Sou um amante de livros, tenho verdadeira paixão por literatura. Acredito que ao ler um livro você

Sou um amante de livros, tenho verdadeira paixão por literatura. Acredito que ao ler um livro você
Sou um amante de livros, tenho verdadeira paixão por literatura. Acredito que ao ler um livro você faz uma viagem por mundos desconhecidos, mundos a serem descobertos.Este blog tem como objetivo a troca de informação literaria, a troca de conhecimento sobre livros. O blog tem em sua maxima, indicar e receber em suas paginas indicações de livros. Formando assim um forum literario de debate e incentivo a leitura. De sua sugestão, sua indicação...vamos fazer da leitura um prazer em nosso cotidiano.

domingo, 6 de outubro de 2013

Me Espera Na Janela!!!


Quando eu me for!!!


Como o céu pode mudar de cor quando encontra o mar.
Quero te mostrar os lugares que encontrei.
Um sonho no horizonte, uma estrela na manhã.

Quero contar Histórias que ouvi.

O amor é amor em qualquer lugar!




E nas diferenças vou te encontrar.

Deixa tudo arrumado.

De repente a vida pode ser uma viagem .

O mundo vai caber nesta canção.

quarta-feira, 21 de agosto de 2013

O Ultimo Alquimista de Praga

Quando estive em Praga tive a oportunidade de conhecer Ibrahim Nure, um homem impar, de fato foi um privilegio conhecer um verdadeiro Alquimista. Homem de fé impecável, dedicado a causa do espirito, voltado para Deus em todas as circunstancias. Quando conversamos sobre o Alcorão, e sobre a Thorá, tive uma aula de interpretação legalista, mas acima de tudo uma visão totalmente humana e racional, que há fé com logica trás para nossas vidas.  Quando entrei em seu laboratório me deparei com uma cena medieval...lugar escuro, e bagunçado, ou seja, nada que me lembra-se um laboratório de química atual. No meio desta bagunça toda Ibrahim manipulava ingredientes vegetais e minerais a fim de produzir ouro a partir de outros metais, tudo com um ritual de simbologia expresso em muitos livros que ali se encontravam...se eu vi o fenômeno da transmutação?...não vi, não foi me dado este prazer!...se isso é possível?...não sei, tudo é uma questão de fé, e do que é o verdadeiro ouro que os Alquimistas buscam. Elixir da longa vida, existe algo mais poético que a busca pela imortalidade...de certa forma todos nos buscamos a imortalidade, seja nos consultórios médicos, nas Catedrais, Mesquitas, Sinagogas, e nos muitos templos existentes...todos nos ansiamos pelo eterno! Mas o que de fato Ibrahim me ensinou é que Alquimia purifica a alma, o coração, pois ela expurga toda malicia, todo orgulho, pavimentando o caminho para o eterno...

Foi uma honra conhecer o ultimo Alquimista de Praga...



terça-feira, 20 de agosto de 2013

Os Judeus Acreditam na Reencarnação??

Com o nome de Transmigração de Almas (em hebraico Guilgul Neshamot), todos os praticantes do judaísmo, especialmente as correntes ortodoxas - como o hassidismo (aqueles caras que andam de casacos e chapéus pretos) - e cabalistas acreditam que, após a morte, a Alma reencarna numa nova forma física. O conceito da reencarnação consta nos livros Sefer-Há-Bahir (Livro da Iluminação) e no Zôhar (Livro do Esplendor). Ambos atribuem grande importância à doutrina da Reencarnação, usada para explicar que os justos sofrem porque pecaram em uma vida anterior. Nele, o renascimento é comparado a uma vinha que deve ser replantada para que possa produzir boas uvas.
A "Transmigração" emprestou um significado novo a muitos aspectos da vida do povo judeu, pois o marido morto voltava literalmente à vida no filho nascido de sua mulher e seu irmão, num casamento por Levirato. A morte de crianças pequenas era menos trágica, pois elas estariam sendo punidas por pecados anteriores e renasceriam para uma vida nova. Pessoas malvadas eram felizes neste mundo por terem praticado o bem em alguma existência prévia. Prosélitos do judaísmo eram almas judaicas que se haviam encarnado em corpos gentios ou pagãos. Ela também permitia o aperfeiçoamento gradual do indivíduo através de vidas diferentes.
Zôhar afirma ainda que a redenção do mundo acontecerá quando cada indivíduo, através de "Transmigração das Almas" (Reencarnações), completar sua missão de unificação. Ele nos diz que o termo bíblico "gerações" pode muito bem ser substituído por "encarnações".

quinta-feira, 8 de agosto de 2013

Da Alquimia a Química

Muitos acreditam que Newton na sua lógica reduziu o ser humano numa maquina biologicamente pensante. E muitos agem como se o fossem,e levam uma vida totalmente apartada dos conceitos espirituais. Ciência e fé tomaram rumos opostos, não se convergem mais para o bem do esclarecimento humano, existe sim uma empatia que chegar há doer os olhos quando lemos seus tratados explicativos da origem e destino da humanidade. Física, química, matemática, são matérias muitas vezes usadas para reduzir D'us num conceito abstrato e mitológico. Em contra partida existem muitos, que embora possuam seus diplomas em exatas e atuam na área como mestres, ou mesmo em pesquisas, não usam de tais "logicas", para colocar num plano inferior a visão de muitos a respeito do seu destino quanto ser humano. Sabemos que a química deve muito aos primeiros Alquimista, homens que se "purificavam" em seus laboratórios na sua busca pela pedra filosofal,da busca pelo elixir da longa vida, uma busca abstrata, porém com um forte componente da logica científica...mas como um Alquimista de fato observa o mundo?


Um alquimista vê o mundo como uma entidade viva, em constante mudança e movimento.
Esse movimento cria impressões que podem ser lidas tal qual uma linguagem. A Linguagem do Mundo.
Essa língua tem uma forma única de se expressar. É escrita e lida através de sinais.
Sinais que a Alma do Mundo deixou para cada pessoa.
Esses sinais que o alquimista lê mostram o que aconteceu, o que está acontecendo e o que poderá acontecer.
Para um leigo, esses “sinais” não são mais do que simples ocorrências de fatos cotidianos, aparentemente sem nenhum significado oculto.
Porém, para os olhos treinados do alquimista, esses sinais são mensagens da Alma do Mundo, auxiliando-o na realização da Grande Obra, da Lenda Pessoal. São símbolos que formam tal qual um mapa do tesouro, indicando onde estão as armadilhas, onde é seguro prosseguir e quais ações são mais recomendadas.
Outro dom do alquimista é a transmutação das situações e das circunstâncias.  Devido a esse dom, o que parece ruim para as pessoas comuns, para o alquimista é bom. Ele sabe que tudo tem um propósito e que muitas situações são, na verdade, o contrário do que se pensa.
Um alquimista é desapegado de todas as coisas do mundo, pois sabe que não o pertencem. Ele as toma emprestado e as devolve assim que sua função foi cumprida. Pois Tudo é Uma Coisa Só.
Cada pessoa, por mais que rejeite, possui uma Grande Obra designada a ela. Não só as pessoas, mas tudo possui sua própria Lenda Pessoal. Todas as coisas caminham em direção à essa realização, mesmo que leve uma eternidade para atingi-la.
A finalização da Grande Obra é única para cada um. Alquimistas bem sucedidos aludiram à esse momento a criação da Pedra Filosofal, capaz de transformar chumbo em ouro; e a criação do Elixir da Longa Vida, capaz de curar todas as doenças e prevenir a morte.
Realizar a Grande Obra é a única obrigação dos homens.

