Muitos acreditam que Newton na sua lógica reduziu o ser humano numa maquina biologicamente pensante. E muitos agem como se o fossem,e levam uma vida totalmente apartada dos conceitos espirituais. Ciência e fé tomaram rumos opostos, não se convergem mais para o bem do esclarecimento humano, existe sim uma empatia que chegar há doer os olhos quando lemos seus tratados explicativos da origem e destino da humanidade. Física, química, matemática, são matérias muitas vezes usadas para reduzir D'us num conceito abstrato e mitológico. Em contra partida existem muitos, que embora possuam seus diplomas em exatas e atuam na área como mestres, ou mesmo em pesquisas, não usam de tais "logicas", para colocar num plano inferior a visão de muitos a respeito do seu destino quanto ser humano. Sabemos que a química deve muito aos primeiros Alquimista, homens que se "purificavam" em seus laboratórios na sua busca pela pedra filosofal,da busca pelo elixir da longa vida, uma busca abstrata, porém com um forte componente da logica científica...mas como um Alquimista de fato observa o mundo?
Um alquimista vê o mundo como uma entidade viva, em constante mudança e movimento.
Esse movimento cria impressões que podem ser lidas tal qual uma linguagem. A Linguagem do Mundo.
Essa língua tem uma forma única de se expressar. É escrita e lida através de sinais.
Sinais que a Alma do Mundo deixou para cada pessoa.
Esses sinais que o alquimista lê mostram o que aconteceu, o que está acontecendo e o que poderá acontecer.
Para um leigo, esses “sinais” não são mais do que simples ocorrências
de fatos cotidianos, aparentemente sem nenhum significado oculto.
Porém, para os olhos treinados do alquimista, esses sinais são
mensagens da Alma do Mundo, auxiliando-o na realização da Grande Obra,
da Lenda Pessoal. São símbolos que formam tal qual um mapa do tesouro,
indicando onde estão as armadilhas, onde é seguro prosseguir e quais
ações são mais recomendadas.
Outro dom do alquimista é a transmutação das situações e das
circunstâncias. Devido a esse dom, o que parece ruim para as pessoas
comuns, para o alquimista é bom. Ele sabe que tudo tem um propósito e
que muitas situações são, na verdade, o contrário do que se pensa.
Um alquimista é desapegado de todas as coisas do mundo, pois sabe que
não o pertencem. Ele as toma emprestado e as devolve assim que sua
função foi cumprida. Pois Tudo é Uma Coisa Só.
Cada pessoa, por mais que rejeite, possui uma Grande Obra designada a
ela. Não só as pessoas, mas tudo possui sua própria Lenda Pessoal.
Todas as coisas caminham em direção à essa realização, mesmo que leve
uma eternidade para atingi-la.
A finalização da Grande Obra é única para cada um. Alquimistas bem
sucedidos aludiram à esse momento a criação da Pedra Filosofal, capaz de
transformar chumbo em ouro; e a criação do Elixir da Longa Vida, capaz
de curar todas as doenças e prevenir a morte.
Realizar a Grande Obra é a única obrigação dos homens.
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