Sou um amante de livros, tenho verdadeira paixão por literatura. Acredito que ao ler um livro você

Sou um amante de livros, tenho verdadeira paixão por literatura. Acredito que ao ler um livro você
Sou um amante de livros, tenho verdadeira paixão por literatura. Acredito que ao ler um livro você faz uma viagem por mundos desconhecidos, mundos a serem descobertos.Este blog tem como objetivo a troca de informação literaria, a troca de conhecimento sobre livros. O blog tem em sua maxima, indicar e receber em suas paginas indicações de livros. Formando assim um forum literario de debate e incentivo a leitura. De sua sugestão, sua indicação...vamos fazer da leitura um prazer em nosso cotidiano.

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Para quem gosta de cinema...um verdadeiro classico!!


O poderoso chefão...Um filme único de beleza singular, com interpretações que beiram a perfeição, “O Poderoso Chefão” se consagra como um clássico insubstituível. Como é raro achar, o filme retrata fielmente o romance homônimo de Mario Puzo, que depois de incansável pesquisa produziu também uma trilogia mostrando a ação da Cosa Nostra, a famosa máfia italiana, nos Estados Unidos, onde o primeiro volume é o próprio “The Godfather”. Coppola mais uma vez surpreende com cenas fortes em um filme onde a sucessão de cenas antológicas é espantosa. A habilidade de manter o espectador ligado na trama do começo ao fim, em um filme de 2 horas e 50 minutos aproximadamente, também surpreende. Um filme bem montado, bem dirigido, bem escrito e bem interpretado. Simplesmente perfeito.
Ricardo

terça-feira, 22 de setembro de 2009

Arnaldo Jabor


A medida que envelheço e convivo com outras, valorizo mais ainda as mulheres que estão acima dos 30. Elas não se importam com o que você pensa, mas se dispõem de coração se você tiver a intenção de conversar. Se ela não quer assistir ao jogo de futebol na tv, não fica à sua volta resmungando, vai fazer alguma coisa que queira fazer...E geralmente é alguma coisa bem mais interessante. Ela se conhece o suficiente para saber quem é, o que quer e quem quer. Elas não ficam com quem não confiam. Mulheres se tornam psicanalistas quando envelhecem.Você nunca precisa confessar seus pecados... elas sempre sabem... Ficam lindas quando usam batom vermelho. O mesmo não acontece com mulheres mais jovens... Mulheres mais velhas são diretas e honestas. Elas te dirão na cara se você for um idiota, caso esteja agindo como um!Você nunca precisa se preocupar onde se encaixa na vida dela. Basta agir como homem e o resto deixe que ela faça... Sim, nós admiramos as mulheres com mais de 30 anos! Infelizmente isto não é recíproco, pois para cada mulher com mais de 30 anos, estonteante, bonita, bem apanhada e sexy, existe um careca, pançudo em bermudões amarelos bancando o bobo para uma garota de 19 anos...Senhoras, eu peço desculpas! Para todos os homens que dizem: "Porque comprar a vaca, se você pode beber o leite de graça?", aqui está a novidade para vocês: Hoje em dia 80% das mulheres são contra o casamento e sabem por quê?"Porque as mulheres perceberam que não vale a pena comprar um porco inteiro só para ter uma lingüiça!". Nada mais justo!

Drummond 100 anos


Glória maior do poeta, a expressão "E agora, José?" — assim como outros versos de Drummond — passou a ser de "domínio público". As palavras acertam em cheio o sentimento comum e o homem do povo as adota como se fossem suas.No entanto, o poeta, em sua proverbial reserva e recusa aos fogos do narcisismo, sempre diminuiu a importância de seus versos. Diz ele:"Nenhum poema meu ficou popular. A verdade é essa. Considero popular, nas gerações antigas, o "Ouvir Estrelas", de Olavo Bilac; o "Mal Secreto", de Raimundo Correia; "Meus Oito Anos", de Casimiro de Abreu; "A Canção do Exílio", de Gonçalves Dias. São dois ou três. Nenhum outro fica. Geralmente são poemas pequenos que a memória guarda com mais facilidade. De mim, ficaram versos. "E agora, José?" não é verso; é uma frase. "Tinha uma pedra no meio do caminho" — e só. Não creio que tenha ficado nada mais. Não houve poema meu propriamente popular. Em geral, as pessoas guardam a imagem do poeta, mas não guardam o verso, até porque a maior parte dos poemas é em verso livre. Não são metrificados nem rimados. Então, é mais difícil guardar (...). Drummond em sua última entrevista, concedida a Geneton Moraes Neto (In O Dosiê Drummond, de Geneton Moraes Neto, Ed. Globo, 1994) •
A avaliação da crítica, porém, é bem diferente da visão modesta do poeta:"E realmente, mais do que qualquer outro poeta brasileiro, ele nos falou mais de perto, de nós mesmos e de nossa complicada existência, trazendo-nos a uma só vez a poesia misturada do cotidiano, desde a cota de vida besta de cada dia, até as perplexidades inevitáveis a que nos conduz o fato de ter de conviver, ler os jornais, amar ou simplesmente existir. Aproximou, com o choque da revelação, que às vezes traz um mero substantivo no lugar certo, as grandes questões que abalaram o século XX e nossa desprotegida intimidade individual." Davi Arrigucci Jr. In Coração Partido Cosac & Naify, 2002 •

