Sou um amante de livros, tenho verdadeira paixão por literatura. Acredito que ao ler um livro você

Sou um amante de livros, tenho verdadeira paixão por literatura. Acredito que ao ler um livro você
Sou um amante de livros, tenho verdadeira paixão por literatura. Acredito que ao ler um livro você faz uma viagem por mundos desconhecidos, mundos a serem descobertos.Este blog tem como objetivo a troca de informação literaria, a troca de conhecimento sobre livros. O blog tem em sua maxima, indicar e receber em suas paginas indicações de livros. Formando assim um forum literario de debate e incentivo a leitura. De sua sugestão, sua indicação...vamos fazer da leitura um prazer em nosso cotidiano.

segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

O que estou lendo!!

Mais Platão Menos Prozac! 

Sinopse: 
Como lida com os desafios, perdas e conflitos de seu dia-a-dia? Da forma mais racional e consciente possível? Se a resposta for positiva, parabéns, você deve ser um dos poucos felizardos que compreenderam que a vida não é tão complicada como muitos pintam. Mas se continuar à procura de novas perspectivas para enfrentar velhos dilemas emocionais, que tal recorrer à filosofia? Essa é proposta do filósofo Lou Marinoff, autor de «Mais Platão, Menos Prozac!». Marinoff é um dos pioneiros nos Estados Unidos da nova corrente filosófica que propõe retirar a filosofia dos debates académicos e levá-la para o quotidiano de todos os cidadãos. O autor indica o aconselhamento filosófico como alternativa às terapias que, usando palavras dele, não passam de farmacologia neural. De acordo com o filósofo, na década de 80 os psiquiatras calculavam que um em cada dez americanos estava mentalmente doente. Na década de 90, um em dois. “Em breve serão todos, excepto, é claro, os psiquiatras”, ironiza. Marinoff acredita que a maioria dos distúrbios emocionais e comportamentais devem-se à falta de estadistas visionários e de virtude filosófica. Ele reconhece que o aconselhamento psicológico ou a assistência psiquiátrica, quando feitos por profissionais competentes, ajudam as pessoas a encontrar soluções para vários problemas, mas alega ser necessário, na maioria das vezes, aliar o tratamento psiquiátrico ao aconselhamento filosófico. Mas como adepto da filosofia prática, o autor defende que o aconselhamento filosófico é mais completo e tem respostas para a maior parte das questões corriqueiras como conflitos amorosos e familiares, mudanças na carreira e até o medo da morte. Marinoff propõe o processo PEACE (problema, emoções, análise, contemplação, equilíbrio) para lidar com os conflitos do dia-a-dia. O método consiste em identificar o problema, expressar emoções de forma construtiva, analisar as opções, contemplar uma filosofia que ajude a pessoa escolher e viver com a melhor opção e, finalmente, resgatar o equilíbrio pessoal. “Praticar filosofia significa explorar o seu universo interior. Você é a pessoa mais qualificada para empreender essa viagem de autodescoberta, escreveu o autor, destacando que cada um de nós tem a resposta para os problemas que enfrenta, basta despertar a filosofia pessoal. O autor recorre aos maiores filósofos da história. Sócrates e Platão, Séneca, Aistóteles, Bacon, Kirkegaard, Kant, Sartre, Rousseau, Nietzsche, Confúcio, entre muitos outros grandes pensadores, para ajudar a olhar o problema como um todo e considerar novas ideias para lidar com as diferentes situações em causa. «Mais Platão, Menos Prozac!» pode ser alvo de críticas de psicólogos e terapeutas. Alguns filósofos e académicos podem alegar que Marinoff banaliza o saber antigo ao levá-lo para os consultórios psiquiátricos. No entanto, se seguíssemos os sábios conselhos do autor e dos grandes filósofos de sempre e conseguíssemos ver as nossas frustrações, perdas e dilemas pessoais sob uma perspectiva filosófica, certamente o mundo seria melhor e, possivelmente, a indústria de antidepressivos estaria em vias de enfrentar uma grande crise. 

quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

O que é a Teoria do Design Inteligente?

A Teoria do Design Inteligente diz que “causas inteligentes são necessárias para explicar as complexas e ricas estruturas da Biologia, e que estas causas são empiricamente detectáveis.” Certas características biológicas desafiam o padrão darwiniano de “coincidências fortuitas”. Elas parecem haver sido desenhadas. Uma vez que o desenho necessita, logicamente, de um desenhista inteligente, a aparência do desenho (design) é citada como evidência para a existência de um Desenhista (designer). Há três argumentos primários na Teoria do Design Inteligente: (1) complexidade irredutível, (2) complexidade específica e (3) princípio antrópico.

(1) Complexidade irredutível é definida como “...um único sistema que é composto de várias partes interativas bem integradas que contribuem para a função básica, e de onde a retirada de qualquer das partes faz com que o sistema deixe de funcionar efetivamente.” Colocado de forma simples, a vida é composta de partes interligadas que dependem umas das outras para que sejam úteis. A mutação ao acaso pode contribuir para o desenvolvimento de uma nova parte, mas não para o desenvolvimento de múltiplas partes necessárias para o funcionamento do sistema. Por exemplo, o olho humano é, obviamente, um sistema muito útil. Sem o globo ocular (que é em si mesmo um sistema de complexidade irredutível), o nervo ótico e o córtex visual, um olho que sofreu mutações ao acaso seria na verdade contra producente à sobrevivência de uma espécie, e seria por isso eliminado através do processo de seleção natural. Um olho não é um sistema útil a não ser que todas as suas partes estejam presentes e funcionando apropriadamente ao mesmo tempo.

(2) A complexidade específica é o conceito de que, uma vez que padrões complexos específicos podem ser encontrados em organismos, alguma forma de orientação deve ter sido responsável por sua aparição. O argumento para a complexidade específica estabelece que é impossível que padrões complexos tenham se desenvolvido através de processos do acaso. Por exemplo, uma sala com 100 macacos e 100 máquinas de escrever pode produzir eventualmente algumas palavras, ou mesmo uma frase, mas nunca produzira uma peça shakespeariana. E quão mais complexa é a vida do que a obra de Shakespeare?