segunda-feira, 5 de agosto de 2013

No Mar da Galileia...Que Não é Mar

Embora chame de mar, na verdade o Mar da Galiléia é um lago de água doce. Tem treze quilômetros de largura e 21 de comprimento, é alimentado pelo Rio Jordão.
É um local sagrado para os cristão, já que segundo a tradição, Jesus atuou e realizou muitos milagres.

 “Chegando-se a Ele, despertaram-No dizendo: Mestre, Mestre, estamos perecendo! Despertando-Se Jesus, repreendeu o vento e a fúria da água. Tudo cessou, e veio a bonança.” Lucas 8:24.

 Por duas vezes Jesus acalmou esse mar, quando seus discípulos estavam tomados de grande medo. Na primeira, Jesus estava com eles, dormindo na popa do barco. Da segunda vez, Jesus veio ao encontro deles, andando sobre o mar. Foi também na praia desse mar que Jesus restaurou o apóstolo Pedro, depois de sua tríplice negação, dando-lhe a oportunidade de recomeçar seu ministério.

domingo, 4 de agosto de 2013

Culinaria - A Cultura Gastronomica Árabe - Um Passeio Pelo Brás

O restaurante Abu Ali é uma das opções mais autênticas de comida árabe em São Paulo. Em frente à Liga da Juventude Islâmica do Brasil, é sucesso entre os muçulmanos que frequentam a Liga e sua mesquita.
O Abu Ali fica bem no coração do Brás, o bairro de comércio de roupas baratas. Ali é difícil encontrar lugares bons para almoçar, e sinceramente não sei de nenhum outro lugar na cidade em que eu encararia o shawarma (tamém conhecido como Kebab ou Gyros, na versão grega).
Quando se fala em comida árabe, shawarma é uma das estrelas. O lanche é feito normalmente com pedaços de frango ou carne que são assados amontoados em formato de torre em um espeto. A carne é picada e enrolada no pão sírio com tomate, pepino, cebola e molho especial.

Abu Ali

Address: R. Barão de Ladário, 922 - Pari
Phone: 11 3227-3535
 Contiuando o passeio pelo Brás chego a Mesquita Mohammad Mensageiro de Deus, Mesquita esta que tem 26 anos, não 15 anos como informei no video. Esta Mesquita foi fundada no ano de 1987.

Tem uma arquitetura muito bonita, e sua frente é composta por azulejos que foram enviados do Irã para compor sua fachada.

sábado, 3 de agosto de 2013

Andando Pelo Mundo - Bósnia - Sarajevo...O Cemitério Judeu da Cidade de Praga, O Cemitério da Consolação em São Paulo

Maior cidade da Bósnia, Sarajevo é um caldeirão de influências, mais notadamente turca. Incrível como as lojas parecem ser filiais daquelas de Istambul. O número de mesquitas também ajuda a ter esta sensação de que estamos na Turquia.
A cidade é uma aula de história a céu aberto: seus edifícios, mesquitas e bairros étnicos são prova viva do seu passado, do legado turco e da influência posterior do Império Austro-Húngaro.
A temperatura aqui normalmente é menor do que em Mostar. Infelizmente a chuva foi uma constante nos dois dias em que fiquei na cidade.
O Antigo Cemitério Judeu apresenta um conjunto de 12 mil túmulos onde foram enterrados mais de 100 mil indivíduos entre os séculos XV e XVIII. Mais tarde, túmulos ainda mais antigos, do século XIV foram também trazidos para cá. Devido ao exíguo espaço disponível, as sepulturas eram compostas em camadas, em alguns casos com nove sepultamentos uns sobre os outros.

A comunidade judaica de Praga era muito numerosa e poderosa, e suas cerimônias funerárias deram origem a uma sociedade funerária que atuou por três séculos, gozando de grande prestígio. Parte desta história e dos artefatos por eles utilizados encontra-se no museu da Sinagoga Pinkas.

Dentre os túmulos, o mais procurado é o do notório Rabino Low. Sepultado em 1609, segundo a lenda, o rabino haveria criado a partir do barro a mítica criatura Golem. Segundo a mesma lenda, o Golem haveria sido “enterrado” no sótão da Old New Sinagogue.

A profusão de túmulos, e todo o simbolismo judeu nele contido tornam a visita especial.

Abaixo o Cemitério da Consolação:

A única coisa tão inevitavel quanto a morte é a vida.
Charles Chaplin

sexta-feira, 2 de agosto de 2013

Ainda Bem Que a Minha Cirurgia Foi a Certa!!!

Esta semana fiz uma cirurgia de Hérnia, e correu tudo bem, graças a Deus...no entanto no pós operatório, já no meu quarto, fiquei pensando...que nos últimos meses não estava com muita sorte.Confesso que fiquei preocupado de ter a mesma sorte do homem alterado de Luis Fernando Veríssimo...ainda bem que escapei, pelo menos da parte final de seu azar!!Por fim até gostando de maquiagem agora estou, porém o meu sexo continua o mesmo...rsrs

Segue o texto!!