Um grande escritor


Jorge Luis Borges



Minha boca pronunciou e pronunciará, milhares de vezes e nos dois idiomas que me são íntimos, o pai-nosso, mas só em parte o entendo. Hoje de manhã, dia primeiro de julho de 1969, quero tentar uma oração que seja pessoal, não herdada. Sei que se trata de uma tarefa que exige uma sinceridade mais que humana. É evidente, em primeiro lugar, que me está vedado pedir. Pedir que não anoiteçam meus olhos seria loucura; sei de milhares de pessoas que vêem e que não são particularmente felizes, justas ou sábias. O processo do tempo é uma trama de efeitos e causas, de sorte que pedir qualquer mercê, por ínfima que seja, é pedir que se rompa um elo dessa trama de ferro, é pedir que já se tenha rompido. Ninguém merece tal milagre. Não posso suplicar que meus erros me sejam perdoados; o perdão é um ato alheio e só eu posso salvar-me. O perdão purifica o ofendido, não o ofensor, a quem quase não afeta. A liberdade de meu arbítrio é talvez ilusória, mas posso dar ou sonhar que dou. Posso dar a coragem, que não tenho; posso dar a esperança, que não está em mim; posso ensinar a vontade de aprender o que pouco sei ou entrevejo. Quero ser lembrado menos como poeta que como amigo; que alguém repita uma cadência de Dunbar ou de Frost ou do homem que viu à meia-noite a árvore que sangra, a Cruz, e pense que pela primeira vez a ouviu de meus lábios. O restante não me importa; espero que o esquecimento não demore. Desconhecemos os desígnios do universo, mas sabemos que raciocinar com lucidez e agir com justiça é ajudar esses desígnios, que não nos serão revelados.Quero morrer completamente; quero morrer com este companheiro, meu corpo.
Jorge Luis Borges nasceu em 1899 na cidade de Buenos Aires, capital da Argentina e faleceu em Genebra, no ano de 1986. É considerado o maior poeta argentino de todos os tempos e é, sem dúvida, um dos mais importantes escritores da literatura mundial."Seu texto é sempre o de uma pessoa que, reconhecendo honestamente a fragilidade e as limitações do ser humano, nos coloca diante de reflexões nas quais, com freqüência, está presente o nosso próprio destino."
Algumas obras do autor:
*Fevor de Buenos Aires
*Lua de frente
*Sete noites
*Buda
*Os conjurados
*O livro de areia
*Prólogos
*História da etenidade

sábado, 19 de setembro de 2009

Uma piadinha de ultima hora!!


" Um cigarro encurta a vida em 2 minutos...Uma garrafa álcool em 4 minutos...Um dia de trabalho encurta a vida em 8 HORAS!!!"

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Um artigo muito legal sobre ciência e Deus.


A revista Time patrocinou mais um debate Deus x Ciência, muito legal por sinal. Um dos melhores que li foi entre o biólogo Thomas Huxley e o bispo Wilberforce, de 1860, e outro o panfleto do filósofo Bertrand Russell, "Por que não sou Cristão", de 1927. A novidade desta vez é que o biólogo Richard Dawkins, autor do recente "The God Delusion", é confrontado por outro cientista, o geneticista Francis Collins, cristão. Para Collins, "estudar o mundo natural é uma oportunidade de observar a majestade, a elegância e o intrincado da criação de Deus". Para Dawkins, "se existe um Deus, ele será muito maior e mais inapreensível do que qualquer coisa que qualquer teólogo de qualquer religião já propôs". Ou seja: Collins põe ênfase na necessidade de considerar a hipótese de um criador, Dawkins critica as religiões em geral e a crença em milagres em particular.
Ainda estou com Stephen Jay Gould, que dizia que religião e ciência podem coexistir, pois a ciência não pode tratar empiricamente um significado geral e moral para a existência; e que criticava criacionismo, design inteligente e outras tentativas da religião de explicar os mecanismos da natureza.

Nem toda mudança é para o bem. Pare de pular de galho em galho.


