações no Multiverso". Tudo isso apresentado de uma forma dinâmica e fácil de absorver, embora o assunto seja complicado por natureza.

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

A logica de Kafka


"É bom quando nossa consciência sofre grandes ferimentos, pois isso a torna mais sensível a cada estímulo. Penso que devemos ler apenas livros que nos ferem, que nos afligem. Se o livro que estamos lendo não nos desperta como um soco no crânio, por que perder tempo lendo-o? Para que ele nos torne felizes, como você diz? Oh Deus, nós seríamos felizes do mesmo modo se esses livros não existissem. Livros que nos fazem felizes poderíamos escrever nós mesmos num piscar de olhos. Precisamos de livros que nos atinjam como a mais dolorosa desventura, que nos assolem profundamente – como a morte de alguém que amávamos mais do que a nós mesmos –, que nos façam sentir que fomos banidos para o ermo, para longe de qualquer presença humana – como um suicídio. Um livro deve ser um machado para o mar congelado que há dentro de nós."

Franz Kafka

sábado, 14 de novembro de 2009


O chamado para oração islamica é singular. Sua beleza comove, uma musica para alma, para o coração. Esculte o chamado nos videos ao lado!!

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

" Se eu esquecer de ti ó Jerusalém..."


Reza a tradição que aqui foi fincada a Cruz de Jesus Cristo...este lugar onde coloco a mão é sagrado para muitos. Jerusalém é o "umbigo" do mundo, Jerusalém e fonte de inspiração para Judeus, Cristãos,e Muçulmanos. Linda Jerusalém!!!

" Se eu te esquecer ti ó Jerusalém..."


A beleza de Jerusalém me comove, es linda, es misteriosa, ela tem a força de gerações que lutaram bravamente para manter sua grandeza. Aqui ao lado uma foto das ruinas da fortaleza de Massada.

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Minha Solidão!!


"Que minha solidão me sirva de companhia.
que eu tenha a coragem de me enfrentar.
que eu saiba ficar com o nada
e mesmo assim me sentir
como se estivesse plena de tudo."


"É difícil perder-se. É tão difícil que provavelmente arrumarei depressa um modo de me achar, mesmo que achar-me seja de novo a mentira de que vivo."

Clarice Lispector

terça-feira, 3 de novembro de 2009

Este livro é fantastico!!


Você é homem, americano, branco, heterossexual e não usa drogas. Corre o ano de 1989. Faz um exame de sangue, desses descompromissados e, após alguns dias, recebe a notícia: HIV positivo. O médico sente muito, mas a morte é inevitável. Se quiser, você pode fazer outro exame, mas a chance de que não esteja contaminado é bem pequena: uma em mil.

Aconteceu com Leonard Mlodinow, físico do Caltech (Instituto de Tecnologia da Califórnia) que já havia escrito o livro "Uma Nova História do Tempo" com Stephen Hawking. "É difícil descrever (...) como passei aquele fim-de-semana; digamos apenas que não fui à Disneylândia", escreve em "O Andar do Bêbado: Como o Acaso Determina Nossas Vidas", seu novo livro, recém-lançado no Brasil.

Talvez o médico de Mlodinow fosse ótimo. Mas não serviria como estatístico.

Isso porque, em 1989, nos EUA, uma em cada 10 mil pessoas nas condições citadas estava infectada pelo HIV. Imagine que essas 10 mil fizessem exames. O único soropositivo receberia, possivelmente, uma notícia ruim. Mas, como um em cada mil exames dá o resultado errado, dez pessoas saudáveis também a receberiam.

Ou seja, nessas condições, de cada 11 pessoas que recebiam o veredicto "HIV positivo", apenas uma realmente estava contaminada. A porcentagem de "falsos positivos" é dez vezes maior que a de "verdadeiros positivos". Faria, então, mais sentido que Mlodinow não deixasse de ir à Disneylândia. No final, soube que não tinha HIV.

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Mas dificuldades com probabilidades não são exclusividade do médico de Mlodinow. Humanos desprezam a presença do aleatório nas suas vidas --nossos cérebros são programados para achar padrões, mesmo quando não existem.

Isso vai desde coisas evidentemente desprovidas de sentido (como usar uma mesma meia velha em jogos do Brasil) até situações mais sérias.

Jegue estabanado

Nesse sentido, é muito comum considerar que sucessos ou fracassos são resultado exclusivamente da nossa competência. Em boa medida são, claro, mas quanta aleatoriedade está envolvida nisso?

Jogadores, vendedores, homens atrás de mulheres nas festas. Quase todas as atividades humanas estão sujeitas ao acaso. Os resultados se distribuem ao redor de uma média (alta, para quem é competente), mas existem dias bons (quando o centroavante faz três gols e se consagra) e dias ruins (quando o "pegador" volta pra casa sozinho).