"O homem acorda da anestesia e olha em volta. Ainda está na sala de
recuperação. Há uma enfermeira do seu lado. Ele pergunta se foi tudo bem.
- Tudo perfeito - diz a enfermeira, sorrindo.
- Eu estava com medo desta operação...
- Por quê? Não havia risco nenhum.
- Comigo, sempre há risco. Minha vida tem sido uma série de enganos...
E conta que os enganos começaram com seu nascimento. Houve uma troca
de bebês no berçário e ele foi criado até os dez anos por um casal de
orientais, que nunca entenderam o fato de terem um filho claro com olhos
redondos. Descoberto o erro, ele fora viver com seus verdadeiros pais. Ou
com sua verdadeira mãe, pois o pai abandonara a mulher depois que esta não
soubera explicar o nascimento de um bebê chinês.
- E o meu nome? Outro engano.
- Seu nome não é Lírio?
- Era para ser Lauro. Se enganaram no cartório e...
Os enganos se sucediam. Na escola, vivia recebendo castigo pelo que não
fazia. Fizera o vestibular com sucesso, mas não conseguira entrar na
universidade. O computador se enganara, seu nome não apareceu na lista.
- Há anos que a minha conta do telefone vem com cifras incríveis. No mês
passado tive que pagar mais de R$ 3 mil.
- O senhor não faz chamadas interurbanas?
- Eu não tenho telefone!
Conhecera sua mulher por engano. Ela o confundira com outro. Não foram
felizes.
- Por quê?
- Ela me enganava.
Fora preso por engano. Várias vezes. Recebia intimações para pagar dívidas
que não fazia. Até tivera uma breve, louca alegria, quando ouvira o médico
dizer:
- O senhor está desenganado.
Mas também fora um engano do médico. Não era tão grave assim. Uma
simples Hérnia.
- Se você diz que a operação foi bem...
A enfermeira parou de sorrir.
- Hérnia ? - perguntou, hesitante.
- É. A operação era para tirar a hérnia.
- Não era para trocar de sexo?"

Luis Fernando Veríssimo

quinta-feira, 1 de agosto de 2013

A Menina Que Roubava Livros - Quando a Morte Conta Uma História, Você Deve Parar Para Ler !

Um livro maravilhoso, emocionante, épico...Ler é se emocionar!!!

"Talvez esse seja um castigo justo para aqueles que não possuem coração: só perceber isso quando não pode mais voltar atrás."
A menina que roubava livros

*Hans fazendo um desenho da filha* "Pai, eu não tenho olhos" "Com um sorriso desses, você não precisa de olhos."
A menina que roubava livros

"Este é um pequeno fato. Você vai morrer"
Morte - A menina que roubava livros

quarta-feira, 24 de julho de 2013

Cemitério Judaico da Vila Mariana, Um Pouco Mais da História de São Paulo

Grande parte da história da comunidade judaica em São Paulo está concentrada em um terreno de 10 mil metros quadrados na Vila Mariana (zona sul) -uma área correspondente a meia praça Buenos Aires, na região central.
Há 90 anos, esse pedaço de terra foi transformado no primeiro cemitério israelita da cidade. Ele abriga 5.500 sepulturas -tanto de pioneiros anônimos da migração judaica na capital quanto de famosos como o pintor lituano Lasar Segall (1891-1957) e o arquiteto modernista Gregori Warchavchik (1896-1972).
Seguindo a estrela de Davi impressa nos túmulos, os pesquisadores Paulo Valadares e Guilherme Faiguenboim e o fotógrafo Niels Andreas recuperaram costumes fúnebres, construíram narrativas e extraíram as raízes da imigração judaica. O resultado está no livro "Os Primeiros Judeus de São Paulo - Uma Breve História Contada Através do Cemitério da Vila Mariana" (editora Fraiha, R$ 110).
"A maioria dos descendentes são pessoas comuns. Como poderão descobrir a sua história?", diz Faiguenboim, para responder em seguida: "As lápides são documentos", referindo-se às inscrições que serviram de ponto de partida.
O próprio Andreas conta ter encontrado uma parte desconhecida de sua história: o túmulo de seu irmão natimorto, bebê que ele nunca soube que sua mãe tivera.
A obra resgata ainda a trajetória dos fundadores do cemitério, como o industrial Maurício Klabin (1860-1923), que cedeu o terreno.
Dali também saíram pistas para narrar a vida das polacas, prostitutas judias que, devido ao preconceito, tiveram seu sepultamento negado no local. Reunidas em associações para pressionar sua aceitação, encontraram vagas principalmente nos cemitérios Chora Menino, em Santana (zona norte), e no de Cubatão (Baixada Santista). Duas foram enterradas no da Consolação (centro) sob a inscrição "Deseja-se que sua alma não seja mais encarnada".
Embora hoje praticamente não existam mais vagas no cemitério da Vila Mariana, outros dois continuam recolhendo as histórias da tradição judaica, o do Butantã (zona oeste) e o de Embu.
Foi a falta de documentação dos primeiros imigrantes que levou os autores a preencherem lacunas de registros em cartórios, igrejas, delegacias e livros de cemitérios.

terça-feira, 23 de julho de 2013

Japão, História e Tradição!

A tradição Japonesa é milenar, vejo nesta tradição algo de muito rico, o respeito pelas pessoas mais idosas, pela força em manter tudo aquilo que foi preservado em anos de dedicação em manter esta força viva. Vamos falar um pouco de Japão...A cultura do Japão evoluiu muito ao longo dos milênios e possui influências da Ásia, Europa e América do Norte. A cultura japonesa e toda a cultura oriental são bastante diferentes do ocidente. Além dos costumes, o modo como vemos o mundo é totalmente diferente dos orientais. Para entender a cultura japonesa é bastante interessante fazer um comparativo para que possamos conhecer e assim respeitar as diferenças.
Em relação a visão do mundo, a principal diferença está no fato de que os ocidentais enxergam cada indivíduo como um ser independente e responsável pelas suas ações. Já os orientais veem o coletivo, grosso modo, é como se um fosse responsável por todos. Esta é apenas uma das diferenças entre as culturas.
As diferenças são comuns no mundo, afinal vivemos em um planeta que conta com diversos países. E é a distância entre os povos que faz com que cada região tenha os seus costumes peculiares. Confira, a seguir, um pouco mais sobre a cultura japonesa e suas diferenças em relação a cultura ocidental.


Nas culturas ocidentais, nós nos comunicamos de uma forma muito direta. Por outro lado, no Japão, você vai ouvir palavras como “talvez” usadas com muito mais frequência. Isso não significa que todas as comunicações sejam “incertas” em japonês. Significa apenas que a língua japonesa não pode ser traduzida ao pé da letra para o português, e que, ao falar, o povo japonês tem um pouco mais de cuidado na elaboração da sua fala.
Você já se perguntou por que as pessoas dos países do leste asiático se curvam com tanta frequência para outras pessoas? Embora a humildade e respeito sejam virtudes de caráter em qualquer cultura, o povo do Japão dá uma maior importância ao respeito do que a cultura ocidental. Os anciãos devem ser respeitados e precisam ser abordados com humildade, enquanto que na cultura ocidental, os mais jovens são capazes de se comunicar de igual para igual com os mais velhos...

  diferenças nos costumes realmente são muitas, conheça algumas delas:
  • Quando perdemos um ente querido costumamos usar a cor preta para representar o luto. No oriente a cor usada para este fim é a branca.
  • Nossa escrita é formada por letras que juntas se tornam palavras. No oriente, cada “letra” representa uma palavra ou ideia.
  • Nós costumamos rezar para Deus, que está no céu. No oriente o costume é que cada um reze para despertar o Deus que está dentro de cada um.
  • Quando se fala em alimentos de sabor doce, logo pensamos nas crianças. No oriente, os pequenos gostam mesmo é das guloseimas de sabores mais ácidos e azedos.
  • Nosso calendário é baseado no sol, já dos orientais é baseado na lua.
  • Nós escrevemos seguindo a direção da esquerda para a direita, já no oriente é feito exatamente o contrário.

sexta-feira, 5 de julho de 2013

Andado Pelo Mundo - الل (INSHALA!) Minha Viagem Pelo Líbano, de Mochila, é Claro!!

