Sou um amante de livros, tenho verdadeira paixão por literatura. Acredito que ao ler um livro você

Sou um amante de livros, tenho verdadeira paixão por literatura. Acredito que ao ler um livro você
Sou um amante de livros, tenho verdadeira paixão por literatura. Acredito que ao ler um livro você faz uma viagem por mundos desconhecidos, mundos a serem descobertos.Este blog tem como objetivo a troca de informação literaria, a troca de conhecimento sobre livros. O blog tem em sua maxima, indicar e receber em suas paginas indicações de livros. Formando assim um forum literario de debate e incentivo a leitura. De sua sugestão, sua indicação...vamos fazer da leitura um prazer em nosso cotidiano.

terça-feira, 31 de julho de 2012

Aprendendo com Quintana

"Meu Deus! Como é engraçado.
Eu nunca tinha reparado como é curioso um laço.
Uma fita dando voltas. Enrosca-se, mas não embola.
Vira, revira, circula e pronto, está dado o laço.
É assim que é o abraço (...)
Ah, então é assim o amor, a amizade, tudo que é sentimento.
Como um pedaço de fita.
Enrosca, segura um pouquinho, mas não pode se desfazer a qualquer hora, deixando livre as duas bandas do laço.
Por isso é que se diz: laço afetivo, laço de amizade.
E quando alguém briga então se diz: romperam-se os laços.
Então o amor, a amizade são isso.
Não prendem, não escravizam, não apertam, não sufocam.
Porque quando vira nó, já deixou de ser um laço."

segunda-feira, 30 de julho de 2012

Sabedoria Oriental...

".... Os homens perdem a saúde para juntar dinheiro, depois perdem o dinheiro para recuperar a saúde.
E por pensarem ansiosamente no futuro esquecem do presente de forma que acabam por não viver nem no presente nem no futuro. E vivem como se nunca fossem morrer... e morrem como se nunca tivessem vivido."


Dalai Lama
"Para conhecermos os amigos é necessário passar pelo sucesso e pela desgraça. No sucesso, verificamos a quantidade e, na desgraça, a qualidade. "


Confucio

quinta-feira, 26 de julho de 2012

"Somos o que pensamos. Tudo o que somos surge com nossos pensamentos. Com nossos pensamentos, fazemos o nosso mundo."


Buda

quarta-feira, 25 de julho de 2012

O Pitt Bull de Darwin


Richard Dawkins está numa missão para acabar com Deus.
Em seu mais recente e mais polêmico livro, “Deus, um Delírio”, o cientista de Oxford conhecido por seus genes egoístas e sua língua afiada não poupa palavras para contestar a existência do Todo-Poderoso.
A obra,(Cia. das Letras, 528 páginas, R$ 54), já vendeu mais de 1 milhão de cópias em inglês – cada uma delas carregada de um sarcasmo anti-religioso que sem dúvida, alguns séculos atrás, seria bilhete garantido para uma noite na fogueira e uma eternidade no inferno.
Aqueles que comprarem a briga encontrarão pela frente um debatedor de lucidez espantosa, pragmatismo ferrenho e espiritualidade zero.
Dawkins é do tipo acostumado a polêmicas, sem medo de dizer o que pensa. Híbrido de zoólogo, etólogo e biólogo molecular, o britânico nascido no Quênia começou a demarcar seu território no mundo literário em 1976, com “O Gene Egoísta”, um dos maiores best sellers da escritura científica, no qual reduz o ser humano a um punhado de genes interessados apenas na própria reprodução.
Trinta e um anos depois, “Deus, um Delírio” faz soar o gongo de um clássico confronto entre ciência e religião.
Na visão de Dawkins, a fé religiosa (seja qual for a denominação) não é apenas uma ilusão inofensiva, mas um delírio nocivo do qual a sociedade precisa ser curada.
“Se este livro funcionar do modo como pretendo, os leitores religiosos que o abrirem serão ateus quando o terminarem”, escreve Dawkins, em um delírio próprio de otimismo reconhecidamente presunçoso.
Em tom mais realista, ele espera, pelo menos, convencer alguns infiéis a vestir a camisa do ateísmo com orgulho:
“O motivo de muitas pessoas não notarem os ateus é que muitos de nós relutam em ’sair do armário’. Meu sonho é que este livro ajude as pessoas a fazê-lo. Exatamente como no caso do movimento gay, quanto mais gente sair do armário, mais fácil será para os outros fazerem a mesma coisa”, escreve.

terça-feira, 24 de julho de 2012

Teoria da Conspiração, Os Protocolos dos Sábios de Sião


Os Protocolos dos Sábios de Sião ou Os Protocolos de Sião (russo:”????????? ???????? ????????” ou “???????? ?????????”), são um texto, surgido, originalmente, em idioma russo. Alguns dizem ter sido forjado em 1897 pela Okhrana (polícia secreta do Czar Nicolau II), que descrevia um projeto de conspiração para que os judeus atingissem a dominação mundial. Outros, que foi roubado de uma mansão na Rússia, tendo sido posteriormente entregue ao Czar. Após lê-lo, esse teria se lamentado dizendo: “Demasiado tarde”. O texto foi traduzido do original para vários idiomas.