Mas isso vale também para o mercado financeiro, por exemplo. Será que os investidores que ganham milhões na bolsa o fazem porque são competentes ou porque, em uma série determinada de anos, tiveram mais sorte -fazendo escolhas tão "chutadas" quanto muitos que tiveram menos sucesso?

Como exemplo, Mlodinow conta a história de Daniel Kahneman, psicólogo que em 2002 ganhou o Nobel de Economia. Como não se escolhe trabalho no começo da carreira, ele foi, nos anos 1960, ensinar aos instrutores da Aeronáutica israelense que recompensar funciona melhor do que punir erros.

Foi interrompido por um dos instrutores que o ouvia. Ele dizia que muitas vezes elogiou a manobra de um aluno e, na vez seguinte, o sujeito se saiu muito pior. E que, quando gritou com a besta que havia quase acabado de destruir o avião, ela melhorava em seguida. Os outros instrutores concordaram.

Estariam os psicólogos errados? Kahneman concluiu que não. Apenas que a experiência dos instrutores estava relacionada com a probabilidade.

A ideia dele era que os aprendizes melhoram a sua capacidade aos poucos, e isso não é perceptível entre uma manobra e outra. Qualquer voo perfeito ou qualquer pouso que leve embora meio aeroporto junto são questões pontuais, desvios da média. Na próxima tentativa, é alta a chance de que se retorne ao "padrão" central -nem fantástico, nem desastroso.

Então, diz Mlodinow, quando os instrutores elogiavam uma performance impecável, tinham a impressão de que, em seguida, o aluno piorava. Já se ele, digamos, esquecia de baixar o trem de pouso e escutava um grito de "seu jegue estabanado", na próxima melhorava.

A pergunta por trás do livro é até que ponto não nos deixamos enganar por desvios da média como sinais de competência extrema ou de falta de aptidão para a vida. Quando um ator é descoberto de repente, após anos de fracasso, como Bruce Willis, ou quando alguém ganha muito dinheiro em poucos anos, como Bill Gates, qual foi a importância de estar no lugar certo, na hora certa? O andar do bêbado, sem direção consciente, acaba sendo uma ótima metáfora para os caminhos que tomamos na vida.

Isaac Newton o Bruxo?


A Universidade Hebréia de Jerusalém expôs pela primeira vez ao público alguns manuscritos sobre alquimia e profecias bíblicas do cientista inglês Isaac Newton (1643-1727), conhecido por estabelecer as bases da mecânica e enunciar a lei da gravitação universal.



Ao que aparece, Newton tinha interesses menos científicos onde aplicava os mesmos princípios rigorosos que o resto de suas pesquisas. Amante da teología e da alquimia, Newton teorizou a partir da Bíblia sobre qual seria a data do fim do mundo. A resposta? 1.260 anos após a refundação do Sacro Império Romano feita por Carlos Magno.

A Universidade Hebréia de Jerusalém recebeu há quase quatro décadas estes manuscritos do cientista inglês como legado de um colecionador. Deles se deduz que, lá por 1704, Newton tentou calcular essa data a partir de um fragmento da Biblia, em concreto do livro de Daniel. Assim deduziu que o mundo acabaria no ano 2060 de nossa era.

Esses manuscritos foram mostrados agora pela primeira vez ao público em uma exposição intitulada "Os segredos de Newton" que incluem detalhes dos experimentos de alquimia do matemático e de seu interesse pelas profecias apocalípticas. Segundo afirma o centro educativo, Newton costumava se ver como uma espécie de profeta por seus trabalhos neste sentido.

Estes legados provem de um leilão realizado em 1936 em Londres. O lote continha um milhão de palavras sobre alquimia e três milhões sobre teología e profecias bíblicas. A maioria dos pergaminhos foram comprados por duas pessoas: o economista britânico John Maynard Keynes (que posteriormente doou-os ao King's College de Cambridge) e o orientalista Abraham Shalom Ezekiel Yahuda, que também doou os seus em 1951 ao recém criado estado de Israel.

terça-feira, 27 de outubro de 2009


"Cada pessoa que passa em nossa vida, passa sozinha, é porque cada pessoa é única e nenhuma substitui a outra! Cada pessoa que passa em nossa vida passa sozinha e não nos deixa só porque deixa um pouco de si e leva um pouquinho de nós. Essa é a mais bela responsabilidade da vida e a prova de que as pessoas não se encontram por acaso."
Charles Chaplin



quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Para quem gosta de cinema...um verdadeiro classico!!


