Sou um amante de livros, tenho verdadeira paixão por literatura. Acredito que ao ler um livro você

Sou um amante de livros, tenho verdadeira paixão por literatura. Acredito que ao ler um livro você
Sou um amante de livros, tenho verdadeira paixão por literatura. Acredito que ao ler um livro você faz uma viagem por mundos desconhecidos, mundos a serem descobertos.Este blog tem como objetivo a troca de informação literaria, a troca de conhecimento sobre livros. O blog tem em sua maxima, indicar e receber em suas paginas indicações de livros. Formando assim um forum literario de debate e incentivo a leitura. De sua sugestão, sua indicação...vamos fazer da leitura um prazer em nosso cotidiano.

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Questão Palestina vista por um intelectual Judeu. Por Amoz Oz


Aqui no nosso lado, a questão dos refugiados foi transformada num sinônimo para direito de retorno, e o "direito de retorno" palestino nos soa como o desaparecimento de Israel. Talvez já esteja no hora de colocar nossos pensamentos em ordem, e aprender a fazer uma distinção entre o problema dos refugiados e o que é denominado como direito de retorno. O problema dos refugiados pode e deve ser resolvido, mas não através do retorno deles para o território israelense em suas fronteiras pacíficas. O chamado a permitir que os refugiados retornem ao território de Israel deve ser rejeitado porque, caso realizado, existirão dois Estados Palestinos aqui e nenhum para o povo judeu. Entretanto, o problema dos refugiados de 1948 precisa ser resolvido. Mais ainda, a resolução da questão é de vital interesse para o Estado de Israel, porque enquanto o problema permanecer sem solução - enquanto centenas de milhares de refugiados palestinos estiverem apodrecendo em campos desumanos de refugiados - não teremos descanso.

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Conto de fadas para mulheres, modernas, é claro!!!


Era uma vez... numa terra muito distante...uma princesa linda, independente e cheia de auto-estima.
Ela se deparou com uma rã enquanto contemplava a natureza e pensava em como o maravilhoso lago do seu castelo era relaxante e ecológico...
Então, a rã pulou para o seu colo e disse: linda princesa, eu já fui um príncipe muito bonito.
Uma bruxa má lançou-me um encanto e transformei-me nesta rã asquerosa.
Um beijo teu, no entanto, há de me transformar de novo num belo príncipe e poderemos casar e constituir lar feliz no teu lindo castelo.
A tua mãe poderia vir morar conosco e tu poderias preparar o meu jantar, lavar as minhas roupas, criar os nossos filhos e seríamos felizes para sempre...
Naquela noite, enquanto saboreava pernas de rã sautée, acompanhadas de um cremoso molho acebolado e de um finíssimo vinho branco, a princesa sorria, pensando consigo mesma:
- Eu, hein?... nem morta!

Luís Fernando Veríssimo

domingo, 22 de novembro de 2009

Do caos a cultura.


Hoje pela manha quando sai de casa rumo ao trabalho, quase surtei, na minha frente um transito terrivel...um pouco mais eu chorava...rsrs Então me lembrei da época em que usava o velho e conhecido coletivo...não vou dizer que nosso transporte coletivo seja dos melhores, mais também não é o dos piores...que consolo! Mais vamos aos fatos, na época do coletivo eu costuma ler muito mais, pois todo o tempo de espera pelo coletivo, ou em transito para trabalho, dentro do coletivo, era usado para minha leitura. Me lembro que em determinado tempo estava lendo o livro de Paulo Coelho, O Zahir, eu li este livro em apenas 3 dias e grande parte da leitura foi feita dentro do coletivo, ou aguardando o mesmo!!...coletivo também é cultura, porque não! No entanto quando fui ler o Tao da física, foi mais complicado, dificil, pois a concentração era menor, ai um livro tão complexo me deixou meio no mundo da lua...passando alguns pontos do meu destino. Na verdade quero dizer com tudo isto que a viagem se tornava mais agradavel, mais rapida e mais inteligente...quando olhava para fora do coletivo me deparava com a visão do Caos, buzinas, fechadas, brigas, gritos, mais eu estava ali, num mundo criado pela minha mente, onde nada me afetava, a não ser a teoria de espaço e tempo de Einstein quando passava do meu ponto!!

Drogas...quem precisa delas!! Você precisa de particulas Quânticas!


