Sou um amante de livros, tenho verdadeira paixão por literatura. Acredito que ao ler um livro você

Sou um amante de livros, tenho verdadeira paixão por literatura. Acredito que ao ler um livro você
Sou um amante de livros, tenho verdadeira paixão por literatura. Acredito que ao ler um livro você faz uma viagem por mundos desconhecidos, mundos a serem descobertos.Este blog tem como objetivo a troca de informação literaria, a troca de conhecimento sobre livros. O blog tem em sua maxima, indicar e receber em suas paginas indicações de livros. Formando assim um forum literario de debate e incentivo a leitura. De sua sugestão, sua indicação...vamos fazer da leitura um prazer em nosso cotidiano.

quinta-feira, 15 de junho de 2017

Por falar em mundo espiritual !

Aprendemos a lutar, estamos fortalecidos pela luta. As pessoas agora voltam a falar do mundo espiritual, o que há poucos anos parecia coisa de gente ignorante, acomodada, e existe um fio invisível unindo os que estão do lado da luz. E este fio forma um cordão forte, brilhante, seguro pelos anjos, um corrimão que os mais sensíveis percebem e em que podemos nos apoiar. Porque somos muitos, e espalhados pelo mundo inteiro. Movidos pela mesma fé.
Veremos os dois exércitos – de um lado, aqueles que ainda acreditam na raça humana, que acreditam nos poderes ocultos do homem, e sabem que nosso próximo passo está no crescimento dos dons individuais. Do outro lado estarão os que negam o futuro, os que acham que a vida termina na matéria e – infelizmente – aqueles que, embora tenham fé, acreditam que descobriram o caminho da iluminação e querem obrigar os outros a seguir por ali.
Por isso os anjos estão de volta, e precisam ser ouvidos, porque só eles podem nos mostrar o caminho – e ninguém mais. Podemos dividir nossas experiências.  Deus colocou generosamente Sua sabedoria e Seu amor ao nosso alcance, e é fácil, muito fácil encontrá-los. Como os combates serão travados – em sua maioria – no plano astral, serão nossos anjos da guarda que empunharão a espada e o escudo, nos protegendo dos perigos e nos guiando para a vitória. Mas nossa responsabilidade também é imensa: cabe a nós, neste momento da História, desenvolver os próprios poderes, acreditar que o Universo não acaba nas paredes do nosso quarto, aceitar os sinais, seguir os sonhos e o coração.
Somos responsáveis por tudo que acontece neste mundo. Somos os Guerreiros da Luz. Com a força de nosso amor, de nossa vontade, podemos mudar o nosso destino, e o destino de muita gente.

terça-feira, 27 de maio de 2014

Em Jordânia, Petra, Logo...Logo !!

Foto acima de Petra, na Jordânia, ( esta fato não é de minha autoria ). As fotos abaixo foram tiradas durante minha estadia em Karak, cidade da Jordânia também, um lugar magico, maravilhoso. As fotos foram tiradas do castelo cruzado, castelo este tirado das mãos dos cristãos pelo propio Saladino, guerreiro Muçulmano que fez história por sua pericia na guerra, e como estadista. Também vemos a foto de um lindo amanhecer, enfim, fotos belíssimas de uma cidade milenar.









quinta-feira, 15 de maio de 2014

Belfast, Um Sonho!!


Mercado Ste George Belfast

Mural em Belfast


City Hall
Como a minha amiga irlandesa estava de folga – afinal, era meio de semana, um dia tão bom como qualquer outro para conhecer Belfast – consegui fazer um passeio por Belfast na companhia de uma local, muito gente boa: o que eu adoro do fundo do coração! Ela no começo achou engraçado andar comigo – que parecia mais um transloucado tirando fotos de tudo – mas depois acostumou com a idéia e relaxou.
Visitamos o City Hall e o centro da cidade. Há muitas lojas daGuinness aqui para satisfazer os turistas iguais a mim. Eu que não sou uma pessoa muito consumista fiquei maluco aqui…a minha vontade era de comprar tudo! No final das contas comprei uma caneca térmica e uma mochila linda – ambas da Guinness, óbvio! Eram tantos os produtos e tão curta a grana que ficou por isso mesmo.
Memorial aos lutadores do Ira


Para reabastecer, fomos até um pub bem bacaninha para tomar umaGuinness – olha a minha cara de felicidade! No pub, a maioria do público eram homens de meia-idade, o que me deixou bastante intrigado. Saímos de lá para comer algo na casa da carla, minha amiga, que tinha deixado a chave conosco, dizendo, "aproveite Belfast", era exatamente o que estavamos fazendo...Belfast me impressiona, talvez por sua história de luta e resistência, acho que meu lado rebelde se aflora ao andar pelas ruas desta cidade que exalam história.No caminho do lanche, ela decidiu me mostrar a Universidade, já que o prédio é lindo e de noite fica todo iluminado. Bonito demais!
Bar tradicional em Belfast
Pela noite, fomos à outro pub e nos divertimos pra caramba. A Brit me apresentou seus amigos e eu virei a sensação talvez pelo fato de que eu era a único brasileiro que eles haviam visto na vida. A Guinness aqui custava 1 libra. Nem precisa imaginar muito pra saber quantas Guinness minha amiga tomou, muitas!!... afinal ela fez jus a tradição Irlandesa.
No dia seguinte, fomos à um lançamento de CD de música irlandesa.como já havia dito, a minha amiga fala irlandês e faz parte da pequena comunidade em Belfast. Lá todos se conhecem e se ajudam. Obviamente todos sabiam que eu não era e lá e logo vieram perguntar para a Brit o que eu estava fazendo ali – em irlandês. Eu não entendia lhufas do que eles diziam, a não ser a parte que dava pra entender o “Brasil”, daí sabia que estavam falando de mim. Agora dinheiro acabando, pronto para ir para Dublim, afinal não posso perder o foco de ondo vou ficar no futuro, hora de voltar para casa...na terra do Titanic, eu estava afundando, sem dinheiro...kkk.. 