(3) O princípio antrópico afirma que o mundo e o universo estão “finamente ajustados” para permitir a vida na terra. Se a proporção dos elementos no ar da terra fosse alterada minimamente, muitas espécies, com muita rapidez, deixariam de existir. Se a terra fosse algumas poucas milhas mais perto ou longe do sol, muitas espécies desapareceriam. A existência e desenvolvimento da vida na terra requerem que tantas variáveis estejam perfeitamente harmonizadas que seria impossível que todas as variáveis chegassem a ser como são apenas pelo acaso, por eventos não-coordenados.

Ao mesmo tempo em que a Teoria do Design Inteligente não pretende identificar a fonte de inteligência (seja esta Deus, OVINIS, etc.), a vasta maioria dos teóricos da Teoria do Design Inteligente são teístas. Eles vêem a presença do desenho que transcende ao mundo biológico como evidência da existência de Deus. Há, entretanto, alguns ateus que não conseguem negar a forte evidência do desenho, mas se recusam a reconhecer um Deus Criador. Eles tendem a interpretar a informação como evidência de que a terra foi semeada por algum tipo de raça superior ou criaturas extraterrestres (alienígenas espaciais).

A Teoria do Design Inteligente não é Criacionismo bíblico. Há uma importante diferença entre as duas posições. Os criacionistas bíblicos começam com uma conclusão: que o relato bíblico da criação é confiável e correto; que a vida na terra foi desenhada por um Agente Inteligente (Deus). Então eles procuram por provas, na esfera natural, que comprovem esta conclusão. Os teóricos do Desenho Inteligente começam com a esfera natural e chegam à conclusão subseqüentemente: de que a vida na Terra foi desenhada por um Agente Inteligente (quem quer que tenha sido).

terça-feira, 4 de dezembro de 2012

Aristóteles e Higgs: uma parábola etérea


Aristóteles e Peter Higgs entram num bar. Higgs, como sempre, pede o seu uísque de puro malte. Aristóteles, fiel às suas raízes, fica com um copo de vinho.
"Então, ouvi dizer que finalmente encontraram," diz Aristóteles, animado.
"É, demorou, mas parece que sim," responde Higgs, todo sorridente. "Você acha que 40 anos é muito tempo? Eu esperei 23 séculos!" "Como é?", pergunta Higgs, atônito. "Você não acha que..."
"Claro que acho!", corta Aristóteles. "Você chama de campo, eu de éter. No final dá no mesmo, não?"
"De jeito nenhum!", responde Higgs, furioso. "O seu éter é inventado. Eu calculei, entende? Fiz previsões concretas."
"Vocês cientistas e suas previsões...", diz Aristóteles. "Basta ter imaginação e um bom olho. Você não acha que o meu éter é uma excelente explicação para o que ocorre nos céus?"
"Talvez tenha sido há 2.000 anos. Mas tudo mudou após Galileu e Kepler", diz Higgs.
Aristóteles olha para Higgs com desprezo. "Você está se referindo a esse 'método' de vocês, certo?"
"O método científico, para ser preciso", responde Higgs, orgulhoso. "É a noção de que uma hipótese precisa ser validada por experimentos para que seja aceita como explicação significativa de como funciona o mundo."
"Significativa? A minha filosofia foi muito mais significativa para mais gente e por muito mais tempo do que sua ciência e o seu método."
"É verdade, Aristóteles, suas ideias inspiraram muita gente por muitos séculos. Mas ser significativo não significa estar correto."
"E como você sabe o que é certo ou errado?", rebate Aristóteles. "O que você acha que está certo hoje pode ser considerado errado amanhã."
"Tem razão, a ciência não é infalível. Mas é o melhor método que temos para aprender como o mundo funciona", responde Higgs.
"Nos meus tempos bastava ser convincente", reflete Aristóteles com nostalgia. "Se tinha um bom argumento e sabia defendê-lo, dava tudo certo", continuou.
"As pessoas acreditavam em você, mas não era fácil. A competição era intensa!" "Posso imaginar", responde Higgs.
"Ainda é difícil. A diferença é que argumentos não são suficientes. Ideias têm que ser testadas. Por isso a descoberta do bóson de Higgs é tão importante."
"É, pode ser. Mas no fundo é só um outro éter", provoca Aristóteles.
"Um éter bem diferente do seu", responde Higgs. "E por quê?", pergunta Aristóteles. "Pra começar, o campo de Higgs interage com a matéria comum. O seu éter não interage com nada."
"Claro que não! Era perfeito e eterno", diz Aristóteles.
"Nada é eterno", rebate Higgs.
"Pelo seu método, a menos que você tenha um experimento que dure uma eternidade, é impossível provar isso!" afirma Aristóteles.
"Touché, você me pegou", admite Higgs. "Não podemos saber tudo." "Exato", diz Aristóteles. "E é aí que fica divertido, quando a certeza acaba."
"Parabéns pela descoberta do seu éter", diz Aristóteles.
"Existem muitos tipos de éter", afirma Higgs. "E muitos tipos de bósons de Higgs", retruca Aristóteles.
"É, vamos ter que continuar a busca." "E o que há de melhor?", completa Aristóteles, tomando um gole.

Marcelo Gleiser é professor de física e astronomia do Dartmouth College, em Hanover (EUA). É vencedor de dois prêmios Jabuti e autor, mais recentemente, de "Criação Imperfeita". Escreve aos domingos na versão impressa de "Ciência".

sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Bóson de Higgs


"Leite vos dei por alimento, e não comida sólida, porque não a podíeis suportar; nem ainda agora podeis"
(I Coríntios, 3:2)
Toda a comunidade científica comemora a descoberta do Bóson de Higgs (a tal "partícula Deus"). E com razão: quanto mais entendimento científico, mais a humanidade avança em direção ao progresso material e, quem sabe, até mesmo ao espiritual, desvelando os mitos e linguagens de outrora, que mais confundiam que explicavam. Assim como a psicanálise trouxe luz aos mitos, espero que a física possa trazer luz à esse mistério que é o mundo espiritual. Antes eu achava que não haveria interação ALGUMA com a física terreste, que fosse de outra natureza, outra dimensão, sei lá, mas não é que o blog "Textos pra Reflexão" conseguiu perceber no post "O frescobol cósmico" um paralelo interessantíssimo entre o Campo de Higgs e o Fluido Universal, explicado no Livro dos Espíritos em 1857? Não quer dizer necessariamente que sejam a mesma coisa, mas está claro no texto de que tratam da MESMA relação matéria x campo:
Pode haver este campo de energia que permeia todo o universo. Ele foi inicialmente proposto porque ninguém entendia como as partículas subatômicas ganhavam suas respectivas massas. O campo proposto deve interagir com tais partículas e lhes conferir massa. As partículas massivas devem interagir mais diretamente com tal campo, enquanto partículas sem massa alguma provavelmente sequer interagiriam com ele.
Para compreender melhor esta ideia podemos usar uma analogia com o oceano e os nadadores. A água faz o papel do campo proposto: Um peixe barracuda, por ser esguio e pontiagudo, pouco interage com o campo e pode se deslocar facilmente por ele. A barracuda seria similar a uma partícula com pouca ou nenhuma massa; Em contraste, um sujeito obeso, amante das rosquinhas, se moverá muito lentamente pela água. Em nossa analogia, ele seria uma partícula massiva, pois interagiria bastante com a água.
Se tal campo fluido não existisse, nenhuma partícula teria massa, e veríamos apenas luz e energia por aí. Chamamos a este campo hipotético de Campo de Higgs, em homenagem a Peter Higgs, criador da teoria. O Bóson de Higgs [4] nada mais seria do que a partícula que forma tal campo, da mesma forma que as moléculas de H2O formam a água do oceano.
(adaptado do vídeo de divulgação científica de Don Lincoln, do Fermilab)

Ao elemento material é preciso juntar o fluido universal, que desempenha o papel de intermediário entre aluz e a matéria propriamente dita, muito densa para que a luz possa exercer alguma ação sobre ela. Embora, sob certo ponto de vista, se possa classificar o fluido universal como um elemento material, ele se distingue deste por propriedades especiais. Se fosse realmente matéria, não haveria razão para que a luz também não fosse. Está colocado entre a luz e a matéria; é fluido, como a matéria é matéria, e suscetível, pelas suas inúmeras combinações com esta e sob a ação da luz, de produzir a infinita variedade das coisas das quais os homens não conhecem senão uma ínfima parte.
Esse fluido universal, ou primitivo, ou elementar, sendo o agente de que a luz se utiliza, é o princípio sem o qual a matéria estaria em perpétuo estado de divisão e jamais adquiriria as propriedades que a gravidade lhe dá.
(trecho final da resposta à pergunta #27 de O Livro dos Espíritos, Allan Kardec)

Vejam também o que o cientista Marcelo Gleiser teve a dizer sobre a similaridade conceitual do Campo de Higgs com o Éter (ou quintessência, ou fluido universal) de Aristóteles, no post "Aristóteles e Higgs: uma parábola etérea".

Barbosa: o julgador e o homem

O ministro Joaquim Barbosa, do STF, tornou-se uma celebridade. O mensalão o projetou nacionalmente, e seu rigor investigativo e a severidade que adotou em relação aos réus do escândalo encontraram ressonância em grande parte da opinião pública, que viu nele - enfim! - a personificação do Anjo da Justiça, tão ansiosamente aguardado.

Seus embates com o colega Ricardo Lewandowsky, vigorosos e  tensos, fortaleceram ainda mais sua imagem e desnudaram o poder de aparelhamento do PT. As ligações de Lewandowsky com o presidente Lula são notórias.

Barbosa sequer se deu ao trabalho de enfrentar Dias Toffoli. A mediocridade jurídica e pequenez ética desse ministro - que deveria ter se considerado impedido, por sua ligação também notória com o principal réu, José Dirceu - desaconselhavam o confronto.

Houve, sim, no vigor e tensão das duelos com Lewandowsky - que se comporta como advogado dos réus - momentos em que Barbosa deixou o campo jurídico para enveredar pelo pessoal. E subiu o tom, muito acima do que o diapasão da Suprema Corte permite. Mas quem não se irritaria na presença de alguém que sistematicamente tenta desmontar sua tese e desmerecer seu esforço?

Noves fora, e a esse desconto inclui-se o desconforto permanente de Barbosa provocado por problemas de coluna, o que influi sobre seu ânimo - influiria sobre o de qualquer pessoa -, o ministro excedeu-se na sessão de retomada de trabalhos, esta semana. Desdenhou de seu colega Marco Aurélio, que apresentou uma questão de ordem, e comprometeu severamente sua imagem.

O detalhista e severo julgador Joaquim Barbosa apequenou-se diante do arrogante Joaquim Barbosa.

O deslize não desmerece seu trabalho, por mais que tentem desqualificá-los seus opositores - dos réus a seus companheiros de partido e à fabulosa máquina de difamação que controlam.

O julgamento do mensalão caminha para o fim. Ele trouxe à tona os subterrâneos de um governo que renegou tudo o que propunha em matéria de ética e os protagonistas de um processo engenhoso de corrupção, sem paralelos na história. Vinte cinco deles foram condenados, outro resultado também sem paralelo.

Os julgadores são humanos, e portanto erram. Ou por método, como Lewandowski e Toffoli, ou por temperamento, como Barbosa.