O poderoso chefão...Um filme único de beleza singular, com interpretações que beiram a perfeição, “O Poderoso Chefão” se consagra como um clássico insubstituível. Como é raro achar, o filme retrata fielmente o romance homônimo de Mario Puzo, que depois de incansável pesquisa produziu também uma trilogia mostrando a ação da Cosa Nostra, a famosa máfia italiana, nos Estados Unidos, onde o primeiro volume é o próprio “The Godfather”. Coppola mais uma vez surpreende com cenas fortes em um filme onde a sucessão de cenas antológicas é espantosa. A habilidade de manter o espectador ligado na trama do começo ao fim, em um filme de 2 horas e 50 minutos aproximadamente, também surpreende. Um filme bem montado, bem dirigido, bem escrito e bem interpretado. Simplesmente perfeito.
Ricardo

terça-feira, 22 de setembro de 2009

Arnaldo Jabor


A medida que envelheço e convivo com outras, valorizo mais ainda as mulheres que estão acima dos 30. Elas não se importam com o que você pensa, mas se dispõem de coração se você tiver a intenção de conversar. Se ela não quer assistir ao jogo de futebol na tv, não fica à sua volta resmungando, vai fazer alguma coisa que queira fazer...E geralmente é alguma coisa bem mais interessante. Ela se conhece o suficiente para saber quem é, o que quer e quem quer. Elas não ficam com quem não confiam. Mulheres se tornam psicanalistas quando envelhecem.Você nunca precisa confessar seus pecados... elas sempre sabem... Ficam lindas quando usam batom vermelho. O mesmo não acontece com mulheres mais jovens... Mulheres mais velhas são diretas e honestas. Elas te dirão na cara se você for um idiota, caso esteja agindo como um!Você nunca precisa se preocupar onde se encaixa na vida dela. Basta agir como homem e o resto deixe que ela faça... Sim, nós admiramos as mulheres com mais de 30 anos! Infelizmente isto não é recíproco, pois para cada mulher com mais de 30 anos, estonteante, bonita, bem apanhada e sexy, existe um careca, pançudo em bermudões amarelos bancando o bobo para uma garota de 19 anos...Senhoras, eu peço desculpas! Para todos os homens que dizem: "Porque comprar a vaca, se você pode beber o leite de graça?", aqui está a novidade para vocês: Hoje em dia 80% das mulheres são contra o casamento e sabem por quê?"Porque as mulheres perceberam que não vale a pena comprar um porco inteiro só para ter uma lingüiça!". Nada mais justo!

Drummond 100 anos


Glória maior do poeta, a expressão "E agora, José?" — assim como outros versos de Drummond — passou a ser de "domínio público". As palavras acertam em cheio o sentimento comum e o homem do povo as adota como se fossem suas.No entanto, o poeta, em sua proverbial reserva e recusa aos fogos do narcisismo, sempre diminuiu a importância de seus versos. Diz ele:"Nenhum poema meu ficou popular. A verdade é essa. Considero popular, nas gerações antigas, o "Ouvir Estrelas", de Olavo Bilac; o "Mal Secreto", de Raimundo Correia; "Meus Oito Anos", de Casimiro de Abreu; "A Canção do Exílio", de Gonçalves Dias. São dois ou três. Nenhum outro fica. Geralmente são poemas pequenos que a memória guarda com mais facilidade. De mim, ficaram versos. "E agora, José?" não é verso; é uma frase. "Tinha uma pedra no meio do caminho" — e só. Não creio que tenha ficado nada mais. Não houve poema meu propriamente popular. Em geral, as pessoas guardam a imagem do poeta, mas não guardam o verso, até porque a maior parte dos poemas é em verso livre. Não são metrificados nem rimados. Então, é mais difícil guardar (...). Drummond em sua última entrevista, concedida a Geneton Moraes Neto (In O Dosiê Drummond, de Geneton Moraes Neto, Ed. Globo, 1994) •
A avaliação da crítica, porém, é bem diferente da visão modesta do poeta:"E realmente, mais do que qualquer outro poeta brasileiro, ele nos falou mais de perto, de nós mesmos e de nossa complicada existência, trazendo-nos a uma só vez a poesia misturada do cotidiano, desde a cota de vida besta de cada dia, até as perplexidades inevitáveis a que nos conduz o fato de ter de conviver, ler os jornais, amar ou simplesmente existir. Aproximou, com o choque da revelação, que às vezes traz um mero substantivo no lugar certo, as grandes questões que abalaram o século XX e nossa desprotegida intimidade individual." Davi Arrigucci Jr. In Coração Partido Cosac & Naify, 2002 •