Muitos judeus afirmam que o seu propósito era político: reforçar a posição do Czar Nicolau II, apresentando alguns de seus oponentes como aliados de uma gigantesca conspiração para a conquista do mundo. Segundo esses, o Czar já via no Manifesto Comunista de Marx e Engels, de 1848, uma ameaça. Como Marx era judeu alemão de nascimento, e pregava um regime político onde a religião seria banida (mesmo mantendo contato escrito com diversos líderes sionistas por toda a vida e considerando ainda que a religião judaica foi permitida pelo regime que dominou a Rússia após a queda do Czar), a “ameaça judaica poderia ser fundamentada.”
O texto é no formato de uma ata que teria sido redigida por uma pessoa num Congresso realizado a portas fechadas, numa assembléia em Basiléia, no ano de 1807, onde um grupo de sábios judeus e maçons teriam-se reunido para estruturar um esquema de dominação mundial. Nesse evento, teriam sido formulados planos como os de usar uma nação européia como exemplo para as demais que ousassem se interpor no caminho dessa dominação, controlar o ouro e as pedras preciosas, criar uma moeda amplamente aceita que estivesse sob seu controle, confundir os “não-escolhidos” com números econõmicos e físicos e, principalmente, criar caos e pânico tamanhos, que fossem capazes de fazer com que os países criassem uma organização supranacional, sob controle sionista, capaz de interferir em países rebeldes.
Em 1920, Lucien Wolf publicou “The Jewish Bogey and the Forged Protocols of the Learned Elders of Zion” (London: Press Committee of the Jewish Board of Deputies. Numerosas investigações repetidamente provaram tratar-se de um embuste, especialmente uma série de artigos do The Times of London, de 16 a 18 de agosto de 1921, o que leva a crer que muito do material utilizado no texto era plágio de Serge Nilus ou Serguei Nilus de sátiras políticas existentes (principalmente do livro “O diálogo no Inferno entre Maquiavel e Montesquieu”, do escritor Maurice Joly, publicado em 1865) que não tematizavam a questão anti-semita. Outras investigações apontaram para uma direção oposta, mas essas foram todas ridicularizadas ou rechaçadas por organizações judáicas, até mesmo em tribunais, tendo sido acusadas de anti-semitismo.
Segundo algumas dessas investigações, a base da história dos Protocolos, como circula desde então, foi criada por um novelista alemão anti-semita, chamado Hermann Goedsche que usou o pseudônimo de Sir John Retcliffe. A contribuição original de Goedsche consistiria na introdução dos judeus como os conspiradores para a conquista do mundo. O jornal The New York Times republicou os textos, a 4 de Setembro de 1921.
Os Protocolos foram publicados nos EUA, num jornal de Michigan, cujo proprietário era Henry Ford (o criador dos carros Ford), ele mesmo, autor de um livro chamado de O Judeu Internacional. Mesmo após as denúncias, por parte de toda a imprensa judaica, de fraude, o jornal continuou a citar o documento. Adolf Hitler e seu Ministério da Propaganda citaram os Protocolos para justificar a necessidade do extermínio de judeus há mais de 10 anos antes da Segunda Guerra Mundial. Segundo a retórica nazista, a conquista do mundo pelos Judeus, descoberta pelos russos em 1897, estava obviamente sendo ainda levada a cabo 33 anos depois.
No Brasil, Gustavo Barroso, advogado, professor, político, contista, folclorista, cronista, ensaísta e romancista brasileiro, diretor do Museu Histórico Nacional, presidente da Academia Brasileira de Letras por duas vezes e membro do movimento de extrema-direita Ação Integralista Brasileira, publicou pela Editora Civilização Brasileira a primeira tradução em português e, por isso, foi, apesar de todos os seus títulos e a despeito do amor que nutria pelo Brasil, relegado ao esquecimento, como todos aqueles que ousam citar esse livro.
Paulo Coelho, por sua vez, recorda que o Protocolos foi publicado simultâneamente na Inglaterra (Eyre & Spottiswoode Publishers) e na Alemanha (Verlag Charlottenburg), transcrevendo, de forma grosseira, determinadas idéias anti-semitas difundidas por Serge Nilus (ainda que o livro, em momento algum, pregue qualquer tipo de agressão física ou moral ao povo semita) (“O grande no pequeno e o Anti-Cristo como possiblidade imediata”. São Petesburgo, 1902). Em 1931, Anton Idovsky, um velho e desencantado monarquista, disse ter forjado os Protocolos, simplesmente porque o gerente de um banco judeu lhe havia recusado um empréstimo. Idovsky afirmou ter copiado as idéias centrais do livro de Joly.
A história teria-se encerrado aí, caso, dois anos mais tarde, em 1933, Adolf Hitler não tivesse subido ao poder, na Alemanha, uma vez que foi esta obra que os nazistas utilizaram, perante o meio intelectual alemão, para justificar o genocídio de judeus nos campos de concentração.
O uso distorcido dos Protocolos por Hitler pode ser visto nesta tradução do Mein Kampf (1925-1926), capítulo XI, Nação e Raça: “… até que ponto toda a existência desse povo é baseada em uma mentira continuada incomparavelmente exposta nos Protocolos dos Sábios de Sião, tão infinitamente odiado pelos judeus. Eles são baseados num documento forjado, como clama o jornal Frankfurter Zeitung toda semana: é a melhor prova de que eles são autênticos. O que muitos judeus fazem inconscientemente, aqui é exposto de forma consciente. E é isso o que importa. É completamente indiferente de qual cérebro judeu essa revelação se originou; o importante é que, com uma certeza positiva e terrível, eles revelam a natureza do povo judeu e expõem seus contextos internos bem como seus objetivos finais. Todavia, a melhor crítica aplicada a eles é a realidade. Qualquer um que examine o desenvolvimento histórico dos últimos 100 anos, do ponto de vista deste livro, vai entender de uma vez os gritos da imprensa judaica. Agora que este livro se tornou uma propriedade do povo, a ameaça judaica é considerada como interrompida (pgs 307-308)”
León Poliakov de ascendência judaica, aponta que tal texto é uma falsificação da polícia secreta do Czar Nicolau II da Rússia, sendo seu mais “duradouro legado intelectual”.
Will Eisner (1917-2005), filho de imigrantes judeus-americanos, um dos mais conhecidos propagandistas das causas semitas e escritor de livros sobre as histórias de horror vividas por ele durante a segunda guerra (muitas posteriormente desmentidas), conhecia desde pequeno a história do panfleto Protocolos dos sábios de Sião: “por bastante tempo o releguei à biblioteca da literatura perversa, ao lado do Mein Kampf (Minha luta, de Hitler)” escreveu na apresentação do seu livro, que também ilustrou, O complô (Companhia das Letras), sobre a história secreta dos Protocolos. Na introdução, Umberto Eco se pergunta como tal livro resiste às provas de que é falso. E responde: “Não são os Protocolos que geram anti-semitismo; é a profunda necessidade das pessoas de isolarem um inimigo, que as leva a acreditar nos Protocolos”.