Esses erros, no entanto, engrandecem o julgamento - porque, apesar dos pesares, o processo foi levado a cabo. A Justiça e a democracia são os principais beneficiados

terça-feira, 6 de novembro de 2012

Felicidade


A princípio bastaria ter saúde, dinheiro e amor, o que já é um pacote louvável, mas nossos desejos são ainda mais complexos. Não basta que a gente esteja sem febre: queremos, além de saúde, ser magérrimos, sarados, irresistíveis. Dinheiro? Não basta termos para pagar o aluguel, a comida e o cinema: queremos a piscina olímpica e uma temporada num spa cinco estrelas. E quanto ao amor? Ah, o amor... não basta termos alguém com quem podemos conversar, dividir uma pizza e fazer sexo de vez em quando. Isso é pensar pequeno: queremos AMOR, todinho maiúsculo. Queremos estar visceralmente apaixonados, queremos ser surpreendidos por declarações e presentes inesperados, queremos jantar a luz de velas de segunda a domingo, queremos sexo selvagem e diário, queremos ser felizes assim e não de outro jeito. É o que dá ver tanta televisão. Simplesmente esquecemos de tentar ser felizes de uma forma mais realista. Ter um parceiro constante pode ou não, ser sinônimo de felicidade. Você pode ser feliz solteiro, feliz com uns romances ocasionais, feliz com um parceiro, feliz sem nenhum. Não existe amor minúsculo, principalmente quando se trata de amor-próprio. Dinheiro é uma benção. Quem tem, precisa aproveitá-lo, gastá-lo, usufruí-lo. Não perder tempo juntando, juntando, juntando. Apenas o suficiente para se sentir seguro, mas não aprisionado. E se a gente tem pouco, é com este pouco que vai tentar segurar a onda, buscando coisas que saiam de graça, como um pouco de humor, um pouco de fé e um pouco de criatividade. Ser feliz de uma forma realista é fazer o possível e aceitar o improvável. Fazer exercícios sem almejar passarelas, trabalhar sem almejar o estrelato, amar sem almejar o eterno. Olhe para o relógio: hora de acordar É importante pensar-se ao extremo, buscar lá d entro o que nos mobiliza, instiga e conduz, mas sem exigir-se desumanamente. A vida não é um jogo onde só quem testa seus limites é que leva o prêmio. Não sejamos vítimas ingênuas desta tal competitividade. Se a meta está alta demais, reduza-a. Se você não está de acordo com as regras, demita-se. Invente seu próprio jogo. Faça o que for necessário para ser feliz. Mas não se esqueça que a felicidade é um sentimento simples, você pode encontrá-la e deixá-la ir embora por não perceber sua simplicidade. Ela transmite paz e não sentimentos fortes, que nos atormenta e provoca inquietude no nosso coração. Isso pode ser alegria, paixão, entusiasmo, mas não felicidade.
Mario Quintana

terça-feira, 7 de agosto de 2012

Carlos Preciso!!!


Ausência
Carlos Drummond de Andrade

Por muito tempo achei que a ausência é falta.
E lastimava, ignorante, a falta.
Hoje não a lastimo.
Não há falta na ausência.
A ausência é um estar em mim.
E sinto-a, branca, tão pegada, aconchegada nos meus braços,
que rio e danço e invento exclamações alegres,
porque a ausência, essa ausência assimilada,
ninguém a rouba mais de mim.
Assinatura Carlos Drummond 1

terça-feira, 31 de julho de 2012

Aprendendo com Quintana

"Meu Deus! Como é engraçado.
Eu nunca tinha reparado como é curioso um laço.
Uma fita dando voltas. Enrosca-se, mas não embola.
Vira, revira, circula e pronto, está dado o laço.
É assim que é o abraço (...)
Ah, então é assim o amor, a amizade, tudo que é sentimento.
Como um pedaço de fita.
Enrosca, segura um pouquinho, mas não pode se desfazer a qualquer hora, deixando livre as duas bandas do laço.
Por isso é que se diz: laço afetivo, laço de amizade.
E quando alguém briga então se diz: romperam-se os laços.
Então o amor, a amizade são isso.
Não prendem, não escravizam, não apertam, não sufocam.
Porque quando vira nó, já deixou de ser um laço."

segunda-feira, 30 de julho de 2012

Sabedoria Oriental...

".... Os homens perdem a saúde para juntar dinheiro, depois perdem o dinheiro para recuperar a saúde.
E por pensarem ansiosamente no futuro esquecem do presente de forma que acabam por não viver nem no presente nem no futuro. E vivem como se nunca fossem morrer... e morrem como se nunca tivessem vivido."


Dalai Lama
"Para conhecermos os amigos é necessário passar pelo sucesso e pela desgraça. No sucesso, verificamos a quantidade e, na desgraça, a qualidade. "


Confucio

quinta-feira, 26 de julho de 2012

"Somos o que pensamos. Tudo o que somos surge com nossos pensamentos. Com nossos pensamentos, fazemos o nosso mundo."


Buda

quarta-feira, 25 de julho de 2012

O Pitt Bull de Darwin


Richard Dawkins está numa missão para acabar com Deus.
Em seu mais recente e mais polêmico livro, “Deus, um Delírio”, o cientista de Oxford conhecido por seus genes egoístas e sua língua afiada não poupa palavras para contestar a existência do Todo-Poderoso.
A obra,(Cia. das Letras, 528 páginas, R$ 54), já vendeu mais de 1 milhão de cópias em inglês – cada uma delas carregada de um sarcasmo anti-religioso que sem dúvida, alguns séculos atrás, seria bilhete garantido para uma noite na fogueira e uma eternidade no inferno.
Aqueles que comprarem a briga encontrarão pela frente um debatedor de lucidez espantosa, pragmatismo ferrenho e espiritualidade zero.
Dawkins é do tipo acostumado a polêmicas, sem medo de dizer o que pensa. Híbrido de zoólogo, etólogo e biólogo molecular, o britânico nascido no Quênia começou a demarcar seu território no mundo literário em 1976, com “O Gene Egoísta”, um dos maiores best sellers da escritura científica, no qual reduz o ser humano a um punhado de genes interessados apenas na própria reprodução.
Trinta e um anos depois, “Deus, um Delírio” faz soar o gongo de um clássico confronto entre ciência e religião.
Na visão de Dawkins, a fé religiosa (seja qual for a denominação) não é apenas uma ilusão inofensiva, mas um delírio nocivo do qual a sociedade precisa ser curada.
“Se este livro funcionar do modo como pretendo, os leitores religiosos que o abrirem serão ateus quando o terminarem”, escreve Dawkins, em um delírio próprio de otimismo reconhecidamente presunçoso.
Em tom mais realista, ele espera, pelo menos, convencer alguns infiéis a vestir a camisa do ateísmo com orgulho:
“O motivo de muitas pessoas não notarem os ateus é que muitos de nós relutam em ’sair do armário’. Meu sonho é que este livro ajude as pessoas a fazê-lo. Exatamente como no caso do movimento gay, quanto mais gente sair do armário, mais fácil será para os outros fazerem a mesma coisa”, escreve.