Um grande escritor


Jorge Luis Borges



Minha boca pronunciou e pronunciará, milhares de vezes e nos dois idiomas que me são íntimos, o pai-nosso, mas só em parte o entendo. Hoje de manhã, dia primeiro de julho de 1969, quero tentar uma oração que seja pessoal, não herdada. Sei que se trata de uma tarefa que exige uma sinceridade mais que humana. É evidente, em primeiro lugar, que me está vedado pedir. Pedir que não anoiteçam meus olhos seria loucura; sei de milhares de pessoas que vêem e que não são particularmente felizes, justas ou sábias. O processo do tempo é uma trama de efeitos e causas, de sorte que pedir qualquer mercê, por ínfima que seja, é pedir que se rompa um elo dessa trama de ferro, é pedir que já se tenha rompido. Ninguém merece tal milagre. Não posso suplicar que meus erros me sejam perdoados; o perdão é um ato alheio e só eu posso salvar-me. O perdão purifica o ofendido, não o ofensor, a quem quase não afeta. A liberdade de meu arbítrio é talvez ilusória, mas posso dar ou sonhar que dou. Posso dar a coragem, que não tenho; posso dar a esperança, que não está em mim; posso ensinar a vontade de aprender o que pouco sei ou entrevejo. Quero ser lembrado menos como poeta que como amigo; que alguém repita uma cadência de Dunbar ou de Frost ou do homem que viu à meia-noite a árvore que sangra, a Cruz, e pense que pela primeira vez a ouviu de meus lábios. O restante não me importa; espero que o esquecimento não demore. Desconhecemos os desígnios do universo, mas sabemos que raciocinar com lucidez e agir com justiça é ajudar esses desígnios, que não nos serão revelados.Quero morrer completamente; quero morrer com este companheiro, meu corpo.
Jorge Luis Borges nasceu em 1899 na cidade de Buenos Aires, capital da Argentina e faleceu em Genebra, no ano de 1986. É considerado o maior poeta argentino de todos os tempos e é, sem dúvida, um dos mais importantes escritores da literatura mundial."Seu texto é sempre o de uma pessoa que, reconhecendo honestamente a fragilidade e as limitações do ser humano, nos coloca diante de reflexões nas quais, com freqüência, está presente o nosso próprio destino."
Algumas obras do autor:
*Fevor de Buenos Aires
*Lua de frente
*Sete noites
*Buda
*Os conjurados
*O livro de areia
*Prólogos
*História da etenidade

sábado, 19 de setembro de 2009

Uma piadinha de ultima hora!!


" Um cigarro encurta a vida em 2 minutos...Uma garrafa álcool em 4 minutos...Um dia de trabalho encurta a vida em 8 HORAS!!!"

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Um artigo muito legal sobre ciência e Deus.


A revista Time patrocinou mais um debate Deus x Ciência, muito legal por sinal. Um dos melhores que li foi entre o biólogo Thomas Huxley e o bispo Wilberforce, de 1860, e outro o panfleto do filósofo Bertrand Russell, "Por que não sou Cristão", de 1927. A novidade desta vez é que o biólogo Richard Dawkins, autor do recente "The God Delusion", é confrontado por outro cientista, o geneticista Francis Collins, cristão. Para Collins, "estudar o mundo natural é uma oportunidade de observar a majestade, a elegância e o intrincado da criação de Deus". Para Dawkins, "se existe um Deus, ele será muito maior e mais inapreensível do que qualquer coisa que qualquer teólogo de qualquer religião já propôs". Ou seja: Collins põe ênfase na necessidade de considerar a hipótese de um criador, Dawkins critica as religiões em geral e a crença em milagres em particular.
Ainda estou com Stephen Jay Gould, que dizia que religião e ciência podem coexistir, pois a ciência não pode tratar empiricamente um significado geral e moral para a existência; e que criticava criacionismo, design inteligente e outras tentativas da religião de explicar os mecanismos da natureza.

Nem toda mudança é para o bem. Pare de pular de galho em galho.


O mestre indiano Osho, guru famoso por suas ideias surpreendentes, conta que, uma vez por ano, ocorria em sua cidade natal um concurso para premiar o dono da rosa mais linda. Nesse dia, a praça principal ficava lotada de flores — uma mais vibrante que a outra. Mas não tinha para ninguém: quem sempre ganhava era um militar aposentado.
Certo dia, terminada a festa, Osho seguiu o homem a fim de descobrir o segredo de sua flor. E reparou que havia um velhinho regando as plantas do jardim de sua casa. O mestre, então, perguntou o que fazia para conseguir tão bela rosa. — Os outros deixam todos os botões crescerem e depois colhem o mais bonito. Eu faço o contrário: escolho o mais bonito e corto todos os outros. Então, a seiva que alimenta a planta não precisa se dividir — vai toda para uma única rosa.Esse segredo funciona para o amor: você elege uma única pessoa com o qual construirá uma vida feliz. Isso é comprometimento. E funciona mais ainda na sua trajetória rumo ao topo. Francamente, está cuidando da sua atividade atual como se fosse uma rosa promissora? Ou se sente dividido entre tantas possibilidades?
Nem todos os meus colegas concordam comigo। Vejo consultores, em suas palestras, orientando os participantes a não se prenderem ao lugar em que trabalham। Baseiam-se na tese de que cavar convites é o melhor caminho para uma carreira de sucesso. Conheço executivos e profissionais liberais que saltaram de galho em galho e são bem-sucedidos. Ainda assim, não acredito que esse seja um bom conselho. É cada vez mais frequente o desligamento de gente que nem esquentou a cadeira, mal passou de seis meses de casa. O profissional é treinado, cria expectativas na equipe e então... Na hora em que começaria a brilhar, parte para um novo desafio. Essa saída pela direita também acontece com quem abre um negócio próprio sem determinação para superar uma queda e levantar. Ao menor sinal de fracasso, desiste. Em ambos os casos, falta comprometimento. Falta aquela promessa que se faz no casamento: na alegria e na tristeza... Falta acreditar numa rosa e cuidar dela com afinco. Não boto fé em quem muda de ideia facilmente, coleciona passagens meteóricas por empresas. Pode ser incompetente e, por isso, ninguém quer ficar com ele. Pode ser inconstante e, por isso, não para em lugar nenhum. Pode ser movido a dinheiro e, por isso, basta receber uma proposta de alguns centavos a mais para ir embora. É claro que, se você está infeliz, empatando a vida em uma organização que não se preocupa em investir na sua carreira, deve mudar. Vá para um local que valorize sua dedicação e seu talento. Óbvio também que, se já fez de tudo para o consultório, o café ou a loja deslanchar, mas só se afunda em dívidas, deve repensar sua escolha. Agora, se sentir que ainda tem oportunidade de crescer e aparecer, resista à tentação de pular de galho em galho.Digamos que seu relacionamento amoroso seja com uma pessoa complicada, que não o valorize. Você tenta acordá-la para (o amor, mas ela nem dá bola. Nesse caso , está certo de abrir seu coração para outro amor. Mas se vive com uma pessoa legal, que investe no relacionamento... Vai abandonar o romance a troco de quê? Nessa era em que tantos jovens apenas contam o número de bocas que beijaram na noite anterior, é preciso coragem para se comprometer. Essa superficialidade somente leva à solidão e ao desânimo. Se for fundo na empresa em que trabalha ou no negócio próprio, amar o que faz e as pessoas que investem em você... não se arrependerá. Pode apostar: do comprometimento virão as oportunidades (ou rosas) para você ser um profissional campeão.