Vida de Santo, São Francisco de Assis


São Francisco de Assis (1182-1226) foi um religioso italiano. Fundou a ordem dos Franciscanos. Era filho de um rico mercador e comerciante mas fez votos de pobreza. Foi canonizado pelo papa Gregório IX, dois anos depois de sua morte.
São Francisco de Assis (1182-1226) nasceu em Assis, na Itália, no dia 5 de julho de 1182. Era filho de Joana e Pedro Bernardone Maricone, rico mercador e comerciante de tecidos. Suas mercadorias eram vendidas na praça central da cidade de Assis. Estudou na escola Episcopal, onde aprendeu a ler, escrever e principalmente contar. Enriquecer era uma obsessão naquela época. Ajudou seu pai no comércio, mas viver atrás de um balcão não era trabalho que o atraísse.
Em 1197, com a morte do imperador romano-germânico Henrique VI, que dominava a região, inicia-se uma revolta dos mercadores de Assis, O Ducado de Assis era controlado pelo Duque de Spoleto, que cobrava pedágio de tudo que atravessasse a região. Os revoltosos, entre eles Francisco, conseguem conquistar o poder. Em 1201, Francisco organiza uma tropa para dar combate a nobreza feudal que havia se refugiado na Perúsia. Na luta os mercadores de Assis são derrotados e Francisco e levado para prisão, onde permanece durante um ano.
Em 1203, de volta a cidade natal, Francisco entrega-se a uma vida de festas e luxo. Depois de um tempo resolve mudar de vida e ser cavaleiro. Para chegar a esse posto teria que começar como escudeiro de um nobre. Francisco parte para sua missão. Durante o percurso, ao encontrar os mendigos, vai se desfazendo de seus pertences.
Em 1206, orando na capela de São Damião, acredita ouvir de Cristo as seguintes palavras: "Vá Francisco, e restaure a Minha Casa". Imaginando tratar-se de reconstruir a Capela, volta para casa, vende boa parte dos tecidos do pai, e entrega-se ao serviço de Deus e dos miseráveis. Em 1208, faz votos de pobreza.
Francisco de Assis, decidido a cumprir as Escrituras sagradas, passa a viver voltado apenas para o espírito. Seus sermões eram cada vez mais frequentados, sua fama vai se espalhando e as poucos já tinha seguidores, dispostos a formar uma nova ordem religiosa. Em 1210, fundaram a Ordem dos Irmãos Mendigos de Assis, que se instalou em cabanas no alto dos montes.
Em 1212, voltando a sua cidade natal, vem a seu encontro a jovem Clara, que se junta ao grupo e funda mais tarde a Ordem das Clarissas. Em 1215, o papa Inocêncio III reconhece a "Ordem dos Franciscanos" e designa o Cardeal Ugolino, como protetor da Ordem. Os discípulos são separados em dois grupos para seguir em peregrinação pelo mundo para disseminar o sentimento da fé cristã.
Durante a peregrinação os franciscanos tiveram seus primeiros martírios, cinco discípulos foram mortos pelos muçulmanos, em Ceuta, por recusarem a conversão ao islamismo. Francisco embarca para a Terra Santa, onde é aprisionado e levado ao Sultão. Para mostrar a superioridade da fé cristã, Francisco anda sobre brasas.
É imediatamente libertado e volta para a Itália.
Em 1221, apresenta um texto com as regras para a ordem, que é recusado pelo cardeal Ugolino. Em 1223 o texto é retocado e finalmente aceito pelo papa Honório III. Em 1224, decepcionado e doente, com uma inflamação nos olhos, é obrigado a moderar suas atividades. Nesse mesmo ano renuncia a direção efetiva da irmandade que criara.
São Francisco, em companhia dos discípulos Ange, Rufino e Leão, parte para floresta. Conta-se que na floresta, em sua presença, os peixes saltavam da água e os pássaros pousavam em seus ombros. Certo dia orando, no alto do rochedo, desceu do céu um serafim de asas resplandescentes, trazendo nos braços uma cruz. Quando a imagem desaparece, Francisco percebe marcas de sangue nas mãos e pés. Em 1226, Francisco implora que levem-no a Assis. Onde, falece assistido pelos discípulos, no dia 3 de outubro. A Ordem dos Franciscanos se espalhou pelo mundo.