segunda-feira, 14 de abril de 2014

Pascoa Judaica - Pessach Uma Travessia

Não há tantos judeus quanto se imagina, mas como eles aparecem! Na minha adolescência eu  já conseguia distinguir os judeus gastronômicos (aqueles que adoram de “guefilte fish” e “hering”), dos ufanistas (que contam o número de prêmios Nobel conquistados pelos judeus e os comparam com os recebidos por outros povos), assim como os os poilishers (oriundos da Polônia) dos litvishers (oriundos da Lituânia) pelo sotaque.
Mais tarde soube que havia os sefaradim e os ashkenazim , os esquerdistas e os direitistas, os moradores do tradicional bairro do Bom Retiro e os do supostamente aristocrático Higienópolis, e assim por diante. A história do náufrago que vivia sozinho numa ilha e que construiu duas sinagogas (pois precisava ter uma em que nunca pisaria) parece piada, mas não é: o judeu pode não saber com clareza a favor do que ele é, mas não tem dificuldade em saber contra o que deve se colocar.
Não é absurdo imaginar que isso decorra do fato de as leis judaicas falarem mais de proibições do que de ações recomendadas, mais de punições do que de elogios. Curioso que Deus, quando se manifesta aos judeus, geralmente reprime, embora para terceiros tenha por hábito elogiar aquela povo, chamando-o de eleito e tudo o mais. Vá entender...
 Pensando bem, dá para entender. Afinal, não é assim também que faz a mãe judaica, nos endeusando para os outros (particularmente para outras mães judaicas) e lembrando, quando fala conosco, de como não sabemos fazer as coisas direito e somos fracos, incompletos e dependentes (dela, com toda certeza)?
Tudo isso deve ter desenvolvido nossa capacidade de responder à altura, desenvolver argumentos, exercer a dialética. Quem já frequentou uma escola rabínica sabe a balbúrdia que é aquele bando de jovens debatendo cada passagem bíblica, buscando um sentido novo em cada frase, desvendando cada palavra, interpretando incessantemente e em voz alta o conteúdo que a um leigo pareceria simples e evidente. Seria a enorme presença de advogados judeus nos EUA  uma outra extensão dessa habilidade desenvolvida desde criança como instinto de sobrevivência diante da esmagadora e onisciente ídishe mame?
Tudo isso para dizer que o Pessach, a Páscoa judaica é uma comemoração única. Aparentemente ela registra “a saída dos judeus do Egito”. Mas, como apreciamos argumentar começamos: Que judeus?
Historiadores, mesmo os mais tendenciosos, não conseguiram encontrar nenhuma evidência da ida, ou mesmo da presença de judeus no Egito, daí ser difícil falar de sua saída. Consideramos a Travessia um mito de criação, desses que todos os povos, nações, religiões e etnias têm (quase todos os grandes fundadores nasceram de forma diferenciada – vejam os casos de Moises, Jesus, Rômulo e Remo, por exemplo – tiveram, ainda jovens, sua vida ameaçada e não viveram o suficiente para ver sua obra frutificar). O que parece aceitável é que grupos saídos do Egito tenham se constituído como povo no deserto, e se organizado em clãs, ou tribos, como era usual na época. Posteriormente, por volta do ano 1000 A. e.c. as tribos se unificaram formando um ou dois reinos, geralmente frágeis, porque estabelecidos entre os dois grandes impérios do Médio Oriente, Egito e Mesopotâmia.
Ainda há os que pensam que o judaísmo de hoje deveria ser o mesmo que o do Templo de Jerusalém.  Para esses deve-se chorar para sempre as destruições do Templo de Jerusalém, tanto a de 586 A.e.c., perpetrada por Nabucodonossor, quanto a do ano 70 E.C, pelas mãos do romano Tito, suposto inicio da Diáspora. Pessach, para a classe sacerdotal deve ser um tributo doméstico à hierarquia religiosa. Difícil, hoje em dia, a volta de um Templo, como braço religioso do poder político, fazendo sacrifícios de animais, restaurando o poder sacerdotal e tendo funções arrecadadoras, como o antigo. Sua reinstauraçao é uma idéia tão anacrônica que sequer fundamentalistas judeus a defendem seriamente.
Gosto da definição segundo a qual um povo é um grupo com a consciência de um passado comum. Quando eu digo consciência não quero dizer que esse passado comum tenha de fato existido. Ao optar por me sentir herdeiro das melhores tradições judaicas – e, sim, eu tenho o direito de escolhe-las – eu passo a ser herdeiro delas. Não interessa se há três mil anos meus ancestrais já eram judeus, não importa se sou fruto da conversão de cázaros na Idade Média, ou de ucranianos após 1648, não vem ao caso se optei por meu judaísmo há um ano ou uma semana. O importante é a consciência que tenho de ser herdeiro dos profetas sociais e de tantos judeus que sonharam com uma humanidade melhor.
Sim, Pessach é uma travessia.

segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014

Um Passeio a Vila de Paranapiacaba

Replica do Big Ben de Londres

Há muitas curiosidades sobre este lugar tão rústico, assombrado, encantador … Esse legado britânico não acaba só no universo ferroviário ! E já começa pelo nome que significa, em tupi-guarani, “de onde se vê o mar”.
Um dos primeiros campos de futebol em tamanho oficial do Brasil surgiu em Paranapiacaba. O chamado “ União Lira Serrano”, , aberto no final do século 19, onde, reza a lenda, jogou Charles Miller (ele próprio, um ex-funcionário da SPR).
Dentre varias atrações turísticas, com certeza, a mais curiosa é a Convenção de magos e bruxas. A convenção reúne magos e bruxas do mundo inteiro, é uma verdadeira explosão da cultura pagã !!
Pela instabilidade do terreno, a construção foi quase artesanal, sem uso de explosivos por medo de desmoronamento. As rochas foram cortadas com pregos e pequenas ferramentas manuais.  Como não é possível erguer construções no patrimônio, a população abriu as portas de suas casas e oferece comida e até hospedagem aos visitantes .
Agora o que mais intriga os moradores e visitantes são as lendas …
Por exemplo, a  lenda da noiva relacionada ao clima típico da região.  A neblina presente na vila por muitos é chamada de “Véu da Noiva”, já que conforme o mito, a filhado Engenheiro chefe apaixonou-se por um operário brasileiro e no dia de seu casamento a mesma foi proibida de realizar a cerimônia pelo pai, resultando em seu suicídio em um precipício na mata. Após o ocorrido, a noiva vem visitar seu amado toda noite, caindo sobre Paranapiacaba seu véu gélido e mortal.
Foto de maquinista do século passado
Outra história comumente declamada pelos habitantes da vila gira em torno do mito do relógio, que diz respeito à escrita do número quatro em números romanos “IIII”, ao invés de “IV”. O mito relata que houve um acidente envolvendo a colisão entre dois trens, pois o maquinista que partiu da Estação Ferroviária de Paranapiacaba ao olhar para o espelho retrovisor para checar a hora do embarque confundiu os número IV com o número VI, trocando assim o horário do embarque, provocando o choque com outro trem.  Por isso gerou a necessidade da troca do número romano IV por IIII, para eliminar uma futura “confusão”.
Casas da Vila de Paranapiacaba
O terceiro mito popular é igualmente comum entre os habitantes da vila: a lenda do túnel dos mortos. Reza a lenda que na antiga estação de comboio houve um massacre dos escravos que trabalhavam no cultivo de café. Pessoas da vila dizem que ouvem e veem espíritos dos escravos e dos coronéis toda sexta feira.
No túnel, por onde passava o comboio, hoje chamado “túnel dos mortos” estão os escravos enterrados nas paredes e diz-se também que é possível ouvir os seus gemidos desesperados através das mesmas.
O Castelinho é uma edificação construída em 1897 para ser a residência do engenheiro-chefe da ferrovia, de onde ele gerenciava o tráfego de trens na subida e descida da Serra do Mar.
É a maior casa da vila, implantada isoladamente em local privilegiado, com janelas espalhadas em seu redor, fornecendo uma visão panorâmica da vila.
O relógio de Paranapiacaba é um ícone de Paranapiacaba. Tido com um dos cartões postais, ele é uma réplica do Big Ben, famoso relógio localizado na cidade de Londres, Inglaterra.
Está localizado sobre a torre que sobrou da antiga estação de trem, destruída por um incêndio pouco antes de completar 100 anos.  Após 11 anos sem bater, recentemente passou por uma restauração e voltou a funcionar.
O Pau da Missa é um eucalipto centenário, que geralmente era utilizado para avisos relacionados à missas de sétimo dia. É um dos símbolos da cidade, pois servia de suporte para informações da comunidade, de forma que a parte Alta e a parte Baixa pudessem se comunicar.
Túnel dos mortos onde muitos escravos foram enterrados
Um passeio interessante que recomendo. Vila de Paranapiacaba fica aqui pertinho de São Paulo, na região do ABC...pegue um final de semana, com amigos ou a família, e faça dele uma aventura.

domingo, 6 de outubro de 2013

Me Espera Na Janela!!!


Quando eu me for!!!


Como o céu pode mudar de cor quando encontra o mar.
Quero te mostrar os lugares que encontrei.
Um sonho no horizonte, uma estrela na manhã.

Quero contar Histórias que ouvi.

O amor é amor em qualquer lugar!




E nas diferenças vou te encontrar.

Deixa tudo arrumado.

De repente a vida pode ser uma viagem .