Roberto Shinyashiki

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Pense meu amigo!!


Quando Alexander Graham Bell inventou o telefone, em 1876, não tocou o coração de financiadores com o aparelho. O Presidente Rutheford Hayes disse: "É uma invenção extraordinária, mas quem vai querer usar isso?"
Ao recusar um grupo de rock inglês chamado The Beatles, um executivo da Decca Recording Company disse: "Não gostamos do som. Esses grupos de guitarra já eram."
Em 1944 a diretora da agência de modelos Blue Book Modeling disse à candidata Norman Jean Baker (Marilyn Monroe): "É melhor você fazer um curso de secretariado, ou arrumar um marido."
Albert Einstein não sabia falar até os 4 anos de idade e só aprendeu a ler aos 7. Sua professora o qualificou como "mentalmente lerdo, não-sociável e sempre perdido em devaneios tolos". Foi expulso da escola e não foi admitido na Escola Politécnica de Zurique.
Thomas Edison fez duas mil experiências para conseguir inventar a lâmpada. Um jovem repórter perguntou o que ele achava de tantos fracassos. Edison respondeu: "Não fracassei nenhuma vez. Inventei a lâmpada. Acontece que foi um processo de 2.000 passos."
Aos 46 anos, após anos de perda progressiva da audição, o compositor alemão Ludwig van Beethoven ficou completamente surdo. No entanto, compôs boa parte de sua obra, incluindo três sinfonias, em seus últimos anos.
Winston Churchill repetiu a sexta série. Veio a ser primeiro ministro da Inglaterra somente aos 62 anos de idade, depois de uma vida de perdas e recomeços. Sua maior contribuição a humanidade aconteceu quando já era um "cidadão idoso".
O superstar do basquete, Michael Jordan, foi cortado do time de basquete da escola.
O General Douglas MacArthur foi recusado na Academia Militar de West Point, não uma vez, mas duas. Quando tentou pela terceira vez, foi aceito e marchou para os livros de história.
Jack Gould, crítico de música do New York Times, escreveu em 1956, no começo da carreira de um jovem cantor: "O senhor Presley não tem habilidades de canto discerníveis. Sua especialidade são canções rítmicas em que ele executa seu indistinguível lamento. Sua fórmula, se é que pode ser chamada assim, consiste de variações estereotipadas do que um iniciante faria com uma ária numa banheira. Para os ouvidos, ele é de um enfadonho inexprimível."

O nosso sistema judiciario!



Sou uma pessoa que crê no sistema judiciário. Apesar de todos os percalços, vemos – por exemplo - a Suprema Corte dos Estados Unidos desqualificando a tortura como método de interrogatório, mesmo que o presidente da República e seu vice tenham, através de artimanhas legais, tentado justificá-la.
Entretanto, minha crença não é compartilhada por muita gente. Um amigo advogado disse-me que “o direito não foi feito para resolver problemas, mas para prolongá-los indefinidamente”. Apenas como exercício de imaginação, resolvi usar sua tese analisando o Genesis, primeiro livro da Bíblia.