segunda-feira, 23 de julho de 2012

Mario o Belo


Não Quero

Não quero alguém que morra de amor por mim...
Só preciso de alguém que viva por mim, que queira estar junto de mim, me abraçando.
Não exijo que esse alguém me ame como eu o amo, quero apenas que me ame, não me importando com que intensidade.

Não tenho a pretensão de que todas as pessoas que gosto, gostem de mim...
Nem que eu faça a falta que elas me fazem, o importante pra mim é saber que eu, em algum momento, fui insubstituível... E que esse momento será inesquecível...
Só quero que meu sentimento seja valorizado.

Quero sempre poder ter um sorriso estampando em meu rosto, mesmo quando a situação não for muito alegre...
E que esse meu sorriso consiga transmitir paz para os que estiverem ao meu redor. Quero poder fechar meus olhos e imaginar alguém... E poder ter a absoluta certeza de que esse alguém também pensa em mim quando fecha os olhos, que faço falta quando não estou por perto.

Queria ter a certeza de que apesar de minhas renúncias e loucuras, alguém me valoriza pelo que sou, não pelo que tenho... Que me veja como um ser humano completo, que abusa demais dos bons sentimentos que a vida lhe proporciona, que dê valor ao que realmente importa, que é meu sentimento... E não brinque com ele. E que esse alguém me peça para que eu nunca mude, para que eu nunca cresça, para que eu seja sempre eu mesmo.

Não quero brigar com o mundo, mas se um dia isso acontecer, quero ter forças suficientes para mostrar a ele que o amor existe... Que ele é superior ao ódio e ao rancor, e que não existe vitória sem humildade e paz.
Quero poder acreditar que mesmo se hoje eu fracassar, amanhã será outro dia, e se eu não desistir dos meus sonhos e propósitos, talvez obterei êxito e serei plenamente feliz.

Que eu nunca deixe minha esperança ser abalada por palavras pessimistas...
Que a esperança nunca me pareça um "não" que a gente teima em maquiá-lo de verde e entendê-lo como "sim".

Quero poder ter a liberdade de dizer o que sinto a uma pessoa, de poder dizer a alguém o quanto ela é especial e importante pra mim, sem ter de me preocupar com terceiros... Sem correr o risco de ferir uma ou mais pessoas com esse sentimento.

Quero, um dia, poder dizer às pessoas que nada foi em vão... Que o amor existe, que vale a pena se doar às amizades a às pessoas, que a vida é bela sim, e que eu sempre dei o melhor de mim...e que valeu a pena!!!

Mario Quintana

Nasrudin Existiu


Sou um mestre Sufi. Bem, na verdade fazem de mim um mestre Sufi. Acho que não tenho tanta sabedoria assim e às vezes sou um tanto atrapalhado. Uma de minhas qualidades é a esperteza. Procuro sempre me dar bem em qualquer situação.
As minhas histórias correm o mundo e sou bastante conhecido em todo o oriente médio. No ocidente fui apresentado há pouco tempo e aos poucos começo a marcar a minha presença.
Às vezes sinto que sou uma figura caricaturada de um mestre sufi. Por mais que me esforce, muitos me consideram uma figura de piada. Mas não é bem assim. Na verdade utilizo esse "disfarce" para, atravéz do humor, difundir estórias de ensinamento que são muito úteis para o entendimento.
As minhas estórias hoje são divulgadas por várias partes do mundo. Através de mim, "Mullá Nasrudin", é possível para as pessoas vislumbrar certos aspectos que apontam para a compreensão, tais como são transmitidos pelo conto tradicional, e também concebido e utilizado ao longo dos tempos pela tradição sufi. Esse Site é dedicado a mim. Ele também aborda aspectos relacionados à minha pessoa, tais como as estórias, o sufismo, etc.
 