A partir de hoje vou tentar descrever um pouco o meu dia a dia pelo Líbano, vamos falar um pouco desta aventura deslumbrante por esta terra maravilhosa e amada.Vamos falar de história, de culinária, de antiguidades, da hospitalidade Árabe, de um mundo de cores como você nunca viu...


(Um pouco da hospitalidade Libanesa: Uma parada para o lanche, delicias com carisma dos proprietários.)



Vista do Hotel

 O Líbano é um país pequeno com vasta história de antigas civilizações, conflitos modernos e renascimento. Após a desolação causada pela guerra, o país encontra-se em um período de renovação como destino turístico, com uma variedade de belezas naturais mais brilhantes do que nunca. Oferecendo uma grande variedade de cenários, que vai de Beirute, ensolarada cidade as margens do Mediterrâneo, ao topo de montanhas cobertas de neve, passando por ricas florestas de cedro. Com uma surpreendente variação climática, apesar do seu pequeno território, a região litorânea possui um clima tipicamente mediterrâneo, com verões quentes (junho a setembro) e invernos amenos. A melhor época para visitar o Líbano vai de junho a Outubro.

Continuando nossa viagem...mas antes vamos dar uma paradinha para o almoço. E por falar em almoço, um pouco da culinária Libanesa.  A culinária árabe tem raízes pra lá de milenares. A região foi o berço da civilização e das primeiras tradições culinárias. Definir a origem da cozinha árabe é uma tarefa complicada, alguns acreditam que foi das civilizações que povoaram o "crescente fértil" (região da Mesopotâmia, entre os rios Tigre e Eufrates) que se propagou para países vizinhos como Egito, Creta e Pérsia. Nesses rios, além da prática da pesca, já eram usados sistemas de irrigação que cultivavam legumes, cereais e frutas.Da criação do gado aproveitava-se muito o leite para fazer coalhada e outros derivados.












Servidos...humm

Beirute:

Minha viagem começou por Beirute, onde me certifiquei que o Líbano difere completamente do restante do Oriente Médio. Os moradores da capital libanesa se aproximam muito mais dos europeus e isso é nítido no estilo de vida deles. Adoram se vestir bem, curtem festas regadas a muito álcool e vivem em função do status. Bem, isso é mais uma maneira estereotipada de caracterizar o típico libanês playboy, que certamente não representa a grande maioria da população libanesa. Mas o fato é que os libaneses são chamados de os “argentinos do Oriente Médio”.  São alegres e adoram os brasileiros. Não é à toa que existem mais libaneses no Brasil do que no próprio país.

O Líbano é pequenino, bem menor que o estado de São Paulo, entretanto abriga mais de 30 religiões, dentre as quais 18 são oficiais. Muçulmanos, católicos, ortodoxos, druzos, maronitas e sabe-se lá mais o que vivem juntos tentando administrar o país à sua maneira. Resultado: o Líbano só poderia mesmo ser esta panela de pressão, sempre tensa e prestes a explodir. Para evitar o caos, tanques de guerras e policiais armados até os dentes estão por todas as ruas da capital. Muitas vezes a cena é chocante, mas depois de alguns dias, você acaba se acostumando. Como disseram alguns libaneses meus amigos, é o exército quem garante a paz, logo, todos ficam mais tranquilos de os verem por lá.

 Beirute, chamada de Paris do Oriente Médio devido às suas construções em estilo arte nouveau (as que ainda restaram) e aos onipresentes cafés, o ideal é começar o passeio pela Place L’Etoile, com seu elegante relógio Rolex ao centro. Foi ali que culminou a mais sangrenta das guerras recentes sofridas pelo Líbano. Hoje totalmente renovada e com ruas fechadas, é cercada de lojas, cafés e bons restaurantes. Ali pertinho está a mesquita Al-Omari, a mais famosa da cidade, que curiosamente divide o muro com uma igreja católica. É uma cena clássica da paz (pelo menos aparententemente) recém conquistada. As cicatrizes da capital revelam sua história

Descendo a avenida em direção a Corniche (av. Beira Mar), se passa em frente ao local onde foi assassinado Rafik Hariri, ex-premier do país, em um atentado terrorista. A destruição foi mantida, o que dá uma boa ideia do estrago e do terror que a cidade viveu naquele fatídico dia. A propósito, marcas de balas, tiros e explosões são perceptíveis por toda a cidade, que ainda está em constante revitalização. Um lugar interessante é visitar o bairro “gerenciado” pelo Hezbollah, onde mais de 300 prédios foram ao chão após um ataque aéreo de Israel em 2006. As marcas da guerra são cicatrizes difíceis de se apagar e infelizmente não consigo ver um futuro próximo em que ambos os vizinhos viverão em paz.

O exercito nas ruas, segurança que muitas vezes chegar a dar medo...mas logo você se acostuma, acaba fazendo parte da paisagem. Carros de luxo, baladas regadas a muita bebida. Ruas com a beleza tipica da Europa. O Líbano já foi considerado a Europa do Oriente Médio

Continuando o passeio por Beirute e chegando a Corniche vê-se  a rocha Pingeon, que dizem ser “irmã” da rocha que existe na Ilha de Capri, pela semelhança e formato.  O lugar é perfeito para o fim de tarde, entretanto as melhores fotos podem ser feitas pela manhã, quando o sol ilumina bem a rocha.


As coisas ficaram complicadas em Beirute, resolvi ir para cidade de Tripoli. Com o inicio do Ramadã vou me sentir mais seguro afastado de qualquer tipo de conflito...confesso que fiquei com medo, inseguro, mas agora tudo mais claro, sigo em frente rumo a tripoli...Acabei de chegar em Tripoli, as coisas estão calmas. Amo esta cidade, me sinto em casa. Estou pensando se daqui vou para Sidon, ou sigo rumo a Jerusalém, e quando as coisas ficarem mais tranquilas volto  para o Líbano, e sigo rumo a cidade de Sidon...pensando....
Oração em uma Mesquita acima, e a cidade de Jerusalém a noite, portão de Jaffa abaixo, Jérusalém uma cidade com muita vida, alegre. Realmente me facina cada canto desta terra. As fotos que posto abaixo são da cidade de Belém. A primeira foto foi tirada da casa Hassan Daud, vemos a reconstrução de dois prédios, entre eles, no vão, vemos ao longe  um pouco da cidade. Na outra foto tirada de um lugar mais alto, vemos a cidade de Belém.