terça-feira, 24 de julho de 2012

Teoria da Conspiração, Os Protocolos dos Sábios de Sião


Os Protocolos dos Sábios de Sião ou Os Protocolos de Sião (russo:”????????? ???????? ????????” ou “???????? ?????????”), são um texto, surgido, originalmente, em idioma russo. Alguns dizem ter sido forjado em 1897 pela Okhrana (polícia secreta do Czar Nicolau II), que descrevia um projeto de conspiração para que os judeus atingissem a dominação mundial. Outros, que foi roubado de uma mansão na Rússia, tendo sido posteriormente entregue ao Czar. Após lê-lo, esse teria se lamentado dizendo: “Demasiado tarde”. O texto foi traduzido do original para vários idiomas.

Muitos judeus afirmam que o seu propósito era político: reforçar a posição do Czar Nicolau II, apresentando alguns de seus oponentes como aliados de uma gigantesca conspiração para a conquista do mundo. Segundo esses, o Czar já via no Manifesto Comunista de Marx e Engels, de 1848, uma ameaça. Como Marx era judeu alemão de nascimento, e pregava um regime político onde a religião seria banida (mesmo mantendo contato escrito com diversos líderes sionistas por toda a vida e considerando ainda que a religião judaica foi permitida pelo regime que dominou a Rússia após a queda do Czar), a “ameaça judaica poderia ser fundamentada.”
O texto é no formato de uma ata que teria sido redigida por uma pessoa num Congresso realizado a portas fechadas, numa assembléia em Basiléia, no ano de 1807, onde um grupo de sábios judeus e maçons teriam-se reunido para estruturar um esquema de dominação mundial. Nesse evento, teriam sido formulados planos como os de usar uma nação européia como exemplo para as demais que ousassem se interpor no caminho dessa dominação, controlar o ouro e as pedras preciosas, criar uma moeda amplamente aceita que estivesse sob seu controle, confundir os “não-escolhidos” com números econõmicos e físicos e, principalmente, criar caos e pânico tamanhos, que fossem capazes de fazer com que os países criassem uma organização supranacional, sob controle sionista, capaz de interferir em países rebeldes.
Em 1920, Lucien Wolf publicou “The Jewish Bogey and the Forged Protocols of the Learned Elders of Zion” (London: Press Committee of the Jewish Board of Deputies. Numerosas investigações repetidamente provaram tratar-se de um embuste, especialmente uma série de artigos do The Times of London, de 16 a 18 de agosto de 1921, o que leva a crer que muito do material utilizado no texto era plágio de Serge Nilus ou Serguei Nilus de sátiras políticas existentes (principalmente do livro “O diálogo no Inferno entre Maquiavel e Montesquieu”, do escritor Maurice Joly, publicado em 1865) que não tematizavam a questão anti-semita. Outras investigações apontaram para uma direção oposta, mas essas foram todas ridicularizadas ou rechaçadas por organizações judáicas, até mesmo em tribunais, tendo sido acusadas de anti-semitismo.
Segundo algumas dessas investigações, a base da história dos Protocolos, como circula desde então, foi criada por um novelista alemão anti-semita, chamado Hermann Goedsche que usou o pseudônimo de Sir John Retcliffe. A contribuição original de Goedsche consistiria na introdução dos judeus como os conspiradores para a conquista do mundo. O jornal The New York Times republicou os textos, a 4 de Setembro de 1921.
Os Protocolos foram publicados nos EUA, num jornal de Michigan, cujo proprietário era Henry Ford (o criador dos carros Ford), ele mesmo, autor de um livro chamado de O Judeu Internacional. Mesmo após as denúncias, por parte de toda a imprensa judaica, de fraude, o jornal continuou a citar o documento. Adolf Hitler e seu Ministério da Propaganda citaram os Protocolos para justificar a necessidade do extermínio de judeus há mais de 10 anos antes da Segunda Guerra Mundial. Segundo a retórica nazista, a conquista do mundo pelos Judeus, descoberta pelos russos em 1897, estava obviamente sendo ainda levada a cabo 33 anos depois.
No Brasil, Gustavo Barroso, advogado, professor, político, contista, folclorista, cronista, ensaísta e romancista brasileiro, diretor do Museu Histórico Nacional, presidente da Academia Brasileira de Letras por duas vezes e membro do movimento de extrema-direita Ação Integralista Brasileira, publicou pela Editora Civilização Brasileira a primeira tradução em português e, por isso, foi, apesar de todos os seus títulos e a despeito do amor que nutria pelo Brasil, relegado ao esquecimento, como todos aqueles que ousam citar esse livro.
Paulo Coelho, por sua vez, recorda que o Protocolos foi publicado simultâneamente na Inglaterra (Eyre & Spottiswoode Publishers) e na Alemanha (Verlag Charlottenburg), transcrevendo, de forma grosseira, determinadas idéias anti-semitas difundidas por Serge Nilus (ainda que o livro, em momento algum, pregue qualquer tipo de agressão física ou moral ao povo semita) (“O grande no pequeno e o Anti-Cristo como possiblidade imediata”. São Petesburgo, 1902). Em 1931, Anton Idovsky, um velho e desencantado monarquista, disse ter forjado os Protocolos, simplesmente porque o gerente de um banco judeu lhe havia recusado um empréstimo. Idovsky afirmou ter copiado as idéias centrais do livro de Joly.
A história teria-se encerrado aí, caso, dois anos mais tarde, em 1933, Adolf Hitler não tivesse subido ao poder, na Alemanha, uma vez que foi esta obra que os nazistas utilizaram, perante o meio intelectual alemão, para justificar o genocídio de judeus nos campos de concentração.
O uso distorcido dos Protocolos por Hitler pode ser visto nesta tradução do Mein Kampf (1925-1926), capítulo XI, Nação e Raça: “… até que ponto toda a existência desse povo é baseada em uma mentira continuada incomparavelmente exposta nos Protocolos dos Sábios de Sião, tão infinitamente odiado pelos judeus. Eles são baseados num documento forjado, como clama o jornal Frankfurter Zeitung toda semana: é a melhor prova de que eles são autênticos. O que muitos judeus fazem inconscientemente, aqui é exposto de forma consciente. E é isso o que importa. É completamente indiferente de qual cérebro judeu essa revelação se originou; o importante é que, com uma certeza positiva e terrível, eles revelam a natureza do povo judeu e expõem seus contextos internos bem como seus objetivos finais. Todavia, a melhor crítica aplicada a eles é a realidade. Qualquer um que examine o desenvolvimento histórico dos últimos 100 anos, do ponto de vista deste livro, vai entender de uma vez os gritos da imprensa judaica. Agora que este livro se tornou uma propriedade do povo, a ameaça judaica é considerada como interrompida (pgs 307-308)”
León Poliakov de ascendência judaica, aponta que tal texto é uma falsificação da polícia secreta do Czar Nicolau II da Rússia, sendo seu mais “duradouro legado intelectual”.
Will Eisner (1917-2005), filho de imigrantes judeus-americanos, um dos mais conhecidos propagandistas das causas semitas e escritor de livros sobre as histórias de horror vividas por ele durante a segunda guerra (muitas posteriormente desmentidas), conhecia desde pequeno a história do panfleto Protocolos dos sábios de Sião: “por bastante tempo o releguei à biblioteca da literatura perversa, ao lado do Mein Kampf (Minha luta, de Hitler)” escreveu na apresentação do seu livro, que também ilustrou, O complô (Companhia das Letras), sobre a história secreta dos Protocolos. Na introdução, Umberto Eco se pergunta como tal livro resiste às provas de que é falso. E responde: “Não são os Protocolos que geram anti-semitismo; é a profunda necessidade das pessoas de isolarem um inimigo, que as leva a acreditar nos Protocolos”.