Nasrudin
 Ninguém sabe se o Nasrudin existiu de verdade ou se ele é um personagem inventado.
Tem gente que diz que ele teria nascido na aldeia de HORTU, no povoado de SIVRISHISR, na turquia, no século XIII, e morrido na comarca de AKSEHIR, na província de KONYA, onde há um túmulo com seu nome. Outros dizem que ele é um personagem imaginário.
Não se sabe quem tem razão, mas talvez isso não seja importante, porque de qualquer forma suas histórias continuam sendo contadas até hoje.
O Nasrudin é o herói popular mais famoso da Turquia, onde é conhecido como Nasreddin Hoca. Hoca é um título que significa "mestre" na língua turca. Em árabe, "mestre" é mawla, que aparece escrito como mulla na maioria dos livros ocidentais publicados com os contos de Nasrudin. Em português ficou mullá.
Outro dia li uma coisa interessante que um autor turco escreveu sobre Nasrudin: "É um personagem que viveu antes do seu nascimento e depois de sua morte". Porque suas histórias aparecem no mundo todo, em qualquer época e e entre povos muito diferentes.
Com seu turbante, sua barba e seu burrico, Nasrudin aparece em cada conto como uma pessoa diferente: às vezes é um tonto completo, às vezes faz os outros de bobos.
Mas eu acho que de um jeito ou de outro, parecendo maluco ou muito inteligente, ele fala para todo mundo: criança, adulto, branco, preto, amarelo, pobre, rico, menino, menina. Ele sempre faz a gente ver as coisas como a gente nunca tinha imaginado antes. Ele mostra, a gente ri, e parece que tudo se desarruma dentro da gente.
Regina Machado
Sempre fomos levados a acreditar que a seriedade está de alguma forma associada à sabedoria. Imaginamos que o aprendizado só pode ocorrer em meio a caras sérias e olhares profundos.
Esta coletânea de contos de Nasrudin vem demonstrar-nos que as coisas não são exatamente assim.
Através do humor, este mestre sufi nos leva a perceber o caráter paradoxal da vida e nos desvela nossa forma de pensar condicionada. Os contos, precisamente por seu humor, esgueiram-se por entre padrões mentais impostos à humanidade pelo hábito e conduzem a consciência um pouco mais adiante no caminho de uma verdadeira compreensão, revelando-nos uma sabedoria viva que se desdobra em vários níveis.
Este sábio sufi, Mullá Nasrudin, atravessou fronteiras e enraizou-se em várias culturas. Ninguém sabe ao certo quem foi ele, onde viveu e nem quando - se é que realmente existiu! O mistério que o envolve é, na verdade, a forma mais apropriada de apresentar esse personagem que só pode ser descrito, ressaltando apenas o que é realmente importante , ou seja, sua mensagem. Uma mensagem que nos ensina a rir de nós mesmos, como uma das formas de nos conhecermos. Uma menagem que nos faz perceber o paradoxo de nossa situação humana e que nos fala de uma outra possibilidade de consiência para o ser humano.
Familiarizar-se com as Hitórias de Nasrudin abre a possibilidade de entrarmos em contato com o Sufismo em um de seus apectos mais desconcertantes.
Caravansarai - Livraria Incomum

Akira Luminoso !!

Nascido em 23 de março de 1910 na cidade de Tókio, no Japão, Akira Kurosawa se notabilizou em sua carreira como um dos mais brilhantes diretores da história do cinema. Começo seu trabalho na indústria cinematográfica como pintor, fazendo story-boards em quadros de grande escala. 

Em 1936 tornou-se assistente de diretor, fazendo sua estréia na função de diretor em 1941, no filme Uma. Na década de 40 passeou por vários gêneros em filmes como Os Homens que Pisaram na Cauda do Tigre e O Anjo Embriagado. Em 1950, com o filme Rashomon, venceu o prêmio máximo do Festival de Veneza, revelando para o mundo ocidental o cinema do Oriente. Ainda na década de 50 um outro trabalho seu, Os Sete Samurais, viria ser considerado por diversas publicações uma das 100 maiores obras de todos os tempos.

Os anos 60 foram especialmente difíceis para Kurosawa. Frustrado com seu trabalho e estressado, chegou a tentar o suicídio no início da década de 70. No entanto sobreviveu e participou em 1975 em uma co-produção russa chamada Dersu Uzala. Em 1980, com a ajuda de Francis Ford Coppola e George Lucas, conclui o épico Kagemusha – A Sombra do Samurai. 

Em 1985, dirigiu o filme Ran, sua segunda adaptação da obra de Shakespeare. Continuou seu trabalho até 1993, em filmes como Rapsódia em Agosto e Madadayo. Em 1990 recebeu um Oscar honorário pelo conjunto de sua obra.