Se Deus vivesse hoje, nós todos ainda estaríamos no Paraíso, enquanto Ele estaria ainda respondendo a recursos, apelos, rogatórias, precatórias, mandatos de segurança, liminares – e teria que se explicar em inúmeras audiências sua decisão de expulsar Adão e Eva do Paraíso – apenas por transgredir uma lei arbitrária, sem nenhum fundamento jurídico: não comer o fruto do Bem e do Mal.
Se Ele não queria que isso acontecesse, porque colocou a tal árvore no meio do Jardim – e não fora dos muros do Paraíso? Se fosse chamado para defender o casal, um advogado experiente podia argumentar a tese de “omissão administrativa”; além de colocar a árvore em lugar errado, não a cercou com avisos, barreiras, deixando de adotar os mínimos requisitos de segurança, e expondo todos que passavam ao perigo.
Outro advogado o acusaria de “indução ao crime”: chamou a atenção de Adão e Eva para o exato local onde se encontrava. Se não tivesse dito nada, gerações e gerações passariam por esta Terra sem que ninguém se interessasse pelo fruto proibido – já que devia estar numa floresta, cheia de árvores iguais, e, portanto sem nenhum valor específico.
Mas o Gênesis aconteceu antes do sistema judiciário, e, portanto permitiu que Deus tivesse completa liberdade de ação. Escreveu uma única lei, e encontrou uma maneira de convencer alguém a transgredi-la, só para poder inventar o Castigo. Sabia que o Adão e Eva terminariam entediados com tanta coisa perfeita, e – mais cedo ou mais tarde – iriam testar Sua paciência. Ficou ali esperando, porque também Ele – Deus Todo Poderoso – estava entediado com as coisas funcionando perfeitamente: se Eva não tivesse comido a maçã, o que teria acontecido de interessante nestes bilhões de anos?
Nada.
Quando a lei foi violada, Deus – o Juiz Todo Poderoso – ainda simulara uma perseguição, como se não conhecesse todos os esconderijos possíveis. Com os anjos olhando e divertindo-se com a brincadeira (a vida para eles também devia ser muito aborrecida, desde que Lúcifer deixara o Céu), Ele encontra Adão.
“Onde estás?” Perguntara Deus, que já sabia a resposta. Não o alertou para as conseqüências da resposta. Não disse a famosa frase que tanto ouvimos nos filmes: “tudo que disser pode ser usado contra você”.
“Ouvi seu passo no jardim, tive medo e me escondi, porque estou nu”, respondera Adão, sem saber que, a partir desta afirmação, passava a ser réu confesso de um crime.
Pronto. Através de um simples truque, onde aparentava não saber onde Adão estava, nem o motivo de sua fuga, Deus conseguira o que desejava. Expulsou o casal, seus filhos terminaram pagando também pelo crime (como acontece até hoje com os filhos de criminosos), e o sistema judiciário fora inventado: lei, transgressão da lei, julgamento e castigo.
Ricardo




segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Deixa estar!!


Quando me encontro em tempos de dificuldade,
Madre Maria chega até mim
Falando palavras de sabedoria, "deixe estar..."


E na minha hora de trevas,
Ela está parada bem na minha frente
Falando palavras de sabedoria, "deixe estar..."
Deixe estar, deixe estar,
Murmura palavras de sabedoria, "deixe estar..."


E quando as pessoas com coração partido
Vivendo no mundo concordarem,
Haverá uma resposta, deixe estar...
Porque embora possam estar separados,
Ainda existe uma chance que eles perceberão.
Haverá uma resposta, deixe estar...
Deixe estar, deixe estar, sim,
Haverá uma resposta, deixe estar...


E quando a noite está nublada,
Existe ainda uma luz que brilha sobre mim.
Brilha continuamente até amanhã, deixe estar...
Eu desperto para o som da música,
Madre Maria chega até mim
Falando palavras de sabedoria, "deixe estar..."
Deixe estar, deixe estar,
Haverá uma resposta, deixe estar...
Deixe estar, deixe estar.
Murmura palavras de sabedoria, "deixe estar..."

sexta-feira, 19 de junho de 2009

Auto ajuda sem fundamentalismo? Apenas opinião.