O mundo vai caber nesta canção.

quarta-feira, 21 de agosto de 2013

O Ultimo Alquimista de Praga

Quando estive em Praga tive a oportunidade de conhecer Ibrahim Nure, um homem impar, de fato foi um privilegio conhecer um verdadeiro Alquimista. Homem de fé impecável, dedicado a causa do espirito, voltado para Deus em todas as circunstancias. Quando conversamos sobre o Alcorão, e sobre a Thorá, tive uma aula de interpretação legalista, mas acima de tudo uma visão totalmente humana e racional, que há fé com logica trás para nossas vidas.  Quando entrei em seu laboratório me deparei com uma cena medieval...lugar escuro, e bagunçado, ou seja, nada que me lembra-se um laboratório de química atual. No meio desta bagunça toda Ibrahim manipulava ingredientes vegetais e minerais a fim de produzir ouro a partir de outros metais, tudo com um ritual de simbologia expresso em muitos livros que ali se encontravam...se eu vi o fenômeno da transmutação?...não vi, não foi me dado este prazer!...se isso é possível?...não sei, tudo é uma questão de fé, e do que é o verdadeiro ouro que os Alquimistas buscam. Elixir da longa vida, existe algo mais poético que a busca pela imortalidade...de certa forma todos nos buscamos a imortalidade, seja nos consultórios médicos, nas Catedrais, Mesquitas, Sinagogas, e nos muitos templos existentes...todos nos ansiamos pelo eterno! Mas o que de fato Ibrahim me ensinou é que Alquimia purifica a alma, o coração, pois ela expurga toda malicia, todo orgulho, pavimentando o caminho para o eterno...

Foi uma honra conhecer o ultimo Alquimista de Praga...



terça-feira, 20 de agosto de 2013

Os Judeus Acreditam na Reencarnação??

Com o nome de Transmigração de Almas (em hebraico Guilgul Neshamot), todos os praticantes do judaísmo, especialmente as correntes ortodoxas - como o hassidismo (aqueles caras que andam de casacos e chapéus pretos) - e cabalistas acreditam que, após a morte, a Alma reencarna numa nova forma física. O conceito da reencarnação consta nos livros Sefer-Há-Bahir (Livro da Iluminação) e no Zôhar (Livro do Esplendor). Ambos atribuem grande importância à doutrina da Reencarnação, usada para explicar que os justos sofrem porque pecaram em uma vida anterior. Nele, o renascimento é comparado a uma vinha que deve ser replantada para que possa produzir boas uvas.
A "Transmigração" emprestou um significado novo a muitos aspectos da vida do povo judeu, pois o marido morto voltava literalmente à vida no filho nascido de sua mulher e seu irmão, num casamento por Levirato. A morte de crianças pequenas era menos trágica, pois elas estariam sendo punidas por pecados anteriores e renasceriam para uma vida nova. Pessoas malvadas eram felizes neste mundo por terem praticado o bem em alguma existência prévia. Prosélitos do judaísmo eram almas judaicas que se haviam encarnado em corpos gentios ou pagãos. Ela também permitia o aperfeiçoamento gradual do indivíduo através de vidas diferentes.
Zôhar afirma ainda que a redenção do mundo acontecerá quando cada indivíduo, através de "Transmigração das Almas" (Reencarnações), completar sua missão de unificação. Ele nos diz que o termo bíblico "gerações" pode muito bem ser substituído por "encarnações".

quinta-feira, 8 de agosto de 2013

Da Alquimia a Química

Muitos acreditam que Newton na sua lógica reduziu o ser humano numa maquina biologicamente pensante. E muitos agem como se o fossem,e levam uma vida totalmente apartada dos conceitos espirituais. Ciência e fé tomaram rumos opostos, não se convergem mais para o bem do esclarecimento humano, existe sim uma empatia que chegar há doer os olhos quando lemos seus tratados explicativos da origem e destino da humanidade. Física, química, matemática, são matérias muitas vezes usadas para reduzir D'us num conceito abstrato e mitológico. Em contra partida existem muitos, que embora possuam seus diplomas em exatas e atuam na área como mestres, ou mesmo em pesquisas, não usam de tais "logicas", para colocar num plano inferior a visão de muitos a respeito do seu destino quanto ser humano. Sabemos que a química deve muito aos primeiros Alquimista, homens que se "purificavam" em seus laboratórios na sua busca pela pedra filosofal,da busca pelo elixir da longa vida, uma busca abstrata, porém com um forte componente da logica científica...mas como um Alquimista de fato observa o mundo?


Um alquimista vê o mundo como uma entidade viva, em constante mudança e movimento.
Esse movimento cria impressões que podem ser lidas tal qual uma linguagem. A Linguagem do Mundo.
Essa língua tem uma forma única de se expressar. É escrita e lida através de sinais.
Sinais que a Alma do Mundo deixou para cada pessoa.
Esses sinais que o alquimista lê mostram o que aconteceu, o que está acontecendo e o que poderá acontecer.
Para um leigo, esses “sinais” não são mais do que simples ocorrências de fatos cotidianos, aparentemente sem nenhum significado oculto.
Porém, para os olhos treinados do alquimista, esses sinais são mensagens da Alma do Mundo, auxiliando-o na realização da Grande Obra, da Lenda Pessoal. São símbolos que formam tal qual um mapa do tesouro, indicando onde estão as armadilhas, onde é seguro prosseguir e quais ações são mais recomendadas.
Outro dom do alquimista é a transmutação das situações e das circunstâncias.  Devido a esse dom, o que parece ruim para as pessoas comuns, para o alquimista é bom. Ele sabe que tudo tem um propósito e que muitas situações são, na verdade, o contrário do que se pensa.
Um alquimista é desapegado de todas as coisas do mundo, pois sabe que não o pertencem. Ele as toma emprestado e as devolve assim que sua função foi cumprida. Pois Tudo é Uma Coisa Só.
Cada pessoa, por mais que rejeite, possui uma Grande Obra designada a ela. Não só as pessoas, mas tudo possui sua própria Lenda Pessoal. Todas as coisas caminham em direção à essa realização, mesmo que leve uma eternidade para atingi-la.
A finalização da Grande Obra é única para cada um. Alquimistas bem sucedidos aludiram à esse momento a criação da Pedra Filosofal, capaz de transformar chumbo em ouro; e a criação do Elixir da Longa Vida, capaz de curar todas as doenças e prevenir a morte.
Realizar a Grande Obra é a única obrigação dos homens.