Vida de Santo, São Francisco de Assis


São Francisco de Assis (1182-1226) foi um religioso italiano. Fundou a ordem dos Franciscanos. Era filho de um rico mercador e comerciante mas fez votos de pobreza. Foi canonizado pelo papa Gregório IX, dois anos depois de sua morte.
São Francisco de Assis (1182-1226) nasceu em Assis, na Itália, no dia 5 de julho de 1182. Era filho de Joana e Pedro Bernardone Maricone, rico mercador e comerciante de tecidos. Suas mercadorias eram vendidas na praça central da cidade de Assis. Estudou na escola Episcopal, onde aprendeu a ler, escrever e principalmente contar. Enriquecer era uma obsessão naquela época. Ajudou seu pai no comércio, mas viver atrás de um balcão não era trabalho que o atraísse.
Em 1197, com a morte do imperador romano-germânico Henrique VI, que dominava a região, inicia-se uma revolta dos mercadores de Assis, O Ducado de Assis era controlado pelo Duque de Spoleto, que cobrava pedágio de tudo que atravessasse a região. Os revoltosos, entre eles Francisco, conseguem conquistar o poder. Em 1201, Francisco organiza uma tropa para dar combate a nobreza feudal que havia se refugiado na Perúsia. Na luta os mercadores de Assis são derrotados e Francisco e levado para prisão, onde permanece durante um ano.
Em 1203, de volta a cidade natal, Francisco entrega-se a uma vida de festas e luxo. Depois de um tempo resolve mudar de vida e ser cavaleiro. Para chegar a esse posto teria que começar como escudeiro de um nobre. Francisco parte para sua missão. Durante o percurso, ao encontrar os mendigos, vai se desfazendo de seus pertences.
Em 1206, orando na capela de São Damião, acredita ouvir de Cristo as seguintes palavras: "Vá Francisco, e restaure a Minha Casa". Imaginando tratar-se de reconstruir a Capela, volta para casa, vende boa parte dos tecidos do pai, e entrega-se ao serviço de Deus e dos miseráveis. Em 1208, faz votos de pobreza.
Francisco de Assis, decidido a cumprir as Escrituras sagradas, passa a viver voltado apenas para o espírito. Seus sermões eram cada vez mais frequentados, sua fama vai se espalhando e as poucos já tinha seguidores, dispostos a formar uma nova ordem religiosa. Em 1210, fundaram a Ordem dos Irmãos Mendigos de Assis, que se instalou em cabanas no alto dos montes.
Em 1212, voltando a sua cidade natal, vem a seu encontro a jovem Clara, que se junta ao grupo e funda mais tarde a Ordem das Clarissas. Em 1215, o papa Inocêncio III reconhece a "Ordem dos Franciscanos" e designa o Cardeal Ugolino, como protetor da Ordem. Os discípulos são separados em dois grupos para seguir em peregrinação pelo mundo para disseminar o sentimento da fé cristã.
Durante a peregrinação os franciscanos tiveram seus primeiros martírios, cinco discípulos foram mortos pelos muçulmanos, em Ceuta, por recusarem a conversão ao islamismo. Francisco embarca para a Terra Santa, onde é aprisionado e levado ao Sultão. Para mostrar a superioridade da fé cristã, Francisco anda sobre brasas.
É imediatamente libertado e volta para a Itália.
Em 1221, apresenta um texto com as regras para a ordem, que é recusado pelo cardeal Ugolino. Em 1223 o texto é retocado e finalmente aceito pelo papa Honório III. Em 1224, decepcionado e doente, com uma inflamação nos olhos, é obrigado a moderar suas atividades. Nesse mesmo ano renuncia a direção efetiva da irmandade que criara.
São Francisco, em companhia dos discípulos Ange, Rufino e Leão, parte para floresta. Conta-se que na floresta, em sua presença, os peixes saltavam da água e os pássaros pousavam em seus ombros. Certo dia orando, no alto do rochedo, desceu do céu um serafim de asas resplandescentes, trazendo nos braços uma cruz. Quando a imagem desaparece, Francisco percebe marcas de sangue nas mãos e pés. Em 1226, Francisco implora que levem-no a Assis. Onde, falece assistido pelos discípulos, no dia 3 de outubro. A Ordem dos Franciscanos se espalhou pelo mundo.

segunda-feira, 23 de julho de 2012

Mario o Belo


Não Quero

Não quero alguém que morra de amor por mim...
Só preciso de alguém que viva por mim, que queira estar junto de mim, me abraçando.
Não exijo que esse alguém me ame como eu o amo, quero apenas que me ame, não me importando com que intensidade.