O mestre indiano Osho, guru famoso por suas ideias surpreendentes, conta que, uma vez por ano, ocorria em sua cidade natal um concurso para premiar o dono da rosa mais linda. Nesse dia, a praça principal ficava lotada de flores — uma mais vibrante que a outra. Mas não tinha para ninguém: quem sempre ganhava era um militar aposentado.
Certo dia, terminada a festa, Osho seguiu o homem a fim de descobrir o segredo de sua flor. E reparou que havia um velhinho regando as plantas do jardim de sua casa. O mestre, então, perguntou o que fazia para conseguir tão bela rosa. — Os outros deixam todos os botões crescerem e depois colhem o mais bonito. Eu faço o contrário: escolho o mais bonito e corto todos os outros. Então, a seiva que alimenta a planta não precisa se dividir — vai toda para uma única rosa.Esse segredo funciona para o amor: você elege uma única pessoa com o qual construirá uma vida feliz. Isso é comprometimento. E funciona mais ainda na sua trajetória rumo ao topo. Francamente, está cuidando da sua atividade atual como se fosse uma rosa promissora? Ou se sente dividido entre tantas possibilidades?
Nem todos os meus colegas concordam comigo। Vejo consultores, em suas palestras, orientando os participantes a não se prenderem ao lugar em que trabalham। Baseiam-se na tese de que cavar convites é o melhor caminho para uma carreira de sucesso. Conheço executivos e profissionais liberais que saltaram de galho em galho e são bem-sucedidos. Ainda assim, não acredito que esse seja um bom conselho. É cada vez mais frequente o desligamento de gente que nem esquentou a cadeira, mal passou de seis meses de casa. O profissional é treinado, cria expectativas na equipe e então... Na hora em que começaria a brilhar, parte para um novo desafio. Essa saída pela direita também acontece com quem abre um negócio próprio sem determinação para superar uma queda e levantar. Ao menor sinal de fracasso, desiste. Em ambos os casos, falta comprometimento. Falta aquela promessa que se faz no casamento: na alegria e na tristeza... Falta acreditar numa rosa e cuidar dela com afinco. Não boto fé em quem muda de ideia facilmente, coleciona passagens meteóricas por empresas. Pode ser incompetente e, por isso, ninguém quer ficar com ele. Pode ser inconstante e, por isso, não para em lugar nenhum. Pode ser movido a dinheiro e, por isso, basta receber uma proposta de alguns centavos a mais para ir embora. É claro que, se você está infeliz, empatando a vida em uma organização que não se preocupa em investir na sua carreira, deve mudar. Vá para um local que valorize sua dedicação e seu talento. Óbvio também que, se já fez de tudo para o consultório, o café ou a loja deslanchar, mas só se afunda em dívidas, deve repensar sua escolha. Agora, se sentir que ainda tem oportunidade de crescer e aparecer, resista à tentação de pular de galho em galho.Digamos que seu relacionamento amoroso seja com uma pessoa complicada, que não o valorize. Você tenta acordá-la para (o amor, mas ela nem dá bola. Nesse caso , está certo de abrir seu coração para outro amor. Mas se vive com uma pessoa legal, que investe no relacionamento... Vai abandonar o romance a troco de quê? Nessa era em que tantos jovens apenas contam o número de bocas que beijaram na noite anterior, é preciso coragem para se comprometer. Essa superficialidade somente leva à solidão e ao desânimo. Se for fundo na empresa em que trabalha ou no negócio próprio, amar o que faz e as pessoas que investem em você... não se arrependerá. Pode apostar: do comprometimento virão as oportunidades (ou rosas) para você ser um profissional campeão.

Roberto Shinyashiki

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Pense meu amigo!!


Quando Alexander Graham Bell inventou o telefone, em 1876, não tocou o coração de financiadores com o aparelho. O Presidente Rutheford Hayes disse: "É uma invenção extraordinária, mas quem vai querer usar isso?"
Ao recusar um grupo de rock inglês chamado The Beatles, um executivo da Decca Recording Company disse: "Não gostamos do som. Esses grupos de guitarra já eram."
Em 1944 a diretora da agência de modelos Blue Book Modeling disse à candidata Norman Jean Baker (Marilyn Monroe): "É melhor você fazer um curso de secretariado, ou arrumar um marido."
Albert Einstein não sabia falar até os 4 anos de idade e só aprendeu a ler aos 7. Sua professora o qualificou como "mentalmente lerdo, não-sociável e sempre perdido em devaneios tolos". Foi expulso da escola e não foi admitido na Escola Politécnica de Zurique.
Thomas Edison fez duas mil experiências para conseguir inventar a lâmpada. Um jovem repórter perguntou o que ele achava de tantos fracassos. Edison respondeu: "Não fracassei nenhuma vez. Inventei a lâmpada. Acontece que foi um processo de 2.000 passos."
Aos 46 anos, após anos de perda progressiva da audição, o compositor alemão Ludwig van Beethoven ficou completamente surdo. No entanto, compôs boa parte de sua obra, incluindo três sinfonias, em seus últimos anos.
Winston Churchill repetiu a sexta série. Veio a ser primeiro ministro da Inglaterra somente aos 62 anos de idade, depois de uma vida de perdas e recomeços. Sua maior contribuição a humanidade aconteceu quando já era um "cidadão idoso".
O superstar do basquete, Michael Jordan, foi cortado do time de basquete da escola.
O General Douglas MacArthur foi recusado na Academia Militar de West Point, não uma vez, mas duas. Quando tentou pela terceira vez, foi aceito e marchou para os livros de história.
Jack Gould, crítico de música do New York Times, escreveu em 1956, no começo da carreira de um jovem cantor: "O senhor Presley não tem habilidades de canto discerníveis. Sua especialidade são canções rítmicas em que ele executa seu indistinguível lamento. Sua fórmula, se é que pode ser chamada assim, consiste de variações estereotipadas do que um iniciante faria com uma ária numa banheira. Para os ouvidos, ele é de um enfadonho inexprimível."