segunda-feira, 5 de agosto de 2013

No Mar da Galileia...Que Não é Mar

Embora chame de mar, na verdade o Mar da Galiléia é um lago de água doce. Tem treze quilômetros de largura e 21 de comprimento, é alimentado pelo Rio Jordão.
É um local sagrado para os cristão, já que segundo a tradição, Jesus atuou e realizou muitos milagres.

 “Chegando-se a Ele, despertaram-No dizendo: Mestre, Mestre, estamos perecendo! Despertando-Se Jesus, repreendeu o vento e a fúria da água. Tudo cessou, e veio a bonança.” Lucas 8:24.

 Por duas vezes Jesus acalmou esse mar, quando seus discípulos estavam tomados de grande medo. Na primeira, Jesus estava com eles, dormindo na popa do barco. Da segunda vez, Jesus veio ao encontro deles, andando sobre o mar. Foi também na praia desse mar que Jesus restaurou o apóstolo Pedro, depois de sua tríplice negação, dando-lhe a oportunidade de recomeçar seu ministério.

domingo, 4 de agosto de 2013

Culinaria - A Cultura Gastronomica Árabe - Um Passeio Pelo Brás

O restaurante Abu Ali é uma das opções mais autênticas de comida árabe em São Paulo. Em frente à Liga da Juventude Islâmica do Brasil, é sucesso entre os muçulmanos que frequentam a Liga e sua mesquita.
O Abu Ali fica bem no coração do Brás, o bairro de comércio de roupas baratas. Ali é difícil encontrar lugares bons para almoçar, e sinceramente não sei de nenhum outro lugar na cidade em que eu encararia o shawarma (tamém conhecido como Kebab ou Gyros, na versão grega).
Quando se fala em comida árabe, shawarma é uma das estrelas. O lanche é feito normalmente com pedaços de frango ou carne que são assados amontoados em formato de torre em um espeto. A carne é picada e enrolada no pão sírio com tomate, pepino, cebola e molho especial.

Abu Ali

Address: R. Barão de Ladário, 922 - Pari
Phone: 11 3227-3535
 Contiuando o passeio pelo Brás chego a Mesquita Mohammad Mensageiro de Deus, Mesquita esta que tem 26 anos, não 15 anos como informei no video. Esta Mesquita foi fundada no ano de 1987.

Tem uma arquitetura muito bonita, e sua frente é composta por azulejos que foram enviados do Irã para compor sua fachada.

sábado, 3 de agosto de 2013

Andando Pelo Mundo - Bósnia - Sarajevo...O Cemitério Judeu da Cidade de Praga, O Cemitério da Consolação em São Paulo

Maior cidade da Bósnia, Sarajevo é um caldeirão de influências, mais notadamente turca. Incrível como as lojas parecem ser filiais daquelas de Istambul. O número de mesquitas também ajuda a ter esta sensação de que estamos na Turquia.
A cidade é uma aula de história a céu aberto: seus edifícios, mesquitas e bairros étnicos são prova viva do seu passado, do legado turco e da influência posterior do Império Austro-Húngaro.
A temperatura aqui normalmente é menor do que em Mostar. Infelizmente a chuva foi uma constante nos dois dias em que fiquei na cidade.
O Antigo Cemitério Judeu apresenta um conjunto de 12 mil túmulos onde foram enterrados mais de 100 mil indivíduos entre os séculos XV e XVIII. Mais tarde, túmulos ainda mais antigos, do século XIV foram também trazidos para cá. Devido ao exíguo espaço disponível, as sepulturas eram compostas em camadas, em alguns casos com nove sepultamentos uns sobre os outros.

A comunidade judaica de Praga era muito numerosa e poderosa, e suas cerimônias funerárias deram origem a uma sociedade funerária que atuou por três séculos, gozando de grande prestígio. Parte desta história e dos artefatos por eles utilizados encontra-se no museu da Sinagoga Pinkas.

Dentre os túmulos, o mais procurado é o do notório Rabino Low. Sepultado em 1609, segundo a lenda, o rabino haveria criado a partir do barro a mítica criatura Golem. Segundo a mesma lenda, o Golem haveria sido “enterrado” no sótão da Old New Sinagogue.

A profusão de túmulos, e todo o simbolismo judeu nele contido tornam a visita especial.

Abaixo o Cemitério da Consolação:

A única coisa tão inevitavel quanto a morte é a vida.
Charles Chaplin

sexta-feira, 2 de agosto de 2013

Ainda Bem Que a Minha Cirurgia Foi a Certa!!!