Drogas? Quem precisa de drogas quando se tem a física teórica? E o melhor: você não precisa destruir seus neurônios nem aprender fórmulas complicadas pra ter sua cabeça sacudida com mais informação do que você pode suportar e ficar totalmente grogue, balbuciando coisas como "Pôôô" e "sóóó..." de quando em quando.
Quem gostou da primeira metade do filme Quem somos nós (What the bleep do we know) vai curtir o documentário da BBC Universos Paralelos. Ele versa sobre a mais nova teoria da física que uniu a teoria das super cordas com a teoria da super gravidade, a "Teoria M", que tenta explicar o que veio ANTES do Big Bang. Um amigo que me apresentou o documentário disse "O que me impressionou foi que os físicos chegaram a conclusão que, para o universo ser sustentável matematicamente, ele precisa necessariamente ter 11 dimensões. E que na verdade o big-bang não foi a explosão de uma singularidade, mas sim o choque entre duas dimensões. Conclui que nosso universo é na verdade um Multiverso, com infinitos 'universos'. O mais lindo é que os físicos já trabalham com a certeza (probabilística) de que existem várias outras civilizações no Multiverso". Tudo isso apresentado de uma forma dinâmica e fácil de absorver, embora o assunto seja complicado por natureza.

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

A logica de Kafka


"É bom quando nossa consciência sofre grandes ferimentos, pois isso a torna mais sensível a cada estímulo. Penso que devemos ler apenas livros que nos ferem, que nos afligem. Se o livro que estamos lendo não nos desperta como um soco no crânio, por que perder tempo lendo-o? Para que ele nos torne felizes, como você diz? Oh Deus, nós seríamos felizes do mesmo modo se esses livros não existissem. Livros que nos fazem felizes poderíamos escrever nós mesmos num piscar de olhos. Precisamos de livros que nos atinjam como a mais dolorosa desventura, que nos assolem profundamente – como a morte de alguém que amávamos mais do que a nós mesmos –, que nos façam sentir que fomos banidos para o ermo, para longe de qualquer presença humana – como um suicídio. Um livro deve ser um machado para o mar congelado que há dentro de nós."

Franz Kafka

sábado, 14 de novembro de 2009


O chamado para oração islamica é singular. Sua beleza comove, uma musica para alma, para o coração. Esculte o chamado nos videos ao lado!!

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

" Se eu esquecer de ti ó Jerusalém..."


Reza a tradição que aqui foi fincada a Cruz de Jesus Cristo...este lugar onde coloco a mão é sagrado para muitos. Jerusalém é o "umbigo" do mundo, Jerusalém e fonte de inspiração para Judeus, Cristãos,e Muçulmanos. Linda Jerusalém!!!

" Se eu te esquecer ti ó Jerusalém..."


A beleza de Jerusalém me comove, es linda, es misteriosa, ela tem a força de gerações que lutaram bravamente para manter sua grandeza. Aqui ao lado uma foto das ruinas da fortaleza de Massada.

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Minha Solidão!!


"Que minha solidão me sirva de companhia.
que eu tenha a coragem de me enfrentar.
que eu saiba ficar com o nada
e mesmo assim me sentir
como se estivesse plena de tudo."


"É difícil perder-se. É tão difícil que provavelmente arrumarei depressa um modo de me achar, mesmo que achar-me seja de novo a mentira de que vivo."

Clarice Lispector

terça-feira, 3 de novembro de 2009

Este livro é fantastico!!


Você é homem, americano, branco, heterossexual e não usa drogas. Corre o ano de 1989. Faz um exame de sangue, desses descompromissados e, após alguns dias, recebe a notícia: HIV positivo. O médico sente muito, mas a morte é inevitável. Se quiser, você pode fazer outro exame, mas a chance de que não esteja contaminado é bem pequena: uma em mil.

Aconteceu com Leonard Mlodinow, físico do Caltech (Instituto de Tecnologia da Califórnia) que já havia escrito o livro "Uma Nova História do Tempo" com Stephen Hawking. "É difícil descrever (...) como passei aquele fim-de-semana; digamos apenas que não fui à Disneylândia", escreve em "O Andar do Bêbado: Como o Acaso Determina Nossas Vidas", seu novo livro, recém-lançado no Brasil.

Talvez o médico de Mlodinow fosse ótimo. Mas não serviria como estatístico.

Isso porque, em 1989, nos EUA, uma em cada 10 mil pessoas nas condições citadas estava infectada pelo HIV. Imagine que essas 10 mil fizessem exames. O único soropositivo receberia, possivelmente, uma notícia ruim. Mas, como um em cada mil exames dá o resultado errado, dez pessoas saudáveis também a receberiam.

Ou seja, nessas condições, de cada 11 pessoas que recebiam o veredicto "HIV positivo", apenas uma realmente estava contaminada. A porcentagem de "falsos positivos" é dez vezes maior que a de "verdadeiros positivos". Faria, então, mais sentido que Mlodinow não deixasse de ir à Disneylândia. No final, soube que não tinha HIV.

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Mas dificuldades com probabilidades não são exclusividade do médico de Mlodinow. Humanos desprezam a presença do aleatório nas suas vidas --nossos cérebros são programados para achar padrões, mesmo quando não existem.