Acima o chamado para oração no final da tarde  , como é linda esta melodia...sem palavras, tudo desperta a fé e alegra o coração. A tradução do Árabe para o português deste chamado, "Vinde para oração, vinde para salvação...Deus é o maior" .Continua...no final não fui para cidade de Sidon, tive que voltar para o Brasil, tenho algumas coisas para resolver. Deixei alguns projetos e tenho executa-los. Depois de novamente experimentar a magia destes lugares, volto para casa, e deixo um até breve. Logo logo estarei de volta para minha amada Sidon, para o meu amado Líbano!!

quinta-feira, 27 de junho de 2013

Palavras de Um Sabio

"O tempo não permite começar de novo, na procura das nossas afinidades autênticas..."


Chico Xavier

Que eu continue com vontade de viver,
mesmo sabendo que a vida é,em muitos momentos,
uma lição difícil de ser aprendida.
Que eu permaneçacom vontade de ter grandes amigos,
mesmo sabendo que,com as voltas do mundo,
eles vão indo embora de nossas vidas.
Que eu realimente sempre a vontade de ajudar as pessoas,
mesmo sabendo que muitas delas são incapazes dever,
sentir,entender ou utilizar essa ajuda.
Que eu mantenha meu equilíbrio,
mesmo sabendo que muitas coisas que vejo no mundo
escurecem meus olhos.
Que eu realimente a minha garra,
mesmo sabendo que a derrota e a perda são ingredientes
tão fortes quantoo sucesso e a alegria.
Que eu atenda sempre mais à minha intuição,
que sinaliza o que de mais autêntico eu possuo.
Que eu pratique mais o sentimento de justiça,
mesmo em meio à turbulência dos interesses.
Que eu manifeste amor por minha família,
mesmo sabendo que ela muitas vezes
me exige muito para manter sua harmonia.
E,acima de tudo...
Que eu lembre sempre que todos nós
fazemos parte dessa maravilhosa teia chamada vida,
criada por alguém bem superior a todos nós!
E que as grandes mudanças não ocorrem por grandes feitos
de alguns e,sim,nas pequenas parcelas cotidianas
de todos nós!

Chico Xavier

domingo, 31 de março de 2013

Já Pensou em Visitar um Cemitério?? UM Pouco Mais da História de São Paulo

Em julho deste ano, o Cemitério da Consolação (região central de São Paulo) completa 155 anos. Mas nos seus aproximadamente 77 mil m² estão toda a história da cidade, que completa 459 anos .
Passear pelas alamedas do lugar é se deparar com personagens históricos da polícia, literatura, artes em geral e até da nobreza. A arte está presente em quase todos os cantos do cemitério. A caminhada também pode ser uma aula de arte tumular, para os interessados.
Mas o passeio não é fácil. A área é grande --são 8.200 túmulos de tamanhos diversos-- e um roteiro completo deve ser feito em ao menos três horas. É o que garante o "Doutor Cemitério", o professor de história e geografia da Uniban (Universidade Bandeirante de São Paulo) Eduardo Coelho Morgado Rezende.
Grande conhecedor do cemitério e suas obras, Rezende já escreveu dois livros sobre necrópoles de São Paulo.
"Sempre trago meus alunos para dar aulas aqui. É um lugar onde há todos os aspectos da cidade. Também faço visitas guiadas de uma, duas horas de duração. Para conhecer tudo mesmo, com detalhes, são necessárias três horas", afirmou.
O cemitério abriga túmulos que chamam a atenção pela suntuosidade --como o da família Matarazzo com 20 metros de altura-- e pela personalidade sepultada --como os da Marquesa de Santos, Tarsila do Amaral, Oswald de Andrade, Monteiro Lobato, Campos Sales e Mário de Andrade.
Mas há também aquelas sepulturas que abrigam obras de arte feitas por escultores célebres. No túmulo da mecenas Olívia Guedes Penteado há a escultura "O Sepultamento", de Victor Brecheret, de 1923.
"Há quem diga que é a obra mais bonita dele. Venceu o Salão de Outono de Paris, em 1923. É uma Pietá, um Cristo com suas quatro Marias", explica Rezende.
Na placa de identificação do túmulo de Olívia, há a descrição "protetora das artes". "Ela era uma mulher a frente de seu tempo. Foi a primeira a dirigir em São Paulo", disse o professor sobre a história de um dos inúmeros personagens sepultados ali.
Luigi Brizzolara, escultor italiano, decorou o mausoléu dos Matarazzo e Galileo Emendabili também tem obras no cemitério. Rezende chama este último de artista de obras narrativas.
"Aqui no cemitério você encontra obras narrativas, que falam por si só, e aquelas abstratas, que depende da interpretação de cada um", explica o professor.
Uma das peças de Emendabili para uma sepultura compõe três figuras que representam uma família. Um homem, abraçado ao filho e com um coração nas mãos. À frente, uma mulher com gesto de despedida com a mão no peito.
Segundo Rezende, o túmulo de Armando Sales de Oliveira, que foi governador de São Paulo na década de 1930 e fundou a USP (Universidade de São Paulo), tem uma obra abstrata, do artista Bruno Giorgi. A escultura lembra duas mãos voltadas para o céu. Mas a interpretação é livre.
Visitas
Visitar o cemitério sozinho em busca dos túmulos dos personagens históricos e das obras de arte não é aconselhável. Não há placas que identifiquem a localização dos sepulcros célebres nem sobre as obras.
Ao contrário. Famílias de algumas personalidades históricas enterradas ali, como a de Monteiro Lobato, por exemplo, não permitem que se façam fotos do túmulo, com o objetivo de evitar que sua localização seja identificada.
Na administração local há tempos já não há folhetos explicativos e indicativos. O ideal é procurar um guia historiador, como Rezende, ou agendar uma visita monitorada com o Serviço Funerário.
Para agendar uma visita com o guia Francivaldo Gomes, o Popó, ex-coveiro do local, é preciso ligar para o telefone 0/xx/11/3396-3815/3833. As visitas monitoradas acontecem somente de segunda a sexta-feira, às 9h e às 14h, e duram, em média, uma hora.

quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Você tem que encontrar o que você ama, por Steve Jobs