Não tenho a pretensão de que todas as pessoas que gosto, gostem de mim...
Nem que eu faça a falta que elas me fazem, o importante pra mim é saber que eu, em algum momento, fui insubstituível... E que esse momento será inesquecível...
Só quero que meu sentimento seja valorizado.

Quero sempre poder ter um sorriso estampando em meu rosto, mesmo quando a situação não for muito alegre...
E que esse meu sorriso consiga transmitir paz para os que estiverem ao meu redor. Quero poder fechar meus olhos e imaginar alguém... E poder ter a absoluta certeza de que esse alguém também pensa em mim quando fecha os olhos, que faço falta quando não estou por perto.

Queria ter a certeza de que apesar de minhas renúncias e loucuras, alguém me valoriza pelo que sou, não pelo que tenho... Que me veja como um ser humano completo, que abusa demais dos bons sentimentos que a vida lhe proporciona, que dê valor ao que realmente importa, que é meu sentimento... E não brinque com ele. E que esse alguém me peça para que eu nunca mude, para que eu nunca cresça, para que eu seja sempre eu mesmo.

Não quero brigar com o mundo, mas se um dia isso acontecer, quero ter forças suficientes para mostrar a ele que o amor existe... Que ele é superior ao ódio e ao rancor, e que não existe vitória sem humildade e paz.
Quero poder acreditar que mesmo se hoje eu fracassar, amanhã será outro dia, e se eu não desistir dos meus sonhos e propósitos, talvez obterei êxito e serei plenamente feliz.

Que eu nunca deixe minha esperança ser abalada por palavras pessimistas...
Que a esperança nunca me pareça um "não" que a gente teima em maquiá-lo de verde e entendê-lo como "sim".

Quero poder ter a liberdade de dizer o que sinto a uma pessoa, de poder dizer a alguém o quanto ela é especial e importante pra mim, sem ter de me preocupar com terceiros... Sem correr o risco de ferir uma ou mais pessoas com esse sentimento.

Quero, um dia, poder dizer às pessoas que nada foi em vão... Que o amor existe, que vale a pena se doar às amizades a às pessoas, que a vida é bela sim, e que eu sempre dei o melhor de mim...e que valeu a pena!!!

Mario Quintana

Nasrudin Existiu


Sou um mestre Sufi. Bem, na verdade fazem de mim um mestre Sufi. Acho que não tenho tanta sabedoria assim e às vezes sou um tanto atrapalhado. Uma de minhas qualidades é a esperteza. Procuro sempre me dar bem em qualquer situação.
As minhas histórias correm o mundo e sou bastante conhecido em todo o oriente médio. No ocidente fui apresentado há pouco tempo e aos poucos começo a marcar a minha presença.
Às vezes sinto que sou uma figura caricaturada de um mestre sufi. Por mais que me esforce, muitos me consideram uma figura de piada. Mas não é bem assim. Na verdade utilizo esse "disfarce" para, atravéz do humor, difundir estórias de ensinamento que são muito úteis para o entendimento.
As minhas estórias hoje são divulgadas por várias partes do mundo. Através de mim, "Mullá Nasrudin", é possível para as pessoas vislumbrar certos aspectos que apontam para a compreensão, tais como são transmitidos pelo conto tradicional, e também concebido e utilizado ao longo dos tempos pela tradição sufi. Esse Site é dedicado a mim. Ele também aborda aspectos relacionados à minha pessoa, tais como as estórias, o sufismo, etc.
 
Nasrudin
 Ninguém sabe se o Nasrudin existiu de verdade ou se ele é um personagem inventado.
Tem gente que diz que ele teria nascido na aldeia de HORTU, no povoado de SIVRISHISR, na turquia, no século XIII, e morrido na comarca de AKSEHIR, na província de KONYA, onde há um túmulo com seu nome. Outros dizem que ele é um personagem imaginário.
Não se sabe quem tem razão, mas talvez isso não seja importante, porque de qualquer forma suas histórias continuam sendo contadas até hoje.
O Nasrudin é o herói popular mais famoso da Turquia, onde é conhecido como Nasreddin Hoca. Hoca é um título que significa "mestre" na língua turca. Em árabe, "mestre" é mawla, que aparece escrito como mulla na maioria dos livros ocidentais publicados com os contos de Nasrudin. Em português ficou mullá.
Outro dia li uma coisa interessante que um autor turco escreveu sobre Nasrudin: "É um personagem que viveu antes do seu nascimento e depois de sua morte". Porque suas histórias aparecem no mundo todo, em qualquer época e e entre povos muito diferentes.
Com seu turbante, sua barba e seu burrico, Nasrudin aparece em cada conto como uma pessoa diferente: às vezes é um tonto completo, às vezes faz os outros de bobos.
Mas eu acho que de um jeito ou de outro, parecendo maluco ou muito inteligente, ele fala para todo mundo: criança, adulto, branco, preto, amarelo, pobre, rico, menino, menina. Ele sempre faz a gente ver as coisas como a gente nunca tinha imaginado antes. Ele mostra, a gente ri, e parece que tudo se desarruma dentro da gente.
Regina Machado
Sempre fomos levados a acreditar que a seriedade está de alguma forma associada à sabedoria. Imaginamos que o aprendizado só pode ocorrer em meio a caras sérias e olhares profundos.
Esta coletânea de contos de Nasrudin vem demonstrar-nos que as coisas não são exatamente assim.
Através do humor, este mestre sufi nos leva a perceber o caráter paradoxal da vida e nos desvela nossa forma de pensar condicionada. Os contos, precisamente por seu humor, esgueiram-se por entre padrões mentais impostos à humanidade pelo hábito e conduzem a consciência um pouco mais adiante no caminho de uma verdadeira compreensão, revelando-nos uma sabedoria viva que se desdobra em vários níveis.
Este sábio sufi, Mullá Nasrudin, atravessou fronteiras e enraizou-se em várias culturas. Ninguém sabe ao certo quem foi ele, onde viveu e nem quando - se é que realmente existiu! O mistério que o envolve é, na verdade, a forma mais apropriada de apresentar esse personagem que só pode ser descrito, ressaltando apenas o que é realmente importante , ou seja, sua mensagem. Uma mensagem que nos ensina a rir de nós mesmos, como uma das formas de nos conhecermos. Uma menagem que nos faz perceber o paradoxo de nossa situação humana e que nos fala de uma outra possibilidade de consiência para o ser humano.
Familiarizar-se com as Hitórias de Nasrudin abre a possibilidade de entrarmos em contato com o Sufismo em um de seus apectos mais desconcertantes.
Caravansarai - Livraria Incomum

Akira Luminoso !!