Esta semana fiz uma cirurgia de Hérnia, e correu tudo bem, graças a Deus...no entanto no pós operatório, já no meu quarto, fiquei pensando...que nos últimos meses não estava com muita sorte.Confesso que fiquei preocupado de ter a mesma sorte do homem alterado de Luis Fernando Veríssimo...ainda bem que escapei, pelo menos da parte final de seu azar!!Por fim até gostando de maquiagem agora estou, porém o meu sexo continua o mesmo...rsrs

Segue o texto!!

"O homem acorda da anestesia e olha em volta. Ainda está na sala de
recuperação. Há uma enfermeira do seu lado. Ele pergunta se foi tudo bem.
- Tudo perfeito - diz a enfermeira, sorrindo.
- Eu estava com medo desta operação...
- Por quê? Não havia risco nenhum.
- Comigo, sempre há risco. Minha vida tem sido uma série de enganos...
E conta que os enganos começaram com seu nascimento. Houve uma troca
de bebês no berçário e ele foi criado até os dez anos por um casal de
orientais, que nunca entenderam o fato de terem um filho claro com olhos
redondos. Descoberto o erro, ele fora viver com seus verdadeiros pais. Ou
com sua verdadeira mãe, pois o pai abandonara a mulher depois que esta não
soubera explicar o nascimento de um bebê chinês.
- E o meu nome? Outro engano.
- Seu nome não é Lírio?
- Era para ser Lauro. Se enganaram no cartório e...
Os enganos se sucediam. Na escola, vivia recebendo castigo pelo que não
fazia. Fizera o vestibular com sucesso, mas não conseguira entrar na
universidade. O computador se enganara, seu nome não apareceu na lista.
- Há anos que a minha conta do telefone vem com cifras incríveis. No mês
passado tive que pagar mais de R$ 3 mil.
- O senhor não faz chamadas interurbanas?
- Eu não tenho telefone!
Conhecera sua mulher por engano. Ela o confundira com outro. Não foram
felizes.
- Por quê?
- Ela me enganava.
Fora preso por engano. Várias vezes. Recebia intimações para pagar dívidas
que não fazia. Até tivera uma breve, louca alegria, quando ouvira o médico
dizer:
- O senhor está desenganado.
Mas também fora um engano do médico. Não era tão grave assim. Uma
simples Hérnia.
- Se você diz que a operação foi bem...
A enfermeira parou de sorrir.
- Hérnia ? - perguntou, hesitante.
- É. A operação era para tirar a hérnia.
- Não era para trocar de sexo?"

Luis Fernando Veríssimo

quinta-feira, 1 de agosto de 2013

A Menina Que Roubava Livros - Quando a Morte Conta Uma História, Você Deve Parar Para Ler !

Um livro maravilhoso, emocionante, épico...Ler é se emocionar!!!

"Talvez esse seja um castigo justo para aqueles que não possuem coração: só perceber isso quando não pode mais voltar atrás."
A menina que roubava livros

*Hans fazendo um desenho da filha* "Pai, eu não tenho olhos" "Com um sorriso desses, você não precisa de olhos."
A menina que roubava livros

"Este é um pequeno fato. Você vai morrer"
Morte - A menina que roubava livros

quarta-feira, 24 de julho de 2013

Cemitério Judaico da Vila Mariana, Um Pouco Mais da História de São Paulo

Grande parte da história da comunidade judaica em São Paulo está concentrada em um terreno de 10 mil metros quadrados na Vila Mariana (zona sul) -uma área correspondente a meia praça Buenos Aires, na região central.
Há 90 anos, esse pedaço de terra foi transformado no primeiro cemitério israelita da cidade. Ele abriga 5.500 sepulturas -tanto de pioneiros anônimos da migração judaica na capital quanto de famosos como o pintor lituano Lasar Segall (1891-1957) e o arquiteto modernista Gregori Warchavchik (1896-1972).
Seguindo a estrela de Davi impressa nos túmulos, os pesquisadores Paulo Valadares e Guilherme Faiguenboim e o fotógrafo Niels Andreas recuperaram costumes fúnebres, construíram narrativas e extraíram as raízes da imigração judaica. O resultado está no livro "Os Primeiros Judeus de São Paulo - Uma Breve História Contada Através do Cemitério da Vila Mariana" (editora Fraiha, R$ 110).
"A maioria dos descendentes são pessoas comuns. Como poderão descobrir a sua história?", diz Faiguenboim, para responder em seguida: "As lápides são documentos", referindo-se às inscrições que serviram de ponto de partida.
O próprio Andreas conta ter encontrado uma parte desconhecida de sua história: o túmulo de seu irmão natimorto, bebê que ele nunca soube que sua mãe tivera.
A obra resgata ainda a trajetória dos fundadores do cemitério, como o industrial Maurício Klabin (1860-1923), que cedeu o terreno.
Dali também saíram pistas para narrar a vida das polacas, prostitutas judias que, devido ao preconceito, tiveram seu sepultamento negado no local. Reunidas em associações para pressionar sua aceitação, encontraram vagas principalmente nos cemitérios Chora Menino, em Santana (zona norte), e no de Cubatão (Baixada Santista). Duas foram enterradas no da Consolação (centro) sob a inscrição "Deseja-se que sua alma não seja mais encarnada".
Embora hoje praticamente não existam mais vagas no cemitério da Vila Mariana, outros dois continuam recolhendo as histórias da tradição judaica, o do Butantã (zona oeste) e o de Embu.
Foi a falta de documentação dos primeiros imigrantes que levou os autores a preencherem lacunas de registros em cartórios, igrejas, delegacias e livros de cemitérios.

terça-feira, 23 de julho de 2013

Japão, História e Tradição!