Você tem que encontrar o que você ama

Estou honrado de estar aqui, na formatura de uma das melhores universidades do mundo. Eu nunca me formei na universidade. Que a verdade seja dita, isso é o mais perto que eu já cheguei de uma cerimônia de formatura. Hoje, eu gostaria de contar a vocês três histórias da minha vida. E é isso. Nada demais. Apenas três histórias.
A primeira história é sobre ligar os pontos.
Eu abandonei o Reed College depois de seis meses, mas fiquei enrolando por mais 18 meses antes de realmente abandonar a escola. E por que eu a abandonei? Tudo começou antes de eu nascer. Minha mãe biológica era uma jovem universitária solteira que decidiu me dar para a adoção. Ela queria muito que eu fosse adotado por pessoas com curso superior. Tudo estava armado para que eu fosse adotado no nascimento por um advogado e sua esposa. Mas, quando eu apareci, eles decidiram que queriam mesmo uma menina.
Então meus pais, que estavam em uma lista de espera, receberam uma ligação no meio da noite com uma pergunta: “Apareceu um garoto. Vocês o querem?” Eles disseram: “É claro.”
Minha mãe biológica descobriu mais tarde que a minha mãe nunca tinha se formado na faculdade e que o meu pai nunca tinha completado o ensino médio. Ela se recusou a assinar os papéis da adoção. Ela só aceitou meses mais tarde quando os meus pais prometeram que algum dia eu iria para a faculdade. E, 17 anos mais tarde, eu fui para a faculdade. Mas, inocentemente escolhi uma faculdade que era quase tão cara quanto Stanford. E todas as economias dos meus pais, que eram da classe trabalhadora, estavam sendo usados para pagar as mensalidades. Depois de seis meses, eu não podia ver valor naquilo.
Eu não tinha idéia do que queria fazer na minha vida e menos idéia ainda de como a universidade poderia me ajudar naquela escolha. E lá estava eu, gastando todo o dinheiro que meus pais tinham juntado durante toda a vida. E então decidi largar e acreditar que tudo ficaria ok.
Foi muito assustador naquela época, mas olhando para trás foi uma das melhores decisões que já fiz. No minuto em que larguei, eu pude parar de assistir às matérias obrigatórias que não me interessavam e comecei a frequentar aquelas que pareciam interessantes. Não foi tudo assim romântico. Eu não tinha um quarto no dormitório e por isso eu dormia no chão do quarto de amigos. Eu recolhia garrafas de Coca-Cola para ganhar 5 centavos, com os quais eu comprava comida. Eu andava 11 quilômetros pela cidade todo domingo à noite para ter uma boa refeição no templo hare-krishna. Eu amava aquilo.
Muito do que descobri naquela época, guiado pela minha curiosidade e intuição, mostrou-se mais tarde ser de uma importância sem preço. Vou dar um exemplo: o Reed College oferecia naquela época a melhor formação de caligrafia do país. Em todo o campus, cada poster e cada etiqueta de gaveta eram escritas com uma bela letra de mão. Como eu tinha largado o curso e não precisava frequentar as aulas normais, decidi assistir as aulas de caligrafia. Aprendi sobre fontes com serifa e sem serifa, sobre variar a quantidade de espaço entre diferentes combinações de letras, sobre o que torna uma tipografia boa. Aquilo era bonito, histórico e artisticamente sutil de uma maneira que a ciência não pode entender. E eu achei aquilo tudo fascinante.
Nada daquilo tinha qualquer aplicação prática para a minha vida. Mas 10 anos mais tarde, quando estávamos criando o primeiro computador Macintosh, tudo voltou. E nós colocamos tudo aquilo no Mac. Foi o primeiro computador com tipografia bonita. Se eu nunca tivesse deixado aquele curso na faculdade, o Mac nunca teria tido as fontes múltiplas ou proporcionalmente espaçadas. E considerando que o Windows simplesmente copiou o Mac, é bem provável que nenhum computador as tivesse.
Se eu nunca tivesse largado o curso, nunca teria frequentado essas aulas de caligrafia e os computadores poderiam não ter a maravilhosa caligrafia que eles têm. É claro que era impossível conectar esses fatos olhando para frente quando eu estava na faculdade. Mas aquilo ficou muito, muito claro olhando para trás 10 anos depois.
De novo, você não consegue conectar os fatos olhando para frente. Você só os conecta quando olha para trás. Então tem que acreditar que, de alguma forma, eles vão se conectar no futuro. Você tem que acreditar em alguma coisa – sua garra, destino, vida, karma ou o que quer que seja. Essa maneira de encarar a vida nunca me decepcionou e tem feito toda a diferença para mim.
Minha segunda história é sobre amor e perda.
Eu tive sorte porque descobri bem cedo o que queria fazer na minha vida. Woz e eu começamos a Apple na garagem dos meus pais quando eu tinha 20 anos. Trabalhamos duro e, em 10 anos, a Apple se transformou em uma empresa de 2 bilhões de dólares e mais de 4 mil empregados. Um ano antes, tínhamos acabado de lançar nossa maior criação — o Macintosh — e eu tinha 30 anos.
E aí fui demitido. Como é possível ser demitido da empresa que você criou? Bem, quando a Apple cresceu, contratamos alguém para dirigir a companhia. No primeiro ano, tudo deu certo, mas com o tempo nossas visões de futuro começaram a divergir. Quando isso aconteceu, o conselho de diretores ficou do lado dele. O que tinha sido o foco de toda a minha vida adulta tinha ido embora e isso foi devastador. Fiquei sem saber o que fazer por alguns meses.
Senti que tinha decepcionado a geração anterior de empreendedores. Que tinha deixado cair o bastão no momento em que ele estava sendo passado para mim. Eu encontrei David Peckard e Bob Noyce e tentei me desculpar por ter estragado tudo daquela maneira. Foi um fracasso público e eu até mesmo pensei em deixar o Vale [do Silício].
Mas, lentamente, eu comecei a me dar conta de que eu ainda amava o que fazia. Foi quando decidi começar de novo. Não enxerguei isso na época, mas ser demitido da Apple foi a melhor coisa que podia ter acontecido para mim. O peso de ser bem sucedido foi substituído pela leveza de ser de novo um iniciante, com menos certezas sobre tudo. Isso me deu liberdade para começar um dos períodos mais criativos da minha vida. Durante os cinco anos seguintes, criei uma companhia chamada NeXT, outra companhia chamada Pixar e me apaixonei por uma mulher maravilhosa que se tornou minha esposa.
A Pixar fez o primeiro filme animado por computador, Toy Story, e é o estúdio de animação mais bem sucedido do mundo. Em uma inacreditável guinada de eventos, a Apple comprou a NeXT, eu voltei para a empresa e a tecnologia que desenvolvemos nela está no coração do atual renascimento da Apple.
E Lorene e eu temos uma família maravilhosa. Tenho certeza de que nada disso teria acontecido se eu não tivesse sido demitido da Apple.
Foi um remédio horrível, mas eu entendo que o paciente precisava. Às vezes, a vida bate com um tijolo na sua cabeça. Não perca a fé. Estou convencido de que a única coisa que me permitiu seguir adiante foi o meu amor pelo que fazia. Você tem que descobrir o que você ama. Isso é verdadeiro tanto para o seu trabalho quanto para com as pessoas que você ama.
Seu trabalho vai preencher uma parte grande da sua vida, e a única maneira de ficar realmente satisfeito é fazer o que você acredita ser um ótimo trabalho. E a única maneira de fazer um excelente trabalho é amar o que você faz.
Se você ainda não encontrou o que é, continue procurando. Não sossegue. Assim como todos os assuntos do coração, você saberá quando encontrar. E, como em qualquer grande relacionamento, só fica melhor e melhor à medida que os anos passam. Então continue procurando até você achar. Não sossegue.
Minha terceira história é sobre morte.
Quando eu tinha 17 anos, li uma frase que era algo assim: “Se você viver cada dia como se fosse o último, um dia ele realmente será o último.” Aquilo me impressionou, e desde então, nos últimos 33 anos, eu olho para mim mesmo no espelho toda manhã e pergunto: “Se hoje fosse o meu último dia, eu gostaria de fazer o que farei hoje?” E se a resposta é “não” por muitos dias seguidos, sei que preciso mudar alguma coisa.
Lembrar que estarei morto em breve é a ferramenta mais importante que já encontrei para me ajudar a tomar grandes decisões. Porque quase tudo — expectativas externas, orgulho, medo de passar vergonha ou falhar — caem diante da morte, deixando apenas o que é apenas importante. Não há razão para não seguir o seu coração.
Lembrar que você vai morrer é a melhor maneira que eu conheço para evitar a armadilha de pensar que você tem algo a perder. Você já está nu. Não há razão para não seguir seu coração.
Há um ano, eu fui diagnosticado com câncer. Era 7h30 da manhã e eu tinha uma imagem que mostrava claramente um tumor no pâncreas. Eu nem sabia o que era um pâncreas.
Os médicos me disseram que aquilo era certamente um tipo de câncer incurável, e que eu não deveria esperar viver mais de três a seis semanas. Meu médico me aconselhou a ir para casa e arrumar minhas coisas — que é o código dos médicos para “preparar para morrer”. Significa tentar dizer às suas crianças em alguns meses tudo aquilo que você pensou ter os próximos 10 anos para dizer. Significa dizer seu adeus.
Eu vivi com aquele diagnóstico o dia inteiro. Depois, à tarde, eu fiz uma biópsia, em que eles enfiaram um endoscópio pela minha garganta abaixo, através do meu estômago e pelos intestinos. Colocaram uma agulha no meu pâncreas e tiraram algumas células do tumor. Eu estava sedado, mas minha mulher, que estava lá, contou que quando os médicos viram as células em um microscópio, começaram a chorar. Era uma forma muito rara de câncer pancreático que podia ser curada com cirurgia. Eu operei e estou bem.
Isso foi o mais perto que eu estive de encarar a morte e eu espero que seja o mais perto que vou ficar pelas próximas décadas. Tendo passado por isso, posso agora dizer a vocês, com um pouco mais de certeza do que quando a morte era um conceito apenas abstrato: ninguém quer morrer. Até mesmo as pessoas que querem ir para o céu não querem morrer para chegar lá.
Ainda assim, a morte é o destino que todos nós compartilhamos. Ninguém nunca conseguiu escapar. E assim é como deve ser, porque a morte é muito provavelmente a principal invenção da vida. É o agente de mudança da vida. Ela limpa o velho para abrir caminho para o novo. Nesse momento, o novo é você. Mas algum dia, não muito distante, você gradualmente se tornará um velho e será varrido. Desculpa ser tão dramático, mas isso é a verdade.
O seu tempo é limitado, então não o gaste vivendo a vida de um outro alguém.
Não fique preso pelos dogmas, que é viver com os resultados da vida de outras pessoas.
Não deixe que o barulho da opinião dos outros cale a sua própria voz interior.
E o mais importante: tenha coragem de seguir o seu próprio coração e a sua intuição. Eles de alguma maneira já sabem o que você realmente quer se tornar. Todo o resto é secundário.
Quando eu era pequeno, uma das bíblias da minha geração era o Whole Earth Catalog. Foi criado por um sujeito chamado Stewart Brand em Menlo Park, não muito longe daqui. Ele o trouxe à vida com seu toque poético. Isso foi no final dos anos 60, antes dos computadores e dos programas de paginação. Então tudo era feito com máquinas de escrever, tesouras e câmeras Polaroid.
Era como o Google em forma de livro, 35 anos antes de o Google aparecer. Era idealista e cheio de boas ferramentas e noções. Stewart e sua equipe publicaram várias edições de Whole Earth Catalog e, quando ele já tinha cumprido sua missão, eles lançaram uma edição final. Isso foi em meados de 70 e eu tinha a idade de vocês.
Na contracapa havia uma fotografia de uma estrada de interior ensolarada, daquele tipo onde você poderia se achar pedindo carona se fosse aventureiro. Abaixo, estavam as palavras:
“Continue com fome, continue bobo.”
Foi a mensagem de despedida deles. Continue com fome. Continue bobo. E eu sempre desejei isso para mim mesmo. E agora, quando vocês se formam e começam de novo, eu desejo isso para vocês. Continuem com fome. Continuem bobos.
Obrigado.

terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

~ Igreja de Santa Sofia (Hagia Sophia) ~Se for a Istambul-

A Igreja de Santa Sofia domina a silhueta de Istambul, na Turquia, como uma poderosa cidadela. Durante milênio e meio, ela foi cantada e admirada como maravilha do mundo; um monumento da grande cultura humana, como até agora a humanidade não voltou a ter outro.


Para o visitante de hoje, é difícil descobrir, por trás da aparência exterior da igreja, o brilho perdido da áurea Bizâncio. O destino volúvel de Santa Sofia, de igreja cristã a mesquita islâmica e a museu atualmente, deixou atrás de si e em todos os lados os seus vestígios em forma de modificações e de coisas que lhe foram adicionadas. A magnífica cúpula principal, cuja clave se eleva 56 metros acima da nave do templo, é a única coisa que nada perdeu da sua graça e dignidade. Serviu de exemplo para a construção de numerosas mesquitas orientais e catedrais do Ocidente. O Imperador Constantino foi o primeiro a construir uma igreja no lugar da atual Sofia, quando em 336 fez de Bizâncio, com o novo nome de Constantinopla, a capital do seu Império Romano do Oriente. Chamou-lhe "meggale ekklesia", grande igreja. Duzentos anos mais tarde, esta igreja, e com ela a maior parte de Constantinopla, foi incendiada durante um levante contra o Imperador Justiniano (527-556).