Isso vai desde coisas evidentemente desprovidas de sentido (como usar uma mesma meia velha em jogos do Brasil) até situações mais sérias.

Jegue estabanado

Nesse sentido, é muito comum considerar que sucessos ou fracassos são resultado exclusivamente da nossa competência. Em boa medida são, claro, mas quanta aleatoriedade está envolvida nisso?

Jogadores, vendedores, homens atrás de mulheres nas festas. Quase todas as atividades humanas estão sujeitas ao acaso. Os resultados se distribuem ao redor de uma média (alta, para quem é competente), mas existem dias bons (quando o centroavante faz três gols e se consagra) e dias ruins (quando o "pegador" volta pra casa sozinho).

Mas isso vale também para o mercado financeiro, por exemplo. Será que os investidores que ganham milhões na bolsa o fazem porque são competentes ou porque, em uma série determinada de anos, tiveram mais sorte -fazendo escolhas tão "chutadas" quanto muitos que tiveram menos sucesso?

Como exemplo, Mlodinow conta a história de Daniel Kahneman, psicólogo que em 2002 ganhou o Nobel de Economia. Como não se escolhe trabalho no começo da carreira, ele foi, nos anos 1960, ensinar aos instrutores da Aeronáutica israelense que recompensar funciona melhor do que punir erros.

Foi interrompido por um dos instrutores que o ouvia. Ele dizia que muitas vezes elogiou a manobra de um aluno e, na vez seguinte, o sujeito se saiu muito pior. E que, quando gritou com a besta que havia quase acabado de destruir o avião, ela melhorava em seguida. Os outros instrutores concordaram.

Estariam os psicólogos errados? Kahneman concluiu que não. Apenas que a experiência dos instrutores estava relacionada com a probabilidade.

A ideia dele era que os aprendizes melhoram a sua capacidade aos poucos, e isso não é perceptível entre uma manobra e outra. Qualquer voo perfeito ou qualquer pouso que leve embora meio aeroporto junto são questões pontuais, desvios da média. Na próxima tentativa, é alta a chance de que se retorne ao "padrão" central -nem fantástico, nem desastroso.

Então, diz Mlodinow, quando os instrutores elogiavam uma performance impecável, tinham a impressão de que, em seguida, o aluno piorava. Já se ele, digamos, esquecia de baixar o trem de pouso e escutava um grito de "seu jegue estabanado", na próxima melhorava.

A pergunta por trás do livro é até que ponto não nos deixamos enganar por desvios da média como sinais de competência extrema ou de falta de aptidão para a vida. Quando um ator é descoberto de repente, após anos de fracasso, como Bruce Willis, ou quando alguém ganha muito dinheiro em poucos anos, como Bill Gates, qual foi a importância de estar no lugar certo, na hora certa? O andar do bêbado, sem direção consciente, acaba sendo uma ótima metáfora para os caminhos que tomamos na vida.

Isaac Newton o Bruxo?


A Universidade Hebréia de Jerusalém expôs pela primeira vez ao público alguns manuscritos sobre alquimia e profecias bíblicas do cientista inglês Isaac Newton (1643-1727), conhecido por estabelecer as bases da mecânica e enunciar a lei da gravitação universal.



Ao que aparece, Newton tinha interesses menos científicos onde aplicava os mesmos princípios rigorosos que o resto de suas pesquisas. Amante da teología e da alquimia, Newton teorizou a partir da Bíblia sobre qual seria a data do fim do mundo. A resposta? 1.260 anos após a refundação do Sacro Império Romano feita por Carlos Magno.

A Universidade Hebréia de Jerusalém recebeu há quase quatro décadas estes manuscritos do cientista inglês como legado de um colecionador. Deles se deduz que, lá por 1704, Newton tentou calcular essa data a partir de um fragmento da Biblia, em concreto do livro de Daniel. Assim deduziu que o mundo acabaria no ano 2060 de nossa era.

Esses manuscritos foram mostrados agora pela primeira vez ao público em uma exposição intitulada "Os segredos de Newton" que incluem detalhes dos experimentos de alquimia do matemático e de seu interesse pelas profecias apocalípticas. Segundo afirma o centro educativo, Newton costumava se ver como uma espécie de profeta por seus trabalhos neste sentido.

Estes legados provem de um leilão realizado em 1936 em Londres. O lote continha um milhão de palavras sobre alquimia e três milhões sobre teología e profecias bíblicas. A maioria dos pergaminhos foram comprados por duas pessoas: o economista britânico John Maynard Keynes (que posteriormente doou-os ao King's College de Cambridge) e o orientalista Abraham Shalom Ezekiel Yahuda, que também doou os seus em 1951 ao recém criado estado de Israel.