A tradição Japonesa é milenar, vejo nesta tradição algo de muito rico, o respeito pelas pessoas mais idosas, pela força em manter tudo aquilo que foi preservado em anos de dedicação em manter esta força viva. Vamos falar um pouco de Japão...A cultura do Japão evoluiu muito ao longo dos milênios e possui influências da Ásia, Europa e América do Norte. A cultura japonesa e toda a cultura oriental são bastante diferentes do ocidente. Além dos costumes, o modo como vemos o mundo é totalmente diferente dos orientais. Para entender a cultura japonesa é bastante interessante fazer um comparativo para que possamos conhecer e assim respeitar as diferenças.
Em relação a visão do mundo, a principal diferença está no fato de que os ocidentais enxergam cada indivíduo como um ser independente e responsável pelas suas ações. Já os orientais veem o coletivo, grosso modo, é como se um fosse responsável por todos. Esta é apenas uma das diferenças entre as culturas.
As diferenças são comuns no mundo, afinal vivemos em um planeta que conta com diversos países. E é a distância entre os povos que faz com que cada região tenha os seus costumes peculiares. Confira, a seguir, um pouco mais sobre a cultura japonesa e suas diferenças em relação a cultura ocidental.


Nas culturas ocidentais, nós nos comunicamos de uma forma muito direta. Por outro lado, no Japão, você vai ouvir palavras como “talvez” usadas com muito mais frequência. Isso não significa que todas as comunicações sejam “incertas” em japonês. Significa apenas que a língua japonesa não pode ser traduzida ao pé da letra para o português, e que, ao falar, o povo japonês tem um pouco mais de cuidado na elaboração da sua fala.
Você já se perguntou por que as pessoas dos países do leste asiático se curvam com tanta frequência para outras pessoas? Embora a humildade e respeito sejam virtudes de caráter em qualquer cultura, o povo do Japão dá uma maior importância ao respeito do que a cultura ocidental. Os anciãos devem ser respeitados e precisam ser abordados com humildade, enquanto que na cultura ocidental, os mais jovens são capazes de se comunicar de igual para igual com os mais velhos...

  diferenças nos costumes realmente são muitas, conheça algumas delas:
  • Quando perdemos um ente querido costumamos usar a cor preta para representar o luto. No oriente a cor usada para este fim é a branca.
  • Nossa escrita é formada por letras que juntas se tornam palavras. No oriente, cada “letra” representa uma palavra ou ideia.
  • Nós costumamos rezar para Deus, que está no céu. No oriente o costume é que cada um reze para despertar o Deus que está dentro de cada um.
  • Quando se fala em alimentos de sabor doce, logo pensamos nas crianças. No oriente, os pequenos gostam mesmo é das guloseimas de sabores mais ácidos e azedos.
  • Nosso calendário é baseado no sol, já dos orientais é baseado na lua.
  • Nós escrevemos seguindo a direção da esquerda para a direita, já no oriente é feito exatamente o contrário.

sexta-feira, 5 de julho de 2013

Andado Pelo Mundo - الل (INSHALA!) Minha Viagem Pelo Líbano, de Mochila, é Claro!!

A partir de hoje vou tentar descrever um pouco o meu dia a dia pelo Líbano, vamos falar um pouco desta aventura deslumbrante por esta terra maravilhosa e amada.Vamos falar de história, de culinária, de antiguidades, da hospitalidade Árabe, de um mundo de cores como você nunca viu...


(Um pouco da hospitalidade Libanesa: Uma parada para o lanche, delicias com carisma dos proprietários.)



Vista do Hotel

 O Líbano é um país pequeno com vasta história de antigas civilizações, conflitos modernos e renascimento. Após a desolação causada pela guerra, o país encontra-se em um período de renovação como destino turístico, com uma variedade de belezas naturais mais brilhantes do que nunca. Oferecendo uma grande variedade de cenários, que vai de Beirute, ensolarada cidade as margens do Mediterrâneo, ao topo de montanhas cobertas de neve, passando por ricas florestas de cedro. Com uma surpreendente variação climática, apesar do seu pequeno território, a região litorânea possui um clima tipicamente mediterrâneo, com verões quentes (junho a setembro) e invernos amenos. A melhor época para visitar o Líbano vai de junho a Outubro.

Continuando nossa viagem...mas antes vamos dar uma paradinha para o almoço. E por falar em almoço, um pouco da culinária Libanesa.  A culinária árabe tem raízes pra lá de milenares. A região foi o berço da civilização e das primeiras tradições culinárias. Definir a origem da cozinha árabe é uma tarefa complicada, alguns acreditam que foi das civilizações que povoaram o "crescente fértil" (região da Mesopotâmia, entre os rios Tigre e Eufrates) que se propagou para países vizinhos como Egito, Creta e Pérsia. Nesses rios, além da prática da pesca, já eram usados sistemas de irrigação que cultivavam legumes, cereais e frutas.Da criação do gado aproveitava-se muito o leite para fazer coalhada e outros derivados.












Servidos...humm

Beirute:

Minha viagem começou por Beirute, onde me certifiquei que o Líbano difere completamente do restante do Oriente Médio. Os moradores da capital libanesa se aproximam muito mais dos europeus e isso é nítido no estilo de vida deles. Adoram se vestir bem, curtem festas regadas a muito álcool e vivem em função do status. Bem, isso é mais uma maneira estereotipada de caracterizar o típico libanês playboy, que certamente não representa a grande maioria da população libanesa. Mas o fato é que os libaneses são chamados de os “argentinos do Oriente Médio”.  São alegres e adoram os brasileiros. Não é à toa que existem mais libaneses no Brasil do que no próprio país.

O Líbano é pequenino, bem menor que o estado de São Paulo, entretanto abriga mais de 30 religiões, dentre as quais 18 são oficiais. Muçulmanos, católicos, ortodoxos, druzos, maronitas e sabe-se lá mais o que vivem juntos tentando administrar o país à sua maneira. Resultado: o Líbano só poderia mesmo ser esta panela de pressão, sempre tensa e prestes a explodir. Para evitar o caos, tanques de guerras e policiais armados até os dentes estão por todas as ruas da capital. Muitas vezes a cena é chocante, mas depois de alguns dias, você acaba se acostumando. Como disseram alguns libaneses meus amigos, é o exército quem garante a paz, logo, todos ficam mais tranquilos de os verem por lá.

 Beirute, chamada de Paris do Oriente Médio devido às suas construções em estilo arte nouveau (as que ainda restaram) e aos onipresentes cafés, o ideal é começar o passeio pela Place L’Etoile, com seu elegante relógio Rolex ao centro. Foi ali que culminou a mais sangrenta das guerras recentes sofridas pelo Líbano. Hoje totalmente renovada e com ruas fechadas, é cercada de lojas, cafés e bons restaurantes. Ali pertinho está a mesquita Al-Omari, a mais famosa da cidade, que curiosamente divide o muro com uma igreja católica. É uma cena clássica da paz (pelo menos aparententemente) recém conquistada. As cicatrizes da capital revelam sua história

Descendo a avenida em direção a Corniche (av. Beira Mar), se passa em frente ao local onde foi assassinado Rafik Hariri, ex-premier do país, em um atentado terrorista. A destruição foi mantida, o que dá uma boa ideia do estrago e do terror que a cidade viveu naquele fatídico dia. A propósito, marcas de balas, tiros e explosões são perceptíveis por toda a cidade, que ainda está em constante revitalização. Um lugar interessante é visitar o bairro “gerenciado” pelo Hezbollah, onde mais de 300 prédios foram ao chão após um ataque aéreo de Israel em 2006. As marcas da guerra são cicatrizes difíceis de se apagar e infelizmente não consigo ver um futuro próximo em que ambos os vizinhos viverão em paz.

O exercito nas ruas, segurança que muitas vezes chegar a dar medo...mas logo você se acostuma, acaba fazendo parte da paisagem. Carros de luxo, baladas regadas a muita bebida. Ruas com a beleza tipica da Europa. O Líbano já foi considerado a Europa do Oriente Médio

Continuando o passeio por Beirute e chegando a Corniche vê-se  a rocha Pingeon, que dizem ser “irmã” da rocha que existe na Ilha de Capri, pela semelhança e formato.  O lugar é perfeito para o fim de tarde, entretanto as melhores fotos podem ser feitas pela manhã, quando o sol ilumina bem a rocha.


As coisas ficaram complicadas em Beirute, resolvi ir para cidade de Tripoli. Com o inicio do Ramadã vou me sentir mais seguro afastado de qualquer tipo de conflito...confesso que fiquei com medo, inseguro, mas agora tudo mais claro, sigo em frente rumo a tripoli...Acabei de chegar em Tripoli, as coisas estão calmas. Amo esta cidade, me sinto em casa. Estou pensando se daqui vou para Sidon, ou sigo rumo a Jerusalém, e quando as coisas ficarem mais tranquilas volto  para o Líbano, e sigo rumo a cidade de Sidon...pensando....
Oração em uma Mesquita acima, e a cidade de Jerusalém a noite, portão de Jaffa abaixo, Jérusalém uma cidade com muita vida, alegre. Realmente me facina cada canto desta terra. As fotos que posto abaixo são da cidade de Belém. A primeira foto foi tirada da casa Hassan Daud, vemos a reconstrução de dois prédios, entre eles, no vão, vemos ao longe  um pouco da cidade. Na outra foto tirada de um lugar mais alto, vemos a cidade de Belém.



Acima o chamado para oração no final da tarde  , como é linda esta melodia...sem palavras, tudo desperta a fé e alegra o coração. A tradução do Árabe para o português deste chamado, "Vinde para oração, vinde para salvação...Deus é o maior" .Continua...no final não fui para cidade de Sidon, tive que voltar para o Brasil, tenho algumas coisas para resolver. Deixei alguns projetos e tenho executa-los. Depois de novamente experimentar a magia destes lugares, volto para casa, e deixo um até breve. Logo logo estarei de volta para minha amada Sidon, para o meu amado Líbano!!