Justiniano reconstruiu a igreja, maior e mais bela do que nunca. Os projetos foram de Thenio de Trelles e de Isidoro de Mileto, os mais famosos arquitetos da Roma oriental. Mas o imperador intrometia-se nas obras freqüentemente, com conselhos e mesmo atuações. "Um anjo mostra-lhe os planos durante o sono", dizia o povo. As obras custaram 18 toneladas de ouro. Milhares de operários transportaram durante seis anos todas as riquezas do império oriental, o mais belo mármore, as mais magníficas colunas. As paredes eram cobertas de mosaicos de ouro. E Santa Sofia ("Sabedoria Divina"), quando acabada, tornou-se o santuário da cristandade oriental. Continuou a sê-lo até que os turcos, em 1453, conquistaram Constantinopla, que desde então se chama Istambul. Para tristeza de todo o mundo cristão, a igreja foi transformada em mesquita. Em 1935, Kemal Atatürk decretou que Santa Sofia seria um museu.

"Religiosidade e decoração, forma e cor, luz e lenda combinam-se, dissociam-se e sobrepõem-se em Santa Sofia, de uma forma incomparável", escreveu o professor Dr. Nastainczyk. "Como edifício, revela a transparência eucarística de tudo aquilo que é terreno, e na sua história a coincidência escatológica da fé vivida."



  • Aberta para visitação, de terça a domingo, das 09.30 às 16.30

Gule Gule - Cerimônia dos Dervixes Rodopiantes

O Sema é resultado da inspiração de Mevlânâ Celâleddin-i Rumî (1207 – 1273) e parte da história, cultura, costumes e crenças da Turquia. Ele simboliza em sete partes os diferentes significados de um ciclo místico para a perfeição (Ascensão – Mirac).
A ciência contemporânea confirma definitivamente que a condição fundamental da nossa existência é a rotação. Não existe um objeto ou ser que não gire, e essa semelhança compartilhada entre todos os seres é a rotação dos elétrons e prótons no interior dos átomos, que constituem a estrutura da menor partícula existente até as estrelas do céu. Como consequência dessa semelhança, tudo o que existe gira e o homem segue a sua vida, sua real existência, através da rotação no interior dos átomos, dos elementos do seu sangue, da sua vinda da terra e o seu retorno a ela, da sua rotação com a própria Terra.
No entanto, todas elas constituem rotações naturais, inconscientes. Mas o homem é o processador de uma mente e inteligência que o diferenciam e o tornam superior aos outros seres.
Dessa forma, o dervixe rodopiante, ou Semazan, faz com que a mente participe dessa semelhança compartilhada e da rotação de todos os outros seres.
A cerimônia do Sema representa uma jornada mística completa da ascensão espiritual do homem através do amor, quando ele abandona o ego, descobre a verdade e atinge o “Perfeito”.
Então ele retorna dessa jornada espiritual como um homem que atingiu a maturidade e uma perfeição maior, de forma a amar e se pôr a serviço de toda a criação, de todas as criaturas sem discriminação de credo, classe ou raça.
Com o seu chapéu cônico (pedra tumular do ego) e a sua saia branca (mortalha do ego), o dervixe nasce espiritualmente para a verdade ao retirar a capa preta, viaja e avança para a maturidade espiritual através dos estágios do Sema.
No início de cada estágio do Sema, ao cruzar os braços, ele representa o número um e testemunha a unidade com Deus.
Ao rodopiar, ele abre os braços com a mão direita virada para o céu, pronto para receber as dádivas de Deus e, fixando a mão esquerda para a terra, ele gira da direita para a esquerda, girando em volta do coração. Essa é a sua maneira de transmitir a graça espiritual de Deus às pessoas para as quais “Deus olha com uma Divina” atenção. Rodopiando em volta do coração, da direita para a esquerda, ele abrange toda a humanidade, toda a criação, com afeto e amor.
O Sema é constituído de diversas partes com diferentes significados...
A – Ele começa com um louvor “Nat-ı Şerif” ao Profeta, que representa o amor, e a todos os Profetas antes dele. Glorificá-los é glorificar a Deus, que criou todos eles.
B – Esse louvor é seguido de um som de tambor que simboliza o ordem Divina do Criador, “Kun=Seja!”
C – Segue-se uma improvisação musical instrumental “taksim” com um leitura “ney”, que representa o primeiro sopro que dá vida a tudo o que existe: O Sopro Divino.
D – A quarta parte é o cumprimento recíproco dos dervixes e a tripla caminhada circular repetida “Devri Veledi”, acompanhado por uma música chamada “peshrev”, e simboliza a saudação de uma alma à outra, ocultas por formas e corpos.
E – A quinta parte é o Sema (rodopio) e consiste de quatro saudações ou “Selam”s. No final de cada um, como no início, o dervixe testemunha a unidade com Deus pela postura.
1 – A primeira saudação é o nascimento do homem para a verdade através do sentimento e da mente. Ela representa sua concepção completa da existência de Deus como Criador e o seu próprio estado de criatura.
2 – A segunda saudação expressa o êxtase do homem ao testemunhar o esplendor da criação, diante da grandeza e onipotência de Deus.
3 – A terceira saudação é a dissolução do êxtase em amor e, portanto, o sacrifício da mente em detrimento do amor. É uma submissão completa, é a aniquilação do eu no Único amado, é a unidade. Esse estado de êxtase é o mais alto grau, definido como “Fenafillah” no Islã. No entanto, o grau mais alto do Islã é aquele que foi atingido pelo Profeta: Ele é chamado servo de Deus em primeiro lugar e, em seguida, seu mensageiro. O objetivo do Sema não é interromper o êxtase e a perda do pensamento consciente e, sim, realizá-los.
4 – A quarta saudação: Exatamente como o Profeta ascende ao “Trono” e então volta para sua missão na terra, o dervixe rodopiante, após o término de sua jornada espiritual e sua ascensão, volta à sua missão, ao seu estado de subserviência.
(Ele é um servo de Deus, de Seus profetas e de toda a criação). Sura Bakara 2, versículo 285. No final desta saudação, ele demonstra isso de novo através da postura com os braços cruzados, representando a unidade de Deus consciente e emocionalmente.
F – A sexta parte do Sema é a leitura do Corão, principalmente do Sura Bakara 2, versículo 115 (A Deus pertence o oriente e o ocidente e para qualquer lado que você olhe, verá o semblante de DEUS. Ele é Onipresente e Onipotente.
G – A cerimônia do Sema termina com uma prece pela paz das almas de todos os Profetas e crentes. Após o final do ritual do Sema todos os dervixes voltam silenciosamente para a sua meditação (tefekkür).
(GB) Sete Conselhos de Mevlana
1. Na generosidade e ajuda ao próximo, seja como o rio
2. Na compaixão e benevolência, seja como o sol
3. No segredo dos erros alheios, seja como a noite
4. Na raiva e na fúria, seja como um morto
5. Na modéstia e humildade, seja como a terra
6. Na tolerância, seja como o mar
7. E viva como você é, ou seja o que você parece ser