O nosso sistema judiciario!



Sou uma pessoa que crê no sistema judiciário. Apesar de todos os percalços, vemos – por exemplo - a Suprema Corte dos Estados Unidos desqualificando a tortura como método de interrogatório, mesmo que o presidente da República e seu vice tenham, através de artimanhas legais, tentado justificá-la.
Entretanto, minha crença não é compartilhada por muita gente. Um amigo advogado disse-me que “o direito não foi feito para resolver problemas, mas para prolongá-los indefinidamente”. Apenas como exercício de imaginação, resolvi usar sua tese analisando o Genesis, primeiro livro da Bíblia.

Se Deus vivesse hoje, nós todos ainda estaríamos no Paraíso, enquanto Ele estaria ainda respondendo a recursos, apelos, rogatórias, precatórias, mandatos de segurança, liminares – e teria que se explicar em inúmeras audiências sua decisão de expulsar Adão e Eva do Paraíso – apenas por transgredir uma lei arbitrária, sem nenhum fundamento jurídico: não comer o fruto do Bem e do Mal.
Se Ele não queria que isso acontecesse, porque colocou a tal árvore no meio do Jardim – e não fora dos muros do Paraíso? Se fosse chamado para defender o casal, um advogado experiente podia argumentar a tese de “omissão administrativa”; além de colocar a árvore em lugar errado, não a cercou com avisos, barreiras, deixando de adotar os mínimos requisitos de segurança, e expondo todos que passavam ao perigo.
Outro advogado o acusaria de “indução ao crime”: chamou a atenção de Adão e Eva para o exato local onde se encontrava. Se não tivesse dito nada, gerações e gerações passariam por esta Terra sem que ninguém se interessasse pelo fruto proibido – já que devia estar numa floresta, cheia de árvores iguais, e, portanto sem nenhum valor específico.
Mas o Gênesis aconteceu antes do sistema judiciário, e, portanto permitiu que Deus tivesse completa liberdade de ação. Escreveu uma única lei, e encontrou uma maneira de convencer alguém a transgredi-la, só para poder inventar o Castigo. Sabia que o Adão e Eva terminariam entediados com tanta coisa perfeita, e – mais cedo ou mais tarde – iriam testar Sua paciência. Ficou ali esperando, porque também Ele – Deus Todo Poderoso – estava entediado com as coisas funcionando perfeitamente: se Eva não tivesse comido a maçã, o que teria acontecido de interessante nestes bilhões de anos?
Nada.
Quando a lei foi violada, Deus – o Juiz Todo Poderoso – ainda simulara uma perseguição, como se não conhecesse todos os esconderijos possíveis. Com os anjos olhando e divertindo-se com a brincadeira (a vida para eles também devia ser muito aborrecida, desde que Lúcifer deixara o Céu), Ele encontra Adão.
“Onde estás?” Perguntara Deus, que já sabia a resposta. Não o alertou para as conseqüências da resposta. Não disse a famosa frase que tanto ouvimos nos filmes: “tudo que disser pode ser usado contra você”.
“Ouvi seu passo no jardim, tive medo e me escondi, porque estou nu”, respondera Adão, sem saber que, a partir desta afirmação, passava a ser réu confesso de um crime.
Pronto. Através de um simples truque, onde aparentava não saber onde Adão estava, nem o motivo de sua fuga, Deus conseguira o que desejava. Expulsou o casal, seus filhos terminaram pagando também pelo crime (como acontece até hoje com os filhos de criminosos), e o sistema judiciário fora inventado: lei, transgressão da lei, julgamento e castigo.
Ricardo