O fundamento existe, claro que existe. Mais vamos deixar bem claro uma coisa aqui, não sou contra quem lê auto-ajuda...cada um lê o que quer, e gasta seu dinheiro como quiser, ponto. Na verdade o que quero dizer com mesmice, e que não existe um critério em relação ao conteúdo dos mesmos, como dizia o velho guerreiro, "Nada se cria, tudo se copia". Vamos aos fatos, quando se lançou no mercado o livro, O segredo, quantos outros segredos não apareceram, sem falar em suas variantes...você entrava em uma livraria estava lá, O segredo do segredo, o segredo do segredo do segredo, a chave do segreto, a porta do segredo, e por ai vai. Todos os editores ofereciam livros práticos para alcançar sua meta material e espiritual...era o santo graal o nirvana da literatura, mais sabemos que não é bem assim. Eu não vejo o livro de auto-ajuda como uma "Bíblia" que apresenta nossa redenção. Outro exemplo, quando o livro código da Vince apareceu no mercado livreiro, um best seller mundial com certeza, este livro falava de uma conspiração envolvendo a dinastia de Jesus, que supostamente teria casado com Maria Madalena...quantos livros mais não saíram na mesma linha, quantas Madalenas, quantos Jesus...tudo isto com um cunho fortemente comercial. Não sei se os leitores ao entrar em livrarias repararam da onda que atinge a figura de Jesus, agora se foca nele como exemplo a ser seguido...já vi esta atitude por fé, mais nunca como uma filosofia de auto ajuda. Se este tipo de matéria vem apaziguar corações, muito bem, ele cumpre sua função...alias tira um pouco o papel da igreja, agora não sei se isto é blasfémia. O apelo comercial é muito grande. A tendência é sempre esta, que se tratando de auto-ajuda chega a ser gritante. Esta é minha opinião. Filosofando agora, e sem precisar da tv Globo, não sei se Bentinho foi traído de fato por Capitu, ainda tenho minhas duvidas...no entanto ela narra a história, ele poderia estar sendo tendencioso, sabe-se lá, isto é pano de fundo para um debate. Acredito em energia,também acredito no poder da palavra, em relação a energia, vejo esta questão de um modo meio que quântico . A inteligência é uma questão de treino, você deve" alimentar sua mente", como li num livro de auto ajuda...afinal eu leio auto-ajuda, por isto tenho este parecer...mais este é um parecer pessoal, nada mais.

Ricardo Ahmad

quinta-feira, 18 de junho de 2009

A mulher, uma bela criação!!!


Na velha questão sobre a origem da humanidade, eu defendo o meio-termo. Um empate entre Darwin e Deus. Aceito a tese darwiniana de que o Homem descende do macaco, mas acho que Deus criou a mulher. E nós somos a conseqüência daquele momento mágico em que o proto-homem, deslocando-se de galho em galho pela floresta primeva, chegou na planície de Eden e viu a mulher pela primeira vez.
Imagine a cena. O homem-macaco de boca aberta, escondido pela folhagem, olhando aquela maravilha: uma mulher recém-feita. Como Vênus recém-pintada por Botticelli, com a tinta fresca. Eva espreguiçando-se à beira do Tigre. Ou era o Eufrates? Enfim, Eva no seu jardim, ainda úmida da criação. Eva esfregando os olhos. Eva examinando o próprio corpo. Eva retorcendo-se para olhar-se atrás e alisando as próprias ancas, satisfeita. Eva olhando-se no rio, ajeitando os longos cabelos, depois sorrindo para a própria imagem. Seus dentes perfeitos faiscando ao sol do Paraíso. E o quase-homem babando no seu galho. E, com muito esforço, formulando um pensamento no seu cérebro primitivo. "Fêmea é isso, não aquela macaca que eu tenho em casa."
Há controvérsias a respeito, mas os teólogos acreditam que quando Eva foi criada por Deus tinha entre 19 e 23 anos. E ela reinou sozinha no Paraíso por duas luas. E, instruída por Deus, deu nome às coisas e aos bichos. E chamou o rio de rio e a grama de grama, e a árvore de árvore, e aquele estranho ser que desceu da árvore e ficou olhando para ela como um cachorro, de Homem. E quando o Homem sugeriu que coabitassem no Paraíso e começassem outra espécie, Eva riu, concordou só para ter o que fazer, mas disse que ele ainda precisaria evoluir muito para chegar aos pés dela. E desde então temos tentado. Ninguém pode dizer que não temos tentado.


Luis Fernando Verissimo

terça-feira, 16 de junho de 2009

Porque odeio auto ajuda!!!