Nascido em 23 de março de 1910 na cidade de Tókio, no Japão, Akira Kurosawa se notabilizou em sua carreira como um dos mais brilhantes diretores da história do cinema. Começo seu trabalho na indústria cinematográfica como pintor, fazendo story-boards em quadros de grande escala. 

Em 1936 tornou-se assistente de diretor, fazendo sua estréia na função de diretor em 1941, no filme Uma. Na década de 40 passeou por vários gêneros em filmes como Os Homens que Pisaram na Cauda do Tigre e O Anjo Embriagado. Em 1950, com o filme Rashomon, venceu o prêmio máximo do Festival de Veneza, revelando para o mundo ocidental o cinema do Oriente. Ainda na década de 50 um outro trabalho seu, Os Sete Samurais, viria ser considerado por diversas publicações uma das 100 maiores obras de todos os tempos.

Os anos 60 foram especialmente difíceis para Kurosawa. Frustrado com seu trabalho e estressado, chegou a tentar o suicídio no início da década de 70. No entanto sobreviveu e participou em 1975 em uma co-produção russa chamada Dersu Uzala. Em 1980, com a ajuda de Francis Ford Coppola e George Lucas, conclui o épico Kagemusha – A Sombra do Samurai. 

Em 1985, dirigiu o filme Ran, sua segunda adaptação da obra de Shakespeare. Continuou seu trabalho até 1993, em filmes como Rapsódia em Agosto e Madadayo. Em 1990 recebeu um Oscar honorário pelo conjunto de sua obra.

Curiosamente, os filmes de Kurosawa sempre fizeram mais sucesso no mundo ocidental do que no Japão, onde os críticos viam suas obras adaptadas de westerns e de grandes autores com uma certa reserva. Muitos de seus filmes renderam adaptações para o cinema americano e europeu., como Sete Homens e Um Destino e Por Um Punhado de Dólares. O filme A Fortaleza Escondida, de 1958, foi a maior inspiração de George Lucas para a realização da saga Star Wars. 

Foi considerado pela revista Entertainment Weekly como o 6º maior diretor de todos os tempos. Akira Kurosawa morreu aos 88 anos, em 06 de setembro de 1998, na cidade de Tókio.

quarta-feira, 18 de julho de 2012

"Embora ninguém possa voltar atrás e fazer um novo começo, qualquer um pode começar agora e fazer um novo fim."




CONFIE SEMPRE 

"Não percas a tua fé entre as sombras do mundo. Ainda Que Os Teus pés estejam sangrando, segue para a frente, erguendo-a por luz celeste, acima De ti mesmo. Crê e trabalha. Esforça-te no bem e espera Com paciência. Tudo passa e tudo se renova na terra, mas o que vem do céu permanecerá. De todos os infelizes os mais desditosos são os que perderam a confiança Em Deus e em si mesmo, porque o maior infortúnio é sofrer a privação Da fé e prosseguir vivendo. Eleva, pois, o teu olhar e caminha. Luta e serve. Aprende e adianta-te. Brilha a alvorada além da noite. Hoje, é possível que a tempestade te amarfanhe o coração e te atormente o ideal, aguilhoando-te com a aflição ou ameaçando-te com a morte. Não te esqueças, porém, de que amanhã será outro dia."




" -Tudo tem seu apogeu e seu declínio... 

É natural que seja assim, todavia, quando tudo parece convergir para o que supomos o nada, eis que a vida ressurge, triunfante e bela!... 

Novas folhas, novas flores, na infinita benção do recomeço! "




Chico Xavier

terça-feira, 17 de julho de 2012

O Dever de Casa, O Dever da Vida!

"A vida são deveres que nós trouxemos para fazer em casa".

Quando se vê, já são seis horas...

Quando se vê, já é sexta-feira...

Quando se vê, já é Natal...

Quando se vê já terminou o ano...

Quando se vê, não sabemos mais por onde andam nossos amigos.

Quando se vê, perdemos o amor da nossa vida.

Quando se vê, passaram-se 50 anos.

Agora, é tarde demais para ser reprovado.

Se me fosse dado, um dia, uma oportunidade, eu nem olhava o relógio.

Seguiria sempre em frente e iria jogando, pelo caminho, a casca dourada e inútil das horas.

Seguraria todos os meus amigos, que já não sei onde e como estão, e diria: Vocês são extremamente importantes para mim.

Seguraria o meu amor, que está , há muito , à minha frente, e diria: Eu te amo.

Dessa forma, eu digo: não deixe de fazer algo que gosta devido à falta de tempo.

Não deixe de ter alguém ao seu lado, ou de fazer algo, por puro medo de ser feliz.

A única falta que terá, será desse tempo que infelizmente...não voltará mais. "

(Mário Quintana)

Holocausto Judeu, Holocausto Palestino

Qualquer Similaridade Não é Mera ...Você Pode Imaginar!!



Holocausto Judeu e Holocausto Palestino


As cercas.






O muro.







As tentativas de ultrapassar as barreiras.










Os soldados.






Os prisioneiros.






A separação.






As maiores vítimas.







O isolamento.






Famílias separadas.






As barreiras de revista.








A humilhação.







O abuso.







Mais abuso.






A crueldade.






A diáspora.












As fileiras da morte.







As crianças.






 A ameaça.