Curiosamente, os filmes de Kurosawa sempre fizeram mais sucesso no mundo ocidental do que no Japão, onde os críticos viam suas obras adaptadas de westerns e de grandes autores com uma certa reserva. Muitos de seus filmes renderam adaptações para o cinema americano e europeu., como Sete Homens e Um Destino e Por Um Punhado de Dólares. O filme A Fortaleza Escondida, de 1958, foi a maior inspiração de George Lucas para a realização da saga Star Wars. 

Foi considerado pela revista Entertainment Weekly como o 6º maior diretor de todos os tempos. Akira Kurosawa morreu aos 88 anos, em 06 de setembro de 1998, na cidade de Tókio.

quarta-feira, 18 de julho de 2012

"Embora ninguém possa voltar atrás e fazer um novo começo, qualquer um pode começar agora e fazer um novo fim."




CONFIE SEMPRE 

"Não percas a tua fé entre as sombras do mundo. Ainda Que Os Teus pés estejam sangrando, segue para a frente, erguendo-a por luz celeste, acima De ti mesmo. Crê e trabalha. Esforça-te no bem e espera Com paciência. Tudo passa e tudo se renova na terra, mas o que vem do céu permanecerá. De todos os infelizes os mais desditosos são os que perderam a confiança Em Deus e em si mesmo, porque o maior infortúnio é sofrer a privação Da fé e prosseguir vivendo. Eleva, pois, o teu olhar e caminha. Luta e serve. Aprende e adianta-te. Brilha a alvorada além da noite. Hoje, é possível que a tempestade te amarfanhe o coração e te atormente o ideal, aguilhoando-te com a aflição ou ameaçando-te com a morte. Não te esqueças, porém, de que amanhã será outro dia."




" -Tudo tem seu apogeu e seu declínio... 

É natural que seja assim, todavia, quando tudo parece convergir para o que supomos o nada, eis que a vida ressurge, triunfante e bela!... 

Novas folhas, novas flores, na infinita benção do recomeço! "




Chico Xavier

terça-feira, 17 de julho de 2012

O Dever de Casa, O Dever da Vida!

"A vida são deveres que nós trouxemos para fazer em casa".

Quando se vê, já são seis horas...

Quando se vê, já é sexta-feira...

Quando se vê, já é Natal...

Quando se vê já terminou o ano...

Quando se vê, não sabemos mais por onde andam nossos amigos.

Quando se vê, perdemos o amor da nossa vida.

Quando se vê, passaram-se 50 anos.

Agora, é tarde demais para ser reprovado.

Se me fosse dado, um dia, uma oportunidade, eu nem olhava o relógio.

Seguiria sempre em frente e iria jogando, pelo caminho, a casca dourada e inútil das horas.

Seguraria todos os meus amigos, que já não sei onde e como estão, e diria: Vocês são extremamente importantes para mim.

Seguraria o meu amor, que está , há muito , à minha frente, e diria: Eu te amo.

Dessa forma, eu digo: não deixe de fazer algo que gosta devido à falta de tempo.

Não deixe de ter alguém ao seu lado, ou de fazer algo, por puro medo de ser feliz.

A única falta que terá, será desse tempo que infelizmente...não voltará mais. "

(Mário Quintana)

Holocausto Judeu, Holocausto Palestino

Qualquer Similaridade Não é Mera ...Você Pode Imaginar!!



Holocausto Judeu e Holocausto Palestino


As cercas.






O muro.







As tentativas de ultrapassar as barreiras.










Os soldados.






Os prisioneiros.






A separação.






As maiores vítimas.







O isolamento.






Famílias separadas.






As barreiras de revista.








A humilhação.







O abuso.







Mais abuso.






A crueldade.






A diáspora.












As fileiras da morte.







As crianças.






 A ameaça.

sábado, 14 de julho de 2012

O Holocausto Palestino.

Hassam, Por Você eu Faria Isto Mil Vezes.


Em Memoria de Hassam Kalil

sexta-feira, 13 de julho de 2012

Um Filme, Um Clássico!!

The Godfather (O Poderoso Chefão) e um filme norte-americano de 1972, dirigido por Francis Ford Coppola, baseado no livro escrito por Mario Puzo. É estrelado por Marlon Brando, Al Pacino, James Caan, Robert Duvall, Richard S. Castellano, Sterling Hayden, John Marley, Richard Conte e Diane Keaton.
Conta a historia dos Corleone, uma família de mafiosos italianos dona de boa parte dos negócios ilegais em Nova York. Don Vito Corleone (Marlon Brando) é o padrinho, o homem que tem o controle, o chefe da família, a quem todos temem pedir um favor, com medo de ficar em dívida. Ele está preparando Sonny (James Caan) para ser o seu sucessor, deixando-o sempre por dentro de tudo, ao contrário de seu outro filho Michael (Al Pacino), um herói da Segunda Guerra Mundial, que vive normalmente como um civil. Então os problemas para a família Corleone começam a aparecer sendo colocada xeque quando surge o interesse por parte das outras famílias em introduzir o tráfico de drogas na cidade. Don Corleone posiciona-se totalmente contra, não oferecendo o auxílio político e policial que as outras famílias acharam que poderiam contar. Essa posição gera uma série de atentados contra sua família, com o objetivo de fazer com que mudem de opinião e passem a ajudá-los com seus interesses. É nesse caótico cenário de guerra entre as famílias que, por ironia do destino, Michael vê a necessidade de proteger o seu pai e manter todos os negócios construídos ao longo dos anos.
Quem imaginaria que as maiores dificuldades de Francis F. Coppola ira ser formar o elenco. Para viver na pele de Vito Corleone foram escolhidos Marlon Brando e Laurence Olivier, ficando com Brando. Na escolha para o personagem para viver Michael foi uma aposta arriscada de Coppola deixando Robert Redford ( um ator muito considerado naquela época) que era a primeira opção dos estúdios fora do filme e escalando Al Pacino um jovem estreante no cinema que tinha aparecido em apenas dois filmes. Bruce Dern, Paul Newman e Steve McQueen foram considerados para fazer Tom Hagen que no final foi para Robert Duvall.
Que depois da grande estreia em 15 de março, o filme foi mais que aplaudido pelo publico e pela critica.Ganhando três oscars (melhor filme, melhor roteiro adaptado e melhor ator) e fazendo uma fortuna nas bilheterias.

terça-feira, 3 de julho de 2012

Vida de Santo


Santa Rita de Cássia nasceu na Província de Úmbria, Itália, no ano de 1386. Desde criança queria ser freira; mas, por obediência aos pais, se casou aos 12 anos com um homem violento, infiel e fanfarrão, com quem teve dois filhos. Depois de dezoito anos de casamento, seu marido foi assassinado. Apesar dos apelos de Rita, seus filhos quiseram vingá-lo, mas morreram antes de conseguir.

Viúva e sem filhos, Santa Rita quis entrar para o convento agostiniano de Santa Maria Madalena, em Cássia, e inicialmente não foi aceita por ser viúva. Finalmente admitida por volta de 1407, tomou o hábito da ordem e fez sua profissão. Foi um exemplo de vida religiosa, com suas orações e mortificações. Ela se devotou especialmente a cuidar de irmãs doentes e a aconselhar pecadores.

Em 1417, na vigília de sua profissão religiosa, teve uma visão semelhante a da escada de Jacob. No ano seguinte, ocorreu-lhe outro milagre estupendo. Ordenando-lhe a superiora, em nome da obediência que rega-se todos os dias um sarmento seco de vinha, mal transcorreu um ano, já daquele ramo morto brotavam cachos de uvas abundantes e saborosas. E a videira, apesar de velha de cinco séculos, ainda hoje está viçosa.

Em 1456, estava enferma, quando, visitada por uma parente, lhe pediu uma rosa e alguns figos. Aparentemente o pedido era um absurdo, porque estavam em pleno inverno. Replicando Rita a objeção da parente mandou que fosse ao seu jardinzinho de Rocca Porena, onde, apesar do gelo e da neve, tudo havia de encontrar. E assim aconteceu.

Fez meditações tão intensas na Paixão de Cristo que lhe apareceu na testa uma ferida, como se fosse causada por uma coroa de espinhos. A ferida permaneceu incurável por quinze anos.

Santa Rita faleceu de tuberculose no dia 22 de maio de 1457, aos 76 anos. Foi beatificada em 1626 pelo Papa Urbano VIII, que, em 1637, autorizou sua missa e seus ofícios. Por causa dos muitos milagres ocorridos graças à sua intercessão, recebeu na Espanha o título de santa dos casos impossíveis. Foi canonizada em 24 de Maio de 1900 por Leão XII. Em 1946, foi construída uma nova basílica em Cássia, onde se encontra seu corpo incorrupto.

Santa das causas impossíveis
Santa Rita de Cássia nasceu na Província de Úmbria, Itália, no ano de 1386. Desde criança queria ser freira; mas, por obediência aos pais, se casou aos 12 anos com um homem violento, infiel e fanfarrão, com quem teve dois filhos. Depois de dezoito anos de casamento, seu marido foi assassinado. Apesar dos apelos de Rita, seus filhos quiseram vingá-lo, mas morreram antes de conseguir.

Viúva e sem filhos, Santa Rita quis entrar para o convento agostiniano de Santa Maria Madalena, em Cássia, e inicialmente não foi aceita por ser viúva. Finalmente admitida por volta de 1407, tomou o hábito da ordem e fez sua profissão. Foi um exemplo de vida religiosa, com suas orações e mortificações. Ela se devotou especialmente a cuidar de irmãs doentes e a aconselhar pecadores.

Em 1417, na vigília de sua profissão religiosa, teve uma visão semelhante a da escada de Jacob. No ano seguinte, ocorreu-lhe outro milagre estupendo. Ordenando-lhe a superiora, em nome da obediência que rega-se todos os dias um sarmento seco de vinha, mal transcorreu um ano, já daquele ramo morto brotavam cachos de uvas abundantes e saborosas. E a videira, apesar de velha de cinco séculos, ainda hoje está viçosa.

Em 1456, estava enferma, quando, visitada por uma parente, lhe pediu uma rosa e alguns figos. Aparentemente o pedido era um absurdo, porque estavam em pleno inverno. Replicando Rita a objeção da parente mandou que fosse ao seu jardinzinho de Rocca Porena, onde, apesar do gelo e da neve, tudo havia de encontrar. E assim aconteceu.

Fez meditações tão intensas na Paixão de Cristo que lhe apareceu na testa uma ferida, como se fosse causada por uma coroa de espinhos. A ferida permaneceu incurável por quinze anos.

Santa Rita faleceu de tuberculose no dia 22 de maio de 1457, aos 76 anos. Foi beatificada em 1626 pelo Papa Urbano VIII, que, em 1637, autorizou sua missa e seus ofícios. Por causa dos muitos milagres ocorridos graças à sua intercessão, recebeu na Espanha o título de santa dos casos impossíveis. Foi canonizada em 24 de Maio de 1900 por Leão XII. Em 1946, foi construída uma nova basílica em Cássia, onde se encontra seu corpo incorrupto.

Seu culto é dos mais populares no mundo inteiro por ser padroeira, junto com São Judas Tadeu, dos casos impossíveis. É também protetora absoluta das mães e esposas que sofrem pelos maus tratos de seus maridos.

Oração:

Ó poderosa e gloriosa Santa Rita, chamada Santa dos impossíveis, advogada dos casos desesperados, auxiliadora da última hora, refúgio e abrigo da dor que arrasta para o abismo do pecado e da desesperação, com toda a confiança no vosso poder junto ao Coração Sagrado de Jesus, a Vós recorro no caso difícil e imprevisto, que dolorosamente oprime o meu coração.

Obtende-me a graça que desejo, pois, sendo-me necessária a quero. Apresentada por vós a minha oração, o meu pedido, por vós que sois tão amada por Deus, certamente serei atendido. Dizei a Nosso Senhor que me valerei da graça para melhorar a minha vida e os meus costumes e para cantar na terra e no céu a divina misericórdia.

Rezar 1 Pai-nosso, 1 Ave Maria e 1 Glória ao Pai. 

segunda-feira, 2 de julho de 2012

Você Concorda??


"Ninguém ama outra pessoa pelas qualidades que ela tem, caso contrário, os honestos, simpáticos e não fumantes teriam uma fila de pretendentes batendo a porta.
O amor não é chegado em fazer contas, não obedece à razão.
O verdadeiro amor acontece por empatia, por magnetismo, por conjunção estelar.
Ninguém ama outra pessoa porque ela é educada, veste-se bem e é fã do Caetano. Isso são só
referênciais.
Ama-se pelo cheiro, pelo mistério, pela paz que o outro lhe dá, ou pelo tormento que provoca.
Ama-se pelo tom de voz, pela maneira que os olhos piscam,
pela fragilidade que se revela quando menos se espera.
Você ama aquela petulante. Você escreveu dúzias de cartas
que ela não respondeu, você deu flores que ela deixou a seco.
Você gosta de rock e ela de chorinho, você gosta de praia e ela tem alergia a sol, você abomina o Natal e ela detesta o Ano Novo, nem no ódio vocês combinam.
Então?
Então que ela tem um jeito de sorrir que o deixa mobilizado, o beijo dela é mais viciante do que LSD, você adora brigar com ela e ela adora implicar com você.
Isso tem nome.
Você ama aquele cafajeste.
Ele diz que vai ligar e não liga, ele veste o primeiro trapo que encontra no armário. Ele não
emplaca uma semana nos empregos, está sempre duro, e é meio galinha. Ele não tem a menor vocação para príncipe encantado e ainda assim você não consegue despachá-lo.
Quando a mão dele toca na sua nuca, você derrete feito
manteiga.
Ele toca gaita na boca, adora animais e escreve poemas.
Por que você ama este cara? Não pergunte pra mim.
Você é inteligente. Lê livros,revistas,jornais. Gosta dos
filmes dos irmãos Coen e do Robert Altman, mas sabe que uma boa comédia romântica também tem seu valor. É bonita. Seu cabelo nasceu para ser sacudido num comercial de xampu e seu corpo tem todas as curvas no lugar. Independente, emprego fixo, bom saldo no banco. Gosta de
viajar, de música, tem loucura por computador e seu fettucine ao pesto é imbatível. Você tem bom humor, não pega no pé de ninguém e adora sexo. Com um currículo desse , criatura, por que está sem um amor?
Ah, o amor, essa raposa...
Quem dera o amor não fosse um sentimento, mas uma equação
matemática: eu linda + você inteligente = dois apaixonados.
Não funciona assim. Amar não requer conhecimento prévio nem consulta ao SPC. Ama-se justamente pelo que o Amor tem de indefinível. Honestos existem aos milhares, generosos têm às pencas, bons motoristas e bons pais de família, ta assim, ó!
Mas ninguém consegue ser do jeito que o amor da sua vida é!
Pense nisso".

Arnaldo Jabor