É aterrorizante quando entro em uma livraria e me deparo com uma estante abarrotada de livros de auto-ajuda, não que eu tenha algo contra, mais o que me irrita de fato é a falta de criatividade de seus editores...digo falta de criatividade devido a mesmice ali impresa. É demasiadamente terrivel o que se encontra neste tipo de literatura. Percebo que muitos editores estão mais preocupados em fazer best sellers instantâneos, tipo macarrão chines. Veja só, depois do livro O segredo, que focou uma visão cienfica em suas paginas, tirada esta esperta e determinante para sua venda. Vi neste livro um catalogo cosmigo, onde através de sua vibração cosmica possitiva em relação ao universo, você pode encomendar sua Ferrari. Depois passei pelo Monge e o executivo, talves se crie, O Mulá e o executivo, tecnicas do talibã para se conqusitar o mundo...ou mesmo segredo do segredo, do secredo do secreto, chega a dar um nó em nosso Qi, se for elevado, chega a doer. Um dia lendo O segredo da mente milionaria, me deparei com o pensamento do pobre, e o pensamento do rico...a elite de fato tem um pensamento mais sublime, mais elevado, uma visão mais rica...ai o do porque dos bilionarios da Forbes, e da lista da bolsa familia de Lula. Pensar certo vai torna-lo rico, mesmo em um país onde sua chance muitas vezes se tornam minimas, não pela sua incopetência, mais pela falta de um network badalado. Quero me tornar um woop deste pensamento milionario...será que a economia global comporta a safra de milionarios latentes, espero que sim. Já vi escritor, tipo Cury, escrever uma serie de livros sobre Jesus, baseado em meia duzia de texto dos envangelhos...mais vende!!!, afinal Jesus é pop...aleluia para as editoras!! Agora entrei na onda do 100, 1oo maneiras de ser feliz, 100 maneiras de ficar rico, 1oo maneiras de ser idolatrado...espero que lance o livro 100 maneiras de se livrar de um politico corrupto...por certo os politicos dirão que este livro foi feito para os Mexicanos, os Mexicanos vão dizer que foi feito para os editores, os editores por sua vez dirão, que não é propaganda enganosa, mais que você não soube se sintonizar direito. Agora, se você não emagrecer, não ficar rico, não ter uma ferrari, não trabalhar para Roberto Justo, ou continuar tomando diazepan, reclame com sua editora...por certo o "poder do agora" de você não mais comprar este tipo de livro vai te ajudar...pelo menos você não vai jogar seu dinheiro num buraco negro cosmico.

quarta-feira, 3 de junho de 2009

Veja se tem graça!!!!! Um bioquímico explica o amor.




Neurotransmissores cerebrais e variantes genéticas estão por detrás da capacidade de se ser ou não carinhoso. É uma das conclusões de um estudo publicado na revista Nature.Em laboratório, a equipe do Centro de Investigação Primates Yerkes, nos EUA, "dissecou" as emoções até convertê-las em cadeias de processos bioquímicos "pouco" românticos."A análise dos mecanismos cerebrais ajudou a contar com terapias farmacológicas contra a ansiedade, as fobias ou as desordens pos traumaticas, mas agora começam a clarificar o que é o amor", explica um dos investigadores. A equipe conseguiu comprovar que a relação entre uma ovelha e o seu cordeiro ou um macaco e a sua cria é a mesma entre os seres humanos: sejam pessoas ou animais, uma descarga de oxitocina favorece os comportamentos maternais. Mas a oxitocina necessita, porém, de outro neurotransmissor: a dopamina, que regula a recompensa e motivação para um comportamento.Esta nova visão do amor, como um cocktail de neurotransmissores, semeia a possibilidade de criar drogas capazes de provocar sentimentos de amor ou desamor, explicam os investigadores. Sugestivo, não?...imagine você chegando em uma farmacia pedindo um remedinho para esquecer o amor de sua vida, tipo adesivo de nicotina...que pratico!!!

segunda-feira, 25 de maio de 2009

O Pitt Bull de Darwin



Herton Escobar escreve para “O Estado de SP”






Richard Dawkins está numa missão para acabar com Deus.
Em seu mais recente e mais polêmico livro, “Deus, um Delírio”, o cientista de Oxford conhecido por seus genes egoístas e sua língua afiada não poupa palavras para contestar a existência do Todo-Poderoso.
A obra, com lançamento previsto no Brasil para quinta-feira (Cia. das Letras, 528 páginas, R$ 54), já vendeu mais de 1 milhão de cópias em inglês – cada uma delas carregada de um sarcasmo anti-religioso que sem dúvida, alguns séculos atrás, seria bilhete garantido para uma noite na fogueira e uma eternidade no inferno.
Aqueles que comprarem a briga encontrarão pela frente um debatedor de lucidez espantosa, pragmatismo ferrenho e espiritualidade zero.
Dawkins é do tipo acostumado a polêmicas, sem medo de dizer o que pensa. Híbrido de zoólogo, etólogo e biólogo molecular, o britânico nascido no Quênia começou a demarcar seu território no mundo literário em 1976, com “O Gene Egoísta”, um dos maiores best sellers da escritura científica, no qual reduz o ser humano a um punhado de genes interessados apenas na própria reprodução.
Trinta e um anos depois, “Deus, um Delírio” faz soar o gongo de um clássico confronto entre ciência e religião.
Na visão de Dawkins, a fé religiosa (seja qual for a denominação) não é apenas uma ilusão inofensiva, mas um delírio nocivo do qual a sociedade precisa ser curada.
“Se este livro funcionar do modo como pretendo, os leitores religiosos que o abrirem serão ateus quando o terminarem”, escreve Dawkins, em um delírio próprio de otimismo reconhecidamente presunçoso.
Em tom mais realista, ele espera, pelo menos, convencer alguns infiéis a vestir a camisa do ateísmo com orgulho:
“O motivo de muitas pessoas não notarem os ateus é que muitos de nós relutam em ’sair do armário’. Meu sonho é que este livro ajude as pessoas a fazê-lo. Exatamente como no caso do movimento gay, quanto mais gente sair do armário, mais fácil será para os outros fazerem a mesma coisa”, escreve.