Replica do Big Ben de Londres |
Há muitas curiosidades sobre este lugar tão rústico, assombrado, encantador … Esse legado britânico não acaba só no universo ferroviário ! E já começa pelo nome que significa, em tupi-guarani, “de onde se vê o mar”.
Um dos primeiros campos de futebol em tamanho oficial do Brasil surgiu em Paranapiacaba. O chamado “ União Lira Serrano”, , aberto no final do século 19, onde, reza a lenda, jogou Charles Miller (ele próprio, um ex-funcionário da SPR).
Dentre varias atrações turísticas, com certeza, a mais curiosa é a Convenção de magos e bruxas. A convenção reúne magos e bruxas do mundo inteiro, é uma verdadeira explosão da cultura pagã !!
Pela instabilidade do terreno, a construção foi quase artesanal, sem uso de explosivos por medo de desmoronamento. As rochas foram cortadas com pregos e pequenas ferramentas manuais. Como não é possível erguer construções no patrimônio, a população abriu as portas de suas casas e oferece comida e até hospedagem aos visitantes .
Agora o que mais intriga os moradores e visitantes são as lendas …
Por exemplo, a lenda da noiva relacionada ao clima típico da região. A neblina presente na vila por muitos é chamada de “Véu da Noiva”, já que conforme o mito, a filhado Engenheiro chefe apaixonou-se por um operário brasileiro e no dia de seu casamento a mesma foi proibida de realizar a cerimônia pelo pai, resultando em seu suicídio em um precipício na mata. Após o ocorrido, a noiva vem visitar seu amado toda noite, caindo sobre Paranapiacaba seu véu gélido e mortal.
Foto de maquinista do século passado |
Outra história comumente declamada pelos habitantes da vila gira em torno do mito do relógio, que diz respeito à escrita do número quatro em números romanos “IIII”, ao invés de “IV”. O mito relata que houve um acidente envolvendo a colisão entre dois trens, pois o maquinista que partiu da Estação Ferroviária de Paranapiacaba ao olhar para o espelho retrovisor para checar a hora do embarque confundiu os número IV com o número VI, trocando assim o horário do embarque, provocando o choque com outro trem. Por isso gerou a necessidade da troca do número romano IV por IIII, para eliminar uma futura “confusão”.
Casas da Vila de Paranapiacaba |
No túnel, por onde passava o comboio, hoje chamado “túnel dos mortos” estão os escravos enterrados nas paredes e diz-se também que é possível ouvir os seus gemidos desesperados através das mesmas.
O Castelinho é uma edificação construída em 1897 para ser a residência do engenheiro-chefe da ferrovia, de onde ele gerenciava o tráfego de trens na subida e descida da Serra do Mar.
É a maior casa da vila, implantada isoladamente em local privilegiado, com janelas espalhadas em seu redor, fornecendo uma visão panorâmica da vila.
O relógio de Paranapiacaba é um ícone de Paranapiacaba. Tido com um dos cartões postais, ele é uma réplica do Big Ben, famoso relógio localizado na cidade de Londres, Inglaterra.
Está localizado sobre a torre que sobrou da antiga estação de trem, destruída por um incêndio pouco antes de completar 100 anos. Após 11 anos sem bater, recentemente passou por uma restauração e voltou a funcionar.
O Pau da Missa é um eucalipto centenário, que geralmente era utilizado para avisos relacionados à missas de sétimo dia. É um dos símbolos da cidade, pois servia de suporte para informações da comunidade, de forma que a parte Alta e a parte Baixa pudessem